Confianças a mais
Pessoas calmas e tranquilas são bem-vindas à minha vida. Já aquelas que se acham as últimas gotas da garrafa e as estrelas que encontram supostas amizades em todo o lado podem ficar de fora do meu radar.
Odeio quem após conhecer já se acha fazer parte dos meus conhecidos mais próximos. Pessoas comuns e de bem com a vida não o fazem por existir consciência, mas os outros acham que as amizades são formadas com um simples «Olá!» estridente e que logo me deixa de pé atrás.
Primeiramente não sou fácil a criar novas relações, gostando de analisar comportamentos e modos antes de deixar que entrem um pouco na minha vida. E depois porque existe um espaço bem assumido da minha parte para com o abuso inicial, como se fossem os meus melhores amigos.
Gosto muito de olhar, analisando e percebendo se aquela pessoa poderia um dia fazer parte do meu núcleo restrito de quem gosto de manter por perto. Raramente me sinto enganado perante as primeiras impressões que retiro sobre as primeiras análises que faço, não existindo falhas nesse ponto. Quando percebo que logo de início as pessoas esticam a pastilha ficam logo de fora das possibilidades, mostrando até por vezes uma forma mais séria e arrogante da minha parte para cortar logo o mal pela raiz.
As confianças são entregues e não exigidas, como tal não estiquem a corda quando a mesma já está curta pela intuição. Para terem espaço têm de saber estar com o tempo e ai sim poderem ganhar o que de melhor poderei ter para entregar e partilhar a quem me quer bem e está dentro do perfil de pessoas com quem gosto de me relacionar.
Como se costuma dizer, «Confiança demora anos para a ganhar e segundos para a perder!».
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