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O Informador

Amor e Informação 1Um bom serão é passado pelo Teatro Aberto na companhia do elenco da peça Amor e Informação, que se encontra em destaque no espaço lisboeta. Foi isso que fiz há dias, deixando-me levar pelas mais de 50 cenas isoladas da autoria de Caryl Churchill.

Com um elenco composto por treze conhecidos atores, a direcção do Teatro Aberto volta a apostar num espetáculo que une as personagens em palco com momentos digitais que vão passando ao longo das quase duas horas de Amor e Informação.

Deixar o amor aparecer através das vias de informação disponíveis, desejar saber mais e estar bem acompanhado ao longo do tempo, perceber o que os sentidos transmitem à sociedade... Ao longo dos vários sketchs o público é convidado a sentir-se retratado em várias cenas, identificando-se com personagens sem nome que vivem num mundo onde a azáfama informativa sobre os temas abordados é revista. 

Amor e Informação é daqueles espetáculos que transporta quem está pela plateia pelo pensamento, capaz de enfrentar os seus espetadores durante e após a sessão. Não é o meu estilo predilecto quando escolho uma peça teatral para ir assistir, no entanto, há que dar a mão à palmatória e revelar que este espetáculo está bem construído, com um elenco que surpreende na sua maioria, destacando a grande Irene Cruz e a jovem tão promissora Ana Guiomar. Aqui está um bom meio de entretenimento, numa peça divertida, com toques de leveza e pessimismo à mistura, dependendo do estado de espírito no momento em que a estamos a ver!

Será possível unir Amor e Informação num só corpo? Fica a questão e a sugestão!

Amor e Informação

Amor e Informação, de Caryl Churchill

Sinopse: Ama-se e deixa-se de amar, perde-se a memória de quem se amou, recorda-se os tempos do amor, faz-se o luto, vai-se à procura da intensidade do sentir longe da civilização, tem-se uma paixão virtual difícil de explicar, idolatra-se uma estrela até à loucura. Quer-se saber mais, esconder o que se sabe, revelar segredos, não esquecer nada, conhecer o futuro, perceber a dor, o medo, o significado das palavras, o sentido da vida. Como num caleidoscópio ou num zapping de imagens, surgem mais de 100 personagens em mais de 50 peças curtas e outros tantos intermezzos, criados por esta encenação, numa proposta teatral invulgar que investiga sempre de novos pontos de vista os múltiplos aspectos da nossa infinita necessidade de amor e de conhecimento.

Encenação: João Lourenço

Com: Ana Guiomar | Carlos Malvarez | Cristóvão Campos | Francisco Pestana | Irene Cruz | João Vicente | Marta Dias | Marta Ribeiro | Melim Teixeira | Patrícia André | Paulo Oom | Rui Neto | Teresa Sobral

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