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O Informador

Mato (des)cuidado

O Verão surge e consequentemente os incêndios ganham proporções elevadas e este ano as coisas não têm sido fáceis. No entanto se passarmos por determinados locais continuamos a ver zonas habitacionais com mato e mais mato em volta sem que os proprietários dos terrenos limpem o arvoredo transformado em matagal em torno das duas casas que por sinal ficam em zonas próximas da floresta que se tornam assim ainda mais propicias a que aconteça alguma coisa. 

As pessoas ao longo dos anos não aprendem que antes que o tempo quente comece devem, deviam ter mesmo a obrigação sob pena de multa, de limpar as suas propriedades para se prevenirem contra os incêndios que acontecem maioritariamente ao longo do Verão? Quando as coisas estão a arder todos falam que o Estado não limpa e que as florestas estão ao abandono sem estradas de passagens largas para ajudar a estancar as chamas, no entanto em áreas privadas o tema repete-se e muitas vezes são esses mesmos proprietários que não limpam o que é seu que quando estão em risco falam dos terrenos públicos do lado. Pois, o mal está aí! Percebem que os outros não estão limpos mas passam anos sem uma verdadeira recolha de lixo e limpeza pelo que é seu, fazendo com que quando o fogo começa leve tudo sem andar a escolher entre propriedades públicas e privadas. 

As pessoas têm de limpar os seus terrenos, quer estejam em zonas rurais ou urbanas, a função de cada um é cuidar das suas coisas porque seja pela natureza ou por crime, um incêndio começa quando menos se espera e não termina com a facilidade com que se inicia. Limpem, existem por ai muitos terrenos junto à estrada nacional com mato seco que é um autêntico barril de pólvora pronto a ser hasteado e a levar tudo de seguida. Não percebo se as pessoas não olham para o que é seu ou se continuam com o pensamento de que as coisas más só acontecem aos outros. 

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