Libertação da máscara
O próximo Domingo, dia 12 de Setembro, será o último dia em que o uso de máscara é obrigatório para se circular ou estar em locais ao ar livre. A questão que coloco é somente uma... Não é cedo para se retirarem as máscaras quando ainda esta semana continuaram a surgir surtos em certas zonas do país precisamente pela falta da máscara em convívios de grupo?
Com esta decisão parlamentar a ser aprovada também pelo Presidente Marcelo, a partir da próxima Segunda-feira a máscara já não é obrigatória ser usada na rua, no entanto as nossas amigas faciais têm de continuar a fazer parte do nosso dia-a-dia, uma vez que para se entrarem nos estabelecimentos e locais mais fechados a sua utilização continua a ser necessária, o que do meu ponto de vista vai causar alguns problemas dentro do tira e coloca onde a rejeição acontece.
Já sabemos como certos cidadãos gostam de se fazerem esquecidos perante o uso da máscara ao longo dos últimos meses, existindo a necessidade de serem avisados para a sua colocação, agora com a nova medida do tira e põe para se entrarem nos locais, o «esquecimento» tenderá a acontecer de forma mais notória e a fraca educação que convive com certos indivíduos irá fazer-se sentir junto de quem trabalha diretamente com o cliente e até com as próprias autoridades quando o pedido de colocação acontecer na entrada nos locais.
O uso de máscara deixa de ser assim obrigatório ao ar livre, no entanto continua a ser recomendado e ninguém pode impedir o outro de utilizar a sua máscara onde quiser, uma vez que a mesma convém estar presente nas nossas vidas para a proteção social continuar a acontecer. Quanto a mim confesso que em locais mais movimentados irei por uns tempos manter a máscara, o que não acontece quando me sinto mais sozinho mesmo em locais ao ar livre onde me liberto do pano protetor. O meu pensamento para já é manter a linha do que tenho feito, retirar quando existem menos pessoas mas em locais movimentados manter porque mesmo estando vacinado não me está nada a apetecer ter resistido ao vírus durante mais de ano e meio e agora nesta fase ter de o adotar.