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O Informador

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Muitos irão voltar a reagir contra o que vou partilhar, no entanto tenho de regressar ao tema dos escuteiros que andam por ai de noite, sem coletes refletores.

Falei em tempos nos grupos de crianças que circulam de noite sem um adulto por perto e de não compreender os pais e encarregados de educação que colocam os menores nestes grupos que passam fins-de-semana a fazerem muitas vezes provas físicas no mato, com chuva e frio, quando depois são tão preocupados que os têm de deixar praticamente na porta da sala de aula para que não andem uns metros a pé e corram riscos a atravessarem a estrada. Agora falo de jovens mais velhos que não têm a ideia básica da importância de serem visíveis perante os condutores que por eles passam. 

Há dias, numa estrada com pouca iluminação, e sem qualquer aviso, deparo-me com um grupo de jovens a pé, sem qualquer sinal ou colete refletor no elemento da frente. Existia um colete sim, mas numa das pessoas que ia mais no centro do grupo e que levava ainda um casaco por cima, tapando parte do colete, o que acaba por não lhe valer de muito. Primeiro esse elemento, ao ser o único com refletor, deveria ir na frente, sendo que todos deveriam levar coletes. Ao não levarem coletes podiam pelo menos levar uma lanterna na mão, mas nem isso existia naquele grupo. Se a estrada pouca luminosidade tinha, se iam no escuro e sem identificadores, como queriam ser vistos? Dei pelos jovens quando as luzes do carro se aproximaram do primeiro rapaz que ia na frente e percebi que em fila lá circulavam, mas antes disso nada me fez ter um maior cuidado porque não existia forma de antever o que iria surgir, para mais num caminho onde não existe passeio, circulando o grupo por cima do traço que divide a estrada da vala. 

Perante isto, volto a dizer, que não compreendo os pais que colocam os seus filhos bem pequenos nos escuteiros. Sei que quem começa gosta e segue no grupo, mas os escuteiros é daqueles grupos que acredito não conseguir entender por me deparar com falhas que para mim são graves e perante as quais não sujeitava um filho e não apoiava alguém que fosse próximo a colocar os seus filhos nos escuteiros. Transmitem valores e ensinam os miúdos a criar laços, a viverem em comunidade, partilhando, desenrascando, convivendo e ajudando, no entanto os riscos também existem e colocar numa balança o bom não conseguiria compensar o mau. 

Atenção que existem grupos e grupos. Talvez tenha tido maus exemplos por onde passo e acabo por me cruzar, essencialmente de noite, com elementos de escuteiros que circulam pelas estradas nacionais! São nestes exemplos em que me baseio para poder comentar, acreditando que a maioria tem outro tipo de cuidados e formas de trabalho!

 

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