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O Informador

Férias pelos Santos

Recém chegado ao meu segundo emprego, eis que sou surpreendido em semana de Santos Populares com mais de metade da equipa de férias. Sim, é verdade, a maioria dos novos colegas tirou uns dias de pausa, aproveitando o feriado da próxima Quinta-feira, 15 de Junho, e estando assim por casa a 13, já que quase todos vivem pela zona de Lisboa e como onde trabalhamos hoje não é feriado, aproveitam assim um dia de férias para ficarem com a família e festejarem noite dentro estes dias de Santo António. 

Ao longo de dez anos por onde trabalhava sempre era complicado marcar férias e se dois quiséssemos um dia que fosse de pausa ao mesmo tempo que outra pessoa já era um grande problema, tendo alguém que ceder e mudar a sua opção. Agora chego a uma nova empresa e percebo que marcar férias parece não ser um problema para ninguém. Tirar dias ocasionalmente para aproveitar feriados e conseguir prolongar fins-de-semana é uma realidade, ao contrário do que estava habituado. Não podia sequer pensar porque se quisesse tirar uma Segunda por ser feriado à Terça, por exemplo, tinha de trocar folgas se alguém cedesse porque disponibilizarem dias era sempre complicado. Não podíamos ficar com dias livres quando marcávamos férias em Outubro para o ano seguinte - onde isto acontece? - para ir tirando. Nada, tínhamos de marcar os vinte e dois dias e seriam gozados nas datas marcadas, sem dar para alterar. Agora deparo-me com uma realidade que pensa nos funcionários e no seu bem-estar. Na empresa pela qual trabalho atualmente podemos marcar férias uns dias antes de nos ausentarmos, marcar os dias que queremos e sem existirem restrições de períodos obrigatórios.

As empresas que pensam nos seus trabalhadores conseguem ter mais a ganhar com quem emprega que as que optam por acreditar que todos terão de ser tratados como meros funcionários que têm somente uma obrigação e nada de regalias a seu favor. Por vezes existem males que chegam por bem e até agora acredito que o final antecipado da anterior empresa só me fez embarcar num novo desafio que me tem dado satisfação perceber que existem empregos onde nos sentimos bem após dez anos a dar tudo numa empresa que pouco valorizou os seus funcionários. 

 

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