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O Informador

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Título: Decidi Viver no dia que soube que ias Morrer

Autor: Margarida Matos

Editora: Chiado Books

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Maio de 2022

Páginas: 164

ISBN: 978-989-373-638-8

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: No fundo, era uma questão de tempo. Sempre disse e não quis ver o que estava à frente dos meus olhos, não sei ser de outra forma, não me sei dar pela metade, não sei amar sem dar tudo, sem querer tudo, e o que sempre quis de ti foi só isso: que não me amasses pela metade , que realmente me amasses e não me digas que era apenas falta de coragem, quando se ama não há medo que resista, porque, no final do dia, o que conta é o amor, é amar.

Vou guardar na memória a forma como estivemos hoje, a forma como nos amámos, nos tocámos e não nos largámos o tempo todo, vou guardar a memória de ti dentro de mim quente e molha­do, e guardar a memória de estar deitada no teu peito e ouvir-te dizer: “podia acabar agora o mundo que morria feliz!”

 

Opinião: Decidi Viver no dia que soube que ias Morrer relata a história de amor, do presente para o passado, contada por uma mulher que acreditou no final feliz ao lado do amor que lhe bateu à porta. O tempo, os constrastes da vida e as perturbações com que todos vivemos atualmente acabaram por mostrar que aquele final feliz idealizado e pelo qual se lutou através de palavras, gestos e significados acabou por não conseguir acontecer. 

É através de uma escrita quase poética que Margarida Matos chega junto do leitor com este seu romance que se apoia recorrentemente na mágoa pelo sentimento de perda quando se procura ter o grande apoio ao lado em momentos essenciais da vida. Em Decidi Viver no dia que soube que ias Morrer, a esperança no êxito da união é um facto aliado a sucessivas súplicas de amor que existem mas que nem sempre conseguem ser passadas em partes iguais por quem se deseja mutuamente. Os pedidos para seguir em frente, não desistir sem deixar, não sem antes tentar mais uma vez são uma constante neste romance que mostra a capacidade que existe para se acreditar que o tempo consegue resolver o que já vai mal, mesmo que vários pontos deixem antever um final antecipado.

 

Amar o próximo sem que exista amor próprio e acreditar que receber pela metade é o correto não funciona e um dia, quando a necessidade dos obstáculos surge, a metade que nem sempre se conseguiu superar desaparece, deixa o seu lugar vago e parte sem deixar rasto, deixando sim a mágoa e a memória em quem acreditou que ao seu lado podia acabar agora o mundo que morria feliz.

Um romance escrito na primeira pessoa, com base na verdade dos sentimentos através de memórias exatas sobre o tempo, esse grande aliado, e com uma eficácia poética nas palavras que embalam o leitor por uma viagem a dois, por vezes a três, que sem surpresas termina com a descoberta do amor próprio que ao existir sempre consegue dar a volta para que se volte a acreditar em finais felizes. 

A verdade é só uma, só o amor, o verdadeiro amor próprio, nos pode salvar e sem ele por muito que se tente não se consegue chegar a lugar algum. 

 

Se ficaste com curiosidade, encomenda já o teu exemplar de Decidi Viver no dia que soube que ias Morrer, de Margarida Matos

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