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Gosto de ver estas vozes que se levantam sobre o feminismo, apoiando uma luta para com a igualdade de género onde direitos e deveres têm de ser iguais para ambos os sexos. No entanto tamanho alarido por vezes acaba por ser em demasia e existem casos e mesmo atitudes que criam o efeito inverso ao pretendido. 

«Somos mulheres», sim são mulheres e os homens são homens. Há que lutar por novas oportunidades, mas afirmar constantemente que se deve continuar a querer fazer mais e mostrar que nem é de igualdades que se fala em certos temas mas sim de superioridade. Afinal de contas ser igual é a vontade ou ser mais que o sexo oposto é o objetivo?

Fazer o que tanto criticam não me parece lá muito bem, para mais numa sociedade onde ainda existem diferenças, não digo que não, mas este pisar repetitivo no mesmo tema do feminismo diariamente com todos os temas sociais a servirem para se comentar e lançar novo debate acaba por mostrar precisamente o contrário do que querem. Feminismo em demasia tem mostrado que ao andar consecutivamente a seguir a mesma linha consegue-se acabar por provocar a ideia de que essas mesmas pessoas se continuam a sentir inferiores aos homens. Se a sociedade é o que é com as diferenças a prevalecerem não há que lhes dar destaque, mas sim fazer com que as coisas mudem. Bater constantemente no tema, fazer alarido e criar chamadas de atenção de forma sucessiva cansa e cria exaustão para com as vozes que se elevam por este tema, como em qualquer outro. 

É bom que estes debates públicos existam para que a sociedade se continue a transformar e a igualdade esteja cada vez mais próxima mas picar o assunto dia após dia no meu ponto de vista só mostra a falta de confiança individual para fazer as coisas sem ter que criar barreiras para se destacar. É necessário ser livre, viver o que é seu e consoante as suas vontades, lutando por objetivos, mas tanta valorização só mostra a não acreditação própria de cada um para com a mudança.

Por vezes o silêncio faz mesmo mais que mil palavras e neste caso agir sem reclamar um estado de graça seria uma atitude tão mais capacitada para algumas feministas armadas em heroínas. 

 

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