Atual leitura... Não Vou Chorar o Passado
Em última semana de 2015 quero dedicar-me de forma rápida a um romance que também presume-se de leitura rápida da autoria de Tiago Rebelo. Não Vou Chorar o Passado é a opção para estes últimos dias do ano, não querendo ficar com a leitura pendente para os primeiros dias de 2016, terminando assim o ciclo literário e recomeçando tudo depois.
Para quem não sabe, Tiago Rebelo é daqueles autores nacionais que admiro! Gosto mesmo da forma descritiva e simples ao mesmo tempo com que o jornalista descreve os seus personagens que viajam dentro e fora do país, dando assim a conhecer outros lugares aos seus leitores. Com dois jovens como protagonistas, Joaquim e Alice, que se conhecem numa conferência de imprensa, é assim dado o mote para o início de tudo!
Não Vou Chorar o Passado porque o presente e futuro é o que verdadeiramente importa!
Quando Joaquim e Alice saíram juntos pela primeira vez, nenhum dos dois sabia ainda que o futuro lhes reservava uma surpresa. Alguns dias antes, numa conferência de imprensa, os seus olhares cruzaram-se e ambos tiveram a certeza de que queriam conhecer-se melhor. O amor que sentiam crescer a cada momento parecia-lhes que seria eterno. Mas, perdidos no fascínio da descoberta, nem por um instante suspeitaram de que não era a primeira vez que a história das suas vidas se cruzava, que o passado viria a influenciar de forma tumultuosa o presente, pondo em risco o equilíbrio daquele amor recente. Aquele homem afável com um passado secreto encarregara-se de os juntar, e Joaquim e Alice apaixonaram-se sem imaginar que estavam a ser manipulados. Afinal, quem era este misterioso homem e que história obscura escondia? Que obsessão era aquela que o levara a vigiar de perto a carreira de Alice?
Não Vou Chorar o Passado é uma história de amores levados ao extremo, de revelações extraordinárias, em que décadas distantes se entrelaçam de forma dramática, um livro que prova a enorme capacidade de Tiago Rebelo em conferir aos seus romances uma carga psicológica e afectiva que prende o leitor da primeira à última linha.