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O Informador

Ainda a Feira do Livro de Lisboa...

 

Em 2020 a edição da Feira do Livro de Lisboa aconteceu mais tarde devido à pandemia mas não foi isso que impediu que todos os amantes literários fossem até ao Parque Eduardo VII para trocar as suas listas de compras pelos exemplares tão desejados. Este ano fui à Feira somente uma vez mas consegui detetar que a escolha de várias editoras dos jovens que recrutaram para fazerem o atendimento no evento foi um pouco diferente do habitual, destacando a falta de formação de vários atendedores sobre os livros das editoras e mesmo sobre os autores que publicam no grupo ou que já foram à sua vida para outras paragens.

Percebi que existia alguma hesitação por parte dos jovens sobre a existência de determinados títulos na editora e mesmo se os autores faziam parte do lote da editora ou não, sendo feitas várias vezes questões entre os jovens contratados somente para o evento e os responsáveis de cada pavilhão. Será que não existiu tempo para uma pequena formação de dias para que todos estivessem esclarecidos, principalmente nas editoras pequenas que não têm ao seu cargo tantos autores, sendo mais fácil controlar um pequeno estudo sobre o que estava disponível ou não no pavilhão pelo qual estavam a dar a cara e o corpo em dia de trabalho. 

Todos bonitos, muitos com ar de betos surfistas, outros tantos mais aplicados e com conhecimentos literários e depois os escolhidos porque talvez não existissem outras opções e os que apareceram foram contratados mesmo sem quaisquer conhecimentos literários. Percetível que em tempos de pandemia e ainda um pouco de confinamento que muitos apreciadores de livros não estivessem disponíveis para este trabalho esporádico, no entanto não conseguiam os grupos editoriais ter feito um maior esforço para contratarem entendidos na matéria e não os primeiros jovens que encontraram na Padaria Portuguesa do Marquês de Pombal para os convidarem a passarem horas em pavilhões de vendas na Feira do Livro de Lisboa, edição tardia de 2020?

 

 

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