O sábio e antigo ditado popular de que «é Carnaval e ninguém leva a mal» não faz de todo parte dos meus rascunhos nesta altura do ano.
Podem vestir as vossas farpelas e sair à rua para se divertirem com a encarnação de personagens animadas, matrafonas e vestidos de animais fofinhos, assumindo o que não são por uns dias, mas longe de mim, meus caros, longe de mim, principalmente se andarem com ideias onde a sujidade e o álcool em demasia são o grande forte para se desculparem dos vossos males por estes dias animalescos.
Se existisse uma possibilidade onde pudesse escolher «saltar o Carnaval» podem querer que seria mesmo isso que faria. Por uns quatro dias ficaria congelado de bom grado para que não tivesse de assistir a tanta vergonha alheia de muitos que se revelam por esta altura, com muito desejo para se apresentarem como adorariam estar na vida sem coragem.
Poderei dizer que sou anti-Carnaval, mas não é esse o caso de forma total. Quem gosta que se divirta no seu espaço, quem não gosta (como eu) que seja respeitado! Com respeito alheio todos são tão mais felizes e tudo pode continuar neste nosso país de tradições que vão sendo alteradas a pensar no que é feito internacionalmente.