Ia a conduzir na minha pacata vida, após as horas de trabalho a caminho de casa, e eis que de um momento para o outro, em plena noite, mesmo colado a mim ouço o som bem conhecido das buzinas da GNR e as luzes azuis a se refletirem nos espelhos e vidros do carro. Logo o pensamento naquele micro segundo de susto é só um... Que raio fiz eu para me mandarem parar?
Afinal não fiz nada, somente os agentes do veículo devem ter recebido alguma passagem de informação e no exato momento em que lançam o alarme ultrapassam-me e ganham velocidade pela estrada fora para não mais os ver. Certo que foram à vida deles, mas o susto ficou mesmo comigo que até devo ter dado um salto do banco numa estrada sem veículos e onde até o luar ficava para trás das costas.
Do susto não me safei, mas pelo menos não mandaram parar para pedirem todos os documentos e mais alguns com aquelas questões habituais de quando nos mandam parar, para mais de noite que na volta até o teste do álcool deveria ter de fazer.