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O Informador

Malvada dor de dentes

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Chegou de mansinho, numa manhã nublada quando as janelas ainda se encontravam fechadas e o lençol tapava um corpo nu. Palpitou sem ter avisado no dia anterior que iria aparecer e logo que se fez sentir percebi que estava lixado. O inesperado não era uma coisa boa, sendo uma ligeira dor de dentes que poderia ter passado ao longo do dia, mas não, permaneceu numa véspera de fim-de-semana para se prolongar nos dias seguintes. Alegria de ser sexta-feira não foi, sendo esta sensação inesperada mais um peso que ficou para durar, mesmo que o pensamento inicial fizesse força para que tudo passasse rapidamente.

Uma dor de dentes ligeira permaneceu, durou e não desapareceu como era esperado. Surgiu naquela manhã para me acompanhar ao longo de praticamente quatro dias, uma vez que nada passou e no primeiro dia da semana seguinte, a segunda-feira, o dentista estava ausente do consultório. 

Somente ao quinto dia, como se tivesse a contar pelos dedos para que tudo terminasse, lá consegui resolver o problema da dentição que aparece sem aviso prévio e leva a que o individuo que tenha o azar de obter tal visita a ficar sem paciência para fazer uma vida normal, porque mesmo não tendo sido uma dor forte, a sensação de picagem anda sempre a servir de dama de companhia ao ser que a recebeu. 

Uma dor de dentes não se deseja a ninguém, nem mesmo a quem nos quer menos bem!

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