Ainda estamos em Agosto, mesmo no final, mas ainda é Agosto, e seguindo a linha meteorológica dos últimos meses, andamos com uma instabilidade no tempo que é obra.
Acordamos de manhã e o sol aparece escondido, entre um nevoeiro que por vezes desaparece de forma rápida para que sejamos levados a sair de casa em modo Verão, porque o calor em menos de nada aparece para que se desfrute de um tempo quente, daquele em que apetece ficar estendido na toalha pela praia ou à beira da piscina. Depois, do nada, surge um vento que nos deixa de orelha arrebitada e a pensar «ainda bem que não fui para a praia, porque já estaria a gramar com banhos de areia». Do calor para um vento terrível, quando não surgem uns pingos sabe-se lá de onde e com alguma força. Que tempo é este que no espaço de minutos altera entre Verão, Outono, Inverno e Primavera para voltar a arrebitar com um sol extremo ao mesmo tempo que o vento sopra e a água que escorre pelas ruas continua a passar?
Por estas alterações da nossa querida meteorologia é que ando sempre com casaco, daqueles mais finos e impermeáveis e um chapéu de chuva no carro, não vá o tempo fazer das suas e ficar alterado de um momento para o outro.
Vamos tentar ter cada vez mais cuidado com o que fazemos ao nosso planeta. Se todos fizermos uma retrospetiva para uma ou duas décadas atrás percebemos que as mudanças climáticas têm sido bastantes e vinte anos não é assim tanto tempo para que estas alterações aconteçam assim de forma tão drástica e sentida por todos. Nós somos os culpados por isso e a tendência, se as consciências não se alterarem de forma bem rápida, não é de melhoria, bem pelo contrário. Pensemos no presente e no futuro de todos, do nosso e de quem por cá ficar, que não será fácil se os problemas do planeta continuarem a surgir em catadupa como tem acontecido.