Fins-de-semana que pesam
Atualmente trabalho com horários rotativos e ao longo dos sete dias da semana, com folgas também elas rotativas. Se já o tinha feito durante dez anos, parei por doze meses quando encontrei um horário apelidado de normal, e agora há mais de um ano voltei a ter os fins-de-semana como dias de trabalho na minha agenda e o pior é que foi por opção própria.
Tudo parece correr bem numa forma inicial e neste caso o ambiente em equipa contribui para levar as coisas em diante, no entanto quando venho de uma folga ao Domingo, a Segunda-feira consegue ser um dia tão pesado que custa a passar e onde os pensamentos são encaminhados para a ideia de que tenho de sair e procurar um trabalho com horários normais. Agora sempre ou quase sempre, a ver mais de meia sociedade a desfrutar dos Sábados e Domingos, ter as pessoas próximas em casa nesses dias e perceber que os meus dias de pausa calham justamente quando todos estão a trabalhar é frustrante e acaba por desgastar.