Despertador, para que te quero?!
De há uns dias para cá, porque talvez tenha andado a descansar o suficiente, o despertador do telemóvel quase que pode ser desativado. A razão? Uns minutos antes do seu toque já a minha mente faz o favor de acordar, começar a trabalhar, bater à porta das pálpebras para que acorde e fique quieto, em «modo avião», à espera que as 07h00 cheguem com a ajuda do irritante toque do alarme que me faça levantar para que a partir daí exista a noção que é tempo de despachar e me pôr a andar.
Ando a acordar antes do toque do despertador, o que por um lado é bom porque ao abrir os olhos e olhar para o ecrã do telemóvel percebo que ainda posso ficar mais uns minutos deitado há espera que a hora exata chegue para começar o dia. Por outro não é assim tão aceitável perceber que posso dormir mais um pouco e acabar por ficar acordado na ronha, desperdiçando uns valiosos minutos de sono.
A par de tudo isto existe um fenómeno meio estranho que só acontece num dos dias de descanso, o Sábado. Então não é que no primeiro dia do fim-de-semana também acordo por volta das 07h00 e nesse dia nem tenho um despertador prestes a tocar logo de seguida? Deito-me normalmente na Sexta e depois ando a acordar cedo como se o cérebro me quisesse obrigar a ir trabalhar, o que já não acontece com os Domingos, onde consigo dormir até mais tarde sem qualquer tentativa para acordar.
A continuar assim já pareço aquelas pessoas que com a idade vão dormindo menos e acordam automaticamente nos horários exatos sem chegarem atrasados onde quer que seja. Não sou de chegar atrasado e não acho qualquer piada a quem o faça, mas tenho sempre usado despertadores para acordar a tempo e horas, o que parece estar a ficar ultrapassado no tempo. Coisas que se atingem estranhamente aos trinta!