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O Informador

Café derramado nos livros

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Infelizmente no momento não me veio à lembrança o de fotografar o momento posterior ao acontecimento, mas hoje revelo, mesmo que a imagem não seja minha e não mostre assim a realidade, o meu acidente caseiro, querendo contar-te que um dia destes, após o jantar, tirei um café e fui, como quase que habitualmente, desfrutar da quente bebida sentado na cama do quarto. Só que o inesperado aconteceu e no momento de pousar o copo, eis que o mesmo, de forma inusitada, deslizou para o lado e enchi a mesa de cabeceira de cafeína.

Ah pois é, de um momento para o outro tinha tablet, candeeiro, chaves e mais de uma dezena de livros, dos mais de trinta que estão em espera, molhados de café. Bem que tentei rapidamente limpar, sabendo de antemão que dos livros muito dificilmente conseguirei um dia retirar as manchas que se fixaram pela área superior das páginas, como se agora fossem um livros que podem ser apelidados por vacas manchadas, ou melhor, livros manchados.

Acabei por não beber café, fiquei com a mesa de cabeceira limpa, tal como parede e chão, mas com os livros com uma nova cor em certas áreas. Sabes bem como sou esquisito com os livros, não sabes? No entanto desta vez até vi a situação de forma tranquila, resolvi o mal que já estava feito e pelas próximas semanas e meses os manchaditos começam a ser lidos e viajam até aos seus lugares finais ao longo das estantes que estão pelas paredes. Como se costuma dizer, não vale a pena chorar após o leite derramado, desta feita, o café.

Neste momento o que acontece é que ao estar a escrever, mesmo ao lado da mesa de cabeceira, o cheiro a café que os livros emanam parece fazer-se sentir, mas talvez seja mera criação do pensamento. O que vale é que sou apreciador de café, não viciado, mas quase, como tal o aroma acaba por ser altamente suportável.

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