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O Informador

Barulho da Vizinhança

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No ato do crescimento, quando o mesmo acontece dentro de um seio familiar normal e com regras sociais bem definidas, vais percebendo que existem horários para tudo e que as regras de bom civismo são para serem respeitadas. No entanto e como bem sabemos nem todos seguimos o mesmo bom senso perante o respeito para com os outros e quando o incómodo acontece o pensamento que logo surge é sobre a falta de cuidado de uns para com os outros.

Viver em prédios ou vivendas germinadas é sempre mais do mesmo. Volta não volta lá vem barulho a mais por quem se esquece que os outros existem e pretendem obter descanso quando são horas para tal. Vivo num apartamento com vizinhos de ambos os lados e por vezes acaba por ser algo incómodo o barulho que uns e outros fazem por não terem a capacidade de perceber que nem todos vivemos acordados até altas horas da noite.

Quem chega a casa a desfilar de saltos pela noite dentro de um lado para o outro como se estivesse na passerelle só pode esquecer que vive numa sociedade, faltando aquele cuidado para com o barulho que o tac-tac-tac faz durante aquele silêncio da noite. Depois existem também os que optam por alterar os móveis da casa perto da meia noite, não se percebendo a razão, já que este ponto também é uma constante. Andam estas pessoas a mudarem a decoração e o local dos móveis semana sim, semana não? E os que em plena noite optam por baixa as persianas das janelas como se estivessem numa autêntica aflição num autêntico capum? Isto sem esquecer as noites de anedotas ou cantorias quando alguém bebe um pouco a mais ao jantar. 

Vizinhança com paredes coladas é sinal de barulho, podendo o mesmo surgir de baixo, dos lados ou de cima, num autêntico "à vontade do freguês", quando e do modo como bem entenderem e sem se lembrarem de que existem horários onde o silêncio deve ser respeitado para um bem comum.

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