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O Informador

Eutanásia

Uma questão que voltou ao pensamento através da leitura do livro Onde Estavas Quando Criei o Mundo?, da autoria de Artur Ribeiro, foi a eutanásia. Estará o nosso país atrasado em relação a várias comunidades mundiais sobre esta questão da morte por vontade própria e com recurso a ajuda hospitalar? Claro que sim!

A opção ao recurso à eutanásia já deveria ser de novo debatida entre a nossa classe política para que a eutanásia começasse a ser uma possibilidade num futuro próximo entre nós. Existem países em que a eutanásia é possível somente entre pessoas que sofrem fisicamente com doenças que causam dores agudas, sem qualquer possibilidade de melhoramento. Mas também existem países em que a eutanásia é feita de forma muito mais ampla e nesse caso já não consigo concordar. Aceito e sou defensor que o direito de escolha à morte programada deve e possa ser uma realidade, no entanto existem casos e casos, sempre a ser debatidos entre médicos, pacientes ou caso o paciente esteja praticamente em morte cerebral, com a família mais próxima e responsável pelo utente. Entregar uma vida à morte não é o suficiente para aceitar a eutanásia, devendo existir uma forte lei com bases e sem qualquer modo para que erros aconteçam. Pessoas que sabem que irão morrer devido a alguma doença prolongada e sem qualquer hipótese de cura têm o direito de recorrer à eutanásia mas só mesmo quando dores insuportáveis e momentos de desespero comecem a surgir. Jovens menores não podem sequer ter direito de escolha, estando nesse caso nas mãos de pais e entidades hospitalares o dever de escolha com o consentimento do menor caso esteja consciente em alguns momentos.

A eutanásia é um tema complicado e estou para aqui a falar mas sei que só passando pelos problemas é que poderemos ter uma consciência total do que deveria ser ou não feito em determinada situação que é sempre um caso específico e único.

Neste momento sou defensor da eutanásia com conta e medida, amanhã não saberei!

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