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O Informador

As Grandes Cartas de Amor

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Autor: Vários Autores (Coordenação e Selecção a cargo de Elizabete Agostinho)

Data: Janeiro de 2016

Editora: Guerra e Paz, Editores, S. A.

Número de páginas: 208 páginas

Classificação: 3 em 5

 

Opinião:

Numa compilação de escritos amorosos de grandes nomes sonantes da sociedade de várias épocas, As Grandes Cartas de Amor é daqueles livros para ser lido com calma e ao sabor dos pequenos momentos livres do dia-a-dia que todos vamos tendo, de manhã à noite, durante o pequeno-almoço ou enquanto se beberica o café após o lanche.

Das primeiras cartas ao êxtase, passando por triângulos e traições, rupturas e despedidas e até chegar às cartas de saudade e amor eterno, neste compêndio amoroso várias são as formas descritas da paixão. Como todo o sentimento entre dois seres é levado ao extremo ou percorrido entre a maturidade e descrição. As verdadeiras intenções foram escritas por grandes autores, pintores e artistas de todos os tempos que percorreram os meandros amorosos com toda a intensidade, deixando marcas para podermos nos dias que correm recordar. Lamentos sôfregos, emoções controladas, corações partidos, tudo cabe em As Grandes Cartas de Amor, uma obra que reúne as várias formas de amar e viver os temas do coração consoante cada personalidade tão distinta e única como vaga e útil.

Este é daqueles livros que nos levam por uns ligeiros minutos a viajar por outras vidas que percorrerem em tempos de mãos dadas trajectos que marcaram parte da história. O que terá escrito Fernando Pessoa para a sua bela Ofélia em 1920? Uma carta de amor recheada de saudade, claro está! Vale a pena desfrutarmos destes pequenos momentos de literatura pessoal onde nos intrometemos na vida dos outros, aqueles que amaram verdadeiramente!

 

Sinopse:

A melhor prova de quanto nos podemos amar está nas cartas. Cartas de amor escreveram-nas reis e escravos, romancistas e comerciantes. Até ditado­res. Este livro reúne 51 cartas comoventes, eufóricas, apaixonadas e sofridas. Foram escritas por grandes figuras, de Virginia Woolf a Beethoven, de Na­poleão a Karl Marx.

Estas cartas ensinam-nos a amar. Dão-nos lições de dignidade, de pai­xão, de amorosa resignação. Ensinam-nos os caminhos da alegria, do desejo e da perda.

Às grandes figuras da História juntam-se figuras da nossa História re­cente. Primeiro, as cartas que Maria Barroso escreveu a Mário Soares, nos anos da ditadura de Salazar, cartas ditadas pela separação que a prisão e o exílio forçaram. A seguir, cartas de amor de António José Saraiva, escritor e historiador.

A fechar, a escritora Rita Ferro e o jornalista Fernando Correia escrevem cartas ao Amor Eterno, a esse amor perene que enche a nossa vida de esperança.

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