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O Informador

Malvado Tomás Noronha

Ano sim, ano não, mais coisa, menos coisa, José Rodrigues dos Santos avança com um livro onde Tomás Noronha arrecada o protagonismo. No primeiro tudo gosta, no segundo todos gramam, ao terceiro começa a enjoar e do quarto em diante já não existe paciência por tudo ser mais do mesmo em torno da vida do historiador que entre a profissão, a investigação e o drama da doença da mãe vai andando a viajar pelo mundo em busca de um mistério romance após romance. 

Embora seja fã da escrita do jornalista, tenho a confessar que os meus livros preferidos do José são O Anjo Branco e A Filha do Capitão, ambos sem a intromissão de Tomás Noronha. Será que o autor que não vai largar assim tão facilmente a sua personagem preferida não consegue pelo menos remodelar esta figura para a tornar muito mais sustentável e real, fazendo pelo menos que a sua vida siga em frente e dando-lhe um novo rumo?

Espero sinceramente que em 2017, quando prevejo que uma nova narrativa com o Noronhazinho seja lançada, as coisas já estejam bem diferentes porque se tudo continuar dentro do estilo dos últimos não existe grande volta a dar com a falta de paciência para as correrias do historiador em busca de um segredo bem escondido algures no mundo. 

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