Amor de pato
Há dias estava eu com uma parte do meu gang amigável numa esplanada de Alenquer na conversa durante uma boa tarde de sol e eis que somos visitados por um grupo de patos, sim não eram dois nem três, mas para aí uns dez. O que andavam eles a fazerem ali junto das pessoas? Simples, voaram uns metros do rio até ali em busca da pata que todos queriam!
E foi assim, em plena tarde de Primavera, numa esplanada bem instalado, que vi uma pata a ser praticamente violada por uma dezena de patos. Todos a queriam, coitada, ela era uma, eles eram muitos, mas só um (de cada vez) lá se conseguia colocar em cima dela e fazer alguma coisa como as suas intenções mandavam.
Ela coitada bem fugia e mostrava não querer aquele ataque masculino, mas eles não a deixaram em paz assim tão facilmente como se previa. Não sabia uma coisa que fiquei a saber, quando os patos estão a acasalar, ele morde-lhe o pescoço para que ela não consiga fugir de onde está e não resista assim tanto como se estivesse livre. E o mais engraçado ainda é que os outros que não tinham, mas queriam ter, também a mordiam no pescoço para ajudarem o grande herói!
Pobre pata que foi atacada por aqueles machos todos, mas pronto, daqui a umas semanas lá deverá colocar uns ovos que irão trazer novas crias para que o nosso rio de Alenquer continue a ser habitado pela pataria que já faz sucesso entre a população do concelho e seus visitantes.
Quantas mulheres não dariam tudo para ter tantos homens atrás de si e nem um conseguem ter? Aquela tinha logo dez e não queria nenhum!