Não fazer nada não é bom!
Existem momentos de mudanças forçadas em que depois percebemos que queremos fazer várias coisas ao mesmo tempo para aproveitar tempos de alteração de forma positiva. Aconteceu isso com o surgimento do Coronavírus em território nacional. Todos, ou quase todos, tivemos de alterar o nosso dia-a-dia em autênticas reviravoltas e de início parecia que a intenção era aproveitar o tempo ao máximo. Acordar e fazer tudo, criar e inventar, ocupar todas as horas com o que estava por fazer há algum tempo. Primeiras semanas foram assim, todos os dias vividos de forma efusiva porque existia a necessidade de nos ocuparmos dentro de casa ao longo de semanas seguidas, aproveitando para fazer o que ficava geralmente para trás e também para aproveitar todas as horas disponíveis com o que gostamos de fazer em casa a solo ou acompanhados.
E depois quando a magia passou? Porque a verdade é que já ninguém está a suportar de livre vontade este enclausuramento, por muito que se goste de estar em casa. Todos já estamos cansados de inventar, de estar fechados, existindo vontade de sair, de ver pessoas, enfrentar a rua de novo e ver sociedade em movimento. Já não há pachorra para ler, ver televisão, fazer e inventar novos pratos, conversar pelas redes sociais, ...