Neste atual momento e embora tenha estado duas semanas de férias para não mais voltar ao local de emprego porque tudo terminou com um incêndio, eis que ainda não me encontro numa situação confortável em que possa dizer que estou como funcionário e com ordenado ainda da empresa ou fui despedido por motivos óbvios e já dei entrada no fundo de desemprego para começar a iniciar uma busca para iniciar nova etapa. Nada disto pode ser dito! Pois, complicação atrás de complicação com todas as burocracias!
Investigação, seguradoras, patronato, contabilidade e nós, os funcionários que agora nada podem fazer. Se por um lado e por motivos contratuais e de seguro ainda não podemos ser despedidos, por outro estamos sem ganhar e sabemos que chegando ao final do mês o ordenado que nos é devido não estará na conta. Existem sinais de que será despedimento coletivo mas existem prazos legais para tal e como já me encontro há mais de dez anos na empresa terei de esperar que passem setenta e cinco dias após o requerimento para podermos dizer que estamos despachados. Poderemos fazer algo antes mas com isso ficamos a perder também.
Ficando sem receber um, dois, três ou quatro meses porque não existe quem nos paga, depois sim começar a receber o subsídio de desemprego até encontrarmos algo novo e ficando em espera por um ano da indemnização e dos salários destes meses. No futuro poderemos ficar a ganhar mas agora custa pensar que ainda não existe uma base para nos orientarmos de certa forma pelos próximos meses, tendo de recorrer a poupanças e controlar os gastos porque na verdade não se sabem datas para podermos perceber que este passo está a terminar de certa forma para se seguir em frente, seja onde e como for.
Neste momento não ganho de lado algum, não tenho previsões para tudo ficar resolvido e não posso procurar emprego porque não me posso sujeitar a ser chamado a entrevistas e ter de explicar que não posso assinar contratos devido ao que ainda tenho em vigor, ao que tenho para receber e ao seguro que ainda nos prende à empresa.