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O Informador

Margarida Rebelo Pinto volta a falar de amor

Mais um ano e mais uma vez Margarida Rebelo Pinto volta a lançar um novo livro para ser vendido em debandada na época do Natal. De novo, e como não podia deixar de ser, o Amor é o trunfo da autora que escreve, escreve e escreve, mas que não sai do mesmo tema.

Margarida é a autora nacional que mais vende, mas custa-me a acreditar o que as suas leitoras encontram nestes livros que não passam de cópias atrás de cópias, sempre com os mesmos temas como base e onde só mudam os protagonistas e a forma como mostra o embrulho.

Revelo que nos tempos de adolescência li Alma de Pássaro como se não houvesse amanhã, mas vendo o que a autora tem apresentado ano após ano, não me imagino a comprar um dos seus mais recentes livros para passar as minhas horas de leitura à sua volta. Ainda para mais quando gosto de algo que me faça companhia e me leve a pensar, podendo também ver as cenas retratadas, coisa que não me poderá acontecer nestes exemplares de escrita porque quando tiver a conhecer as personagens amorosas, já me encontrarei a ler o final da bonita história sem ficar a aprender nada a mais do que o que já sabia.

Enquanto se venderem este tipo de livros como se não se pudessem comprar outros melhores, não existirá volta a dar e as boas obras continuarão a ficar nas estantes das livrarias à espera que o pequeno público que as lê as vá buscar. O problema aqui não está na Margarida que escreve o que as suas leitoras querem ler, o problema está mesmo em quem lhe compra os livros amorosos e a tem elevado ao patamar onde se encontra.

Gostaria de deixar uma sugestão à autora... Porque não pensar em escrever algo onde o Amor não seja o grande protagonista?! Talvez seja difícil!

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