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Existem pontos do decreto sobre a quarentena quase obrigatória que não estou a entender e que parece que metade da sociedade ainda nem se preocupou. As medidas de prevenção foram lançadas, os pedidos para se ficar em casa reforçados, estabelecimentos foram encerrados para só ficarem os necessários para o abastecimento alimentar, farmácias e serviços. E a questão que se impõe recai sobre os ordenados de quem foi enviado para casa sem perceber em que condições é que isso acontece.

O Governo mandou os patrões enviarem os funcionários para casa mas não explicou como é que os mesmos vão pagar os ordenados aos colaboradores. Todos sabemos que existe uma grande parte das empresas nacionais que vivem com a prestação de serviços diários onde o dinheiro roda de forma rápida. Serviço feito, serviço pago, dinheiro para poder pagar gastos e ordenados. As coisas funcionam em muitos casos assim. Então agora com o país parado, como é que essas empresas conseguem ter fundos para que os ordenados não faltem?

Quem fica responsável pelo financiamento rápido das empresas que vão passar dificuldades? De onde vem o dinheiro? Vamos todos para casa em que condições? Férias? Ordenados a serem pagos de forma normal sem surgir lucro? Em que ficamos num momento em que além da saúde, também nos sentimos frágeis em termos económicos sem saber que garantais o país nos fornece para acreditarmos que estar em casa além de nos proteger do coronavírus também nos fornece garantias que daqui a umas semanas o poder de compra de bens essenciais para sobrevivência não falta?

Sei que todos queremos sentir proteção e estar de quarentena neste momento é o ideal, mas ao mesmo tempo é necessário saber como toda esta situação laboral será resolvida, uma vez que todos sabemos que não será em catorze dias que tudo se modificará. É necessária uma explicação e uma lei formada sobre ordenados, baixas, quarentenas obrigatórias e não assumir que quase todos ficam em casa sem se perceber como resulta todo o processo durante e depois do Covid19.

Neste momento, se alguém me conseguir esclarecer agradeço, porque sinto, tal como a maioria, que andamos num navio à deriva onde a preocupação com a saúde existe, agradecendo por isso, mas onde as laterais estão prestes a meter água por todos os lados. 

 

 

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