E este frio...
E este frio que chegou, sem quase se fazer avisar, transformado num género de tempestade cujo nome tanto poderia ser Dora como Ezequiel, que nada de interesse se me suscitaria. O que queria era mesmo não sentir estes ventos gelados que chegam, enfrentam o calor corporal como se quisessem travar uma luta inglória onde terminam vencedores e nos deixam gelados, de cima a baixo, do físico ao consciente.
Oh que frio ventoso e intemporal é este que nem sequer foi convidado mas que nos veio atrapalhar a nossa tão complicada vida no final de 2020, como já se não nos bastassem todos os males sofridos neste ano recheado de desaires e lançamentos inoportunos de trapalhadas e empatadores da vida alheia.
Frio que vai e vem, temperaturas que sobem e descem como bem lhes apetece e nós, os benfeitores do destino, a aguentar com esta cagada adjudicada pela natureza para se juntar a todas as outras que surgiram por força das leis naturais e muito por culpa da estupidez e incompetência de todos os humanos, os que pensamos tanta vez pelo bem estar do nosso umbigo no presente e deixamos de lado a vontade de um futuro melhor e de qualidade para os que virão habitar este planeta.
Frio tão frio e cada vez mais gelado por nossa culpa, certo que não te convidei de forma direta mas como tantas outras coisas não te fizeste rogado e surgiste na minha vida. Coitaaaaaaaaaaaado!