Há uns meses idealizei mentalmente uma história que poderia ser, caso me dedicasse à escrita, um romance. Hoje voltei a lembrar-me dessa mesma história, passada entre a aldeia e a grande cidade por me questionarem por duas vezes na mesma semana, através das redes sociais, se enquanto leitor já pensei em escrever o meu próprio livro.
Não nego que um dia gostaria de colocar as ideias que fermentam na mente para algo que possa ser transformado num livro, no entanto ainda não sinto que seja este o momento para o fazer, precisando de sentir aquela acreditação pessoal para começar a colocar tudo para o papel com os primeiros escritos e orientações para que me consiga coordenar e avançar com alguma coisa, uma vez que não gosto de iniciar seja o que for sem certezas de que irei ter tempo e capacidade para seguir em frente.
Quando tomar certezas de que irei avançar com a paciência e vontade aliadas aí sim tomarei o gosto, pego em papel e caneta, ligo o computador e colocarei a dita história que ando a magicar há algum tempo a formatar com a ideia de que chegará a porto seguro, o da publicação para que poucos, alguns ou muitos leitores a possam ter do seu lado.
Não escondo que um dia sonho ter um livro da minha autoria publicado, mas esse dia ainda não chegou e existem coisas que têm de surgir no seu devido tempo.