Diretamente da literatura húngara do século XX para Portugal do século XXI, chega até nós através da Guerra e Paz Editores a obra de Antal Szerb, Viajante à Luz da Lua. Num romance entre o amor e a morte com Itália como pano de fundo, esta obra que foi traduzida por vários países chega finalmente a Portugal e até mim.
Irei pelos próximos dias conhecer as vivências de Mihály por Itália numa aventura que começa como uma escapadela romântica para acabar por se transformar em momentos de solidão e de auto descoberta sobre a presença de um ser no universo e perante uma vida que o enfrenta no dia a dia.
Agora que já sabem o que irei ler a partir daqui, fiquem com a sinopse para quem sabe vos adoçar o apetite para me acompanharem nesta leitura...
Mihály, um homem de negócios de Budapeste, vai passar a lua-de-mel em Itália com a mulher, Erzsi. Os problemas começam na primeira paragem, Veneza, mas é em Ravena que um antigo amigo de Mihály perturba o casal com histórias do passado.
Ao perder o comboio para Roma, Mihály foge da mulher e vagueia pelo país, numa viagem de autodescoberta. Dividido entre o desejo e o dever, o que quer e o que os outros esperam de si, a boémia da adolescência e as responsabilidades de adulto, Mihály reencontra os seus fantasmas e questiona o sentido da vida.
Amor e morte cruzam-se neste romance trágico-cómico de 1937, uma obra-prima do húngaro Antal Szerb, traduzida em diversos países, e que chega finalmente a Portugal.