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O Informador

a sociedade dos sonhadores involutários.jpg

Autor: José Eduardo Agualusa

Editora: Quetzal

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Maio de 2017

Páginas: 280

ISBN: 978-989-722-332-7

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: O jornalista angolano Daniel Benchimol sonha com pessoas que não conhece. Moira Fernandes, artista plástica moçambicana, radicada em Cape Town, encena e fotografa os próprios sonhos. Hélio de Castro, neurocientista brasileiro, filma-os. Hossi Kaley, hoteleiro, antigo guerrilheiro, com um passado obscuro e violento, tem com os sonhos uma relação ainda mais estranha e misteriosa. Os sonhos juntam estas quatro personagens num país dominado por um regime totalitário à beira da completa desagregação. 

A Sociedade dos Sonhadores Involuntários é uma fábula política, satírica e divertida, que desafia e questiona a natureza da realidade, ao mesmo tempo que defende a reabilitação do sonho enquanto instrumento da consciência e da transformação.

 

Opinião: Após opiniões distintas para com as três anteriores obras de José Eduardo Agualusa que li nos últimos anos, quis voltar ao contacto com as criações do autor mas as coisas não correram lá muito bem. A Vida no Céu, Barroco Tropical e Um Estranho em Goa foram obras do escritor que se revelaram uma montanha russa entre o bom e o frouxo, agora voltei a ficar com uma impressão a meio caminho sobre A Sociedade dos Sonhadores Involuntários. 

Embora tenha entrado a conta gotas nos sonhos que dão vida a esta história que une a realidade do próprio autor e a critica sobre a situação política de Angola em forma de comentário social com a imaginação, confesso que não consegui desfrutar desta viagem pelos sonhos da melhor maneira.

Com uma escrita cuidada e rebuscada a voltar a mostrar a razão de Agualusa ser um dos autores mais reconhecidos internacionalmente, o que não me conseguiu tocar foi mesmo a forma como tudo foi contado. Senti-me como baralhado pelos sonhos que acabaram nem sempre por seguir um caminho lógico, deixando-me meio distante com o que foi lido. Acredito que na fase inicial me tenha perdido e talvez por isso não me tenha conseguido orientar como pretendido, mas tentei.

Embora este livro não me tenha conquistado na integra tenho a dizer que Agualusa é Agualusa e que a sua forma de contar e passar para a escrita os seus pensamentos é única e recheada de uma subtileza gramatical que poucos autores conseguem ter. Desta vez não consegui atingir os pontos essenciais que o autor tentou transmitir ao leitor mas não posso dizer que esta é uma má criação porque não o é, a mim é que não me conseguiu tocar de forma atrativa.

 

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