A Reconquista de Olivenza no Teatro São Luiz
A ideia original é de Ricardo Neves-Neves e Filipe Raposo e o público tem sido convidado a aplaudir A Reconquista de Olivenza no Teatro São Luiz, no Chiado, em Lisboa e se existe espetáculo fora da caixa que recomendo ser visto é este.
Contando um período histórico de Portugal vivido em 1801, este espetáculo excelentemente criado, encenado e apresentado une factos históricos com personagens animadas célebres dos novos tempos, como é o caso dos fenómenos Dragon Ball e Mary Poppins, recorrendo também à religião, com o chamamento das Nossas Senhoras, para que a história portuguesa seja contada de uma forma tão inositada como animada e critíca. Dos momentos de «fusão», ao tarot ditado pelas cartas de Nossa Senhora, as profecias da coroa portuguesa são marcadas por peripécias onde os cavalos são transformados em trotinetes e as carroças num carro de golfo dos tempos modernos. A procura pela sétima bola de cristal acontece e é necessário chegar a Olivenza, território espanhol, para a conquistar para que a profecia do dragão aconteça quando as famosas sete bolas estiverem reunidas.
A Reconquista de Olivenza é daqueles espetáculos que só vendo para crer, já que do início ao fim, tudo é apresentado de forma tão surpreendente que acaba por ser difícil explicar o que é vivido na sala lisboeta. Ricardo Neves-Neves no seu melhor com um trabalho de excelência a ser apresentado e totalmente recomendado!
A Reconquista de Olivenza junta, pela segunda vez, o dramaturgo e encenador Ricardo Neves-Neves e o pianista e compositor Filipe Raposo, depois de Banda Sonora. A história de Olivenza, parcela alentejana do território português ocupada em 1801 por Espanha, conta-se em palco num exercício fantasioso sobre o Poder e a Política, com muito muito humor e muito muito pouco nacionalismo… Uma comédia, comandada por sete bolas de cristal e onde não faltam uma Rainha de Portugal materialista-reducionista, um dragão voador profético, gémeos herdeiros, bolas de Berlim do Califa, infantes espanhóis, uma enviada especial chinesa, Mary Poppins e até Nossas Senhoras que leem tarot. Como se diz em cena, “tragam os canhões, as baionetas, as bestas e as catapultas. Estamos de partida! Todos pela Ponte 25 de Abril, seguindo pelo Alentejo até Olivenza”.
FICHA TÉCNICA
TEXTO E ENCENAÇÃO Ricardo Neves-Neves
COMPOSIÇÃO E ORQUESTRAÇÃO Filipe Raposo
INTERPRETAÇÃO Ana Valentim, André Magalhães, António Ignês, Bruno Huca, David Mesquita, Diana Vaz, Joana Campelo, João Tempera, José Leite, Juliana Campos, Katrin Kaasa, Márcia Cardoso, Maria Leite, Rafael Gomes, Rita Cruz, Rita Carolina Silva, Ruben Madureira, Sandra Faleiro, Sílvia Filipe, Sissi Martins, Tânia Alves, Teresa Faria, Tiago da Cruz e David Pereira Bastos (voz)
MÚSICOS Jenny Silvestre (Cravo), Nelson Nogueira (1ºViolino), Cristiana Herculano (2ºViolino), Eurico Cardoso (Viola), Sara Abreu (Violoncelo), Margarida Ferreira (Contrabaixo), Natália Grossmannova (Flauta), Filipe Freitas (Oboé), Marta Xavier (Clarinete), Gonçalo Pereira (Fagote), Ricardo Alves (Trompa I), Luís Mota (Trompa II), Óscar Carmo (Trompete), Helder Rodrigues (trombone), Tânia Mendes (Percussão), Marco Fernandes (Percussão)
MAESTRO Cesário Costa
DIREÇÃO VOCAL João Henriques
COORDENADORA DE ORQUESTRA Paula Meneses
ADAPTAÇÃO E LOCUÇÃO DA NARRAÇÃO Eduardo Rêgo
SONOPLASTIA Sérgio Delgado
DESENHO DE LUZ José Álvaro Correia
ASSISTENTE DE LUZ António Pedra
CENOGRAFIA Catarina Barros
ASSISTENTE DE CENOGRAFIA E CONSTRUÇÃO DE ADEREÇOS Cristóvão Neto
ASSISTENTE DE CENOGRAFIA António Muralha e Susana Paixão
CONSTRUÇÃO DE CENOGRAFIA Móveis Maia, Sign-Wide Format Print e Thomas Kharel
COSTUREIRAS DE CENOGRAFIA Ana Maria Fernandes, Maria Costa
FIGURINISTA Rafaela Mapril CONFEÇÃO Carla Geraldes, Helena Jardim, Lígia Garrido, Maria Afonso, Mónica Fortes, Shabbir Hussain, Esboços Ilimitados Lda, Ana Sabino Atelier: Celeste Sacramento, Sandra De Arez, Anabela Oliveira
ASSISTÊNCIA DE FIGURINOS Ana Caetano, Eliana Lima e Patrícia Margarida Silva
CARATERIZAÇÃO E CABELOS Cidália Espadinha e Dennis Correia
ADEREÇOS DE CARACTERIZAÇÃO Beatriz Pessoa
ASSISTENTES DE CARACTERIZAÇÃO Marco Santos, Guilherme Gamito, Bruno Saavedra, Catarina Félix, Moon e Rita Rosa Pico
COREOGRAFIA DE COMBATES Tiago da Cruz
VÍDEO, ANIMAÇÃO, ILUSTRAÇÃO Temper Creative Agency
TEASER PROMOCIONAL Eduardo Breda
ART DESIGNER José Pinheiro
APOIO À DRAMATURGIA E ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO Rafael Gomes
ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO Diana Vaz e Ana Valentim
PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO TDE Mafalda Simões
PRODUÇÃO TDE Andreia Alexandre
PRODUÇÃO EXECUTIVA TDE Adriana Gonçalves
PRODUÇÃO Culturproject Nuno Pratas DIFUSÃO José Leite
COPRODUÇÃO Cineteatro Louletano, Teatro do Eléctrico, Culturproject e São Luiz Teatro Municipal APOIOS Antena 1, BIRD, BalletShop, Golfe Jardim, Fresco Produções, Make It Happen, Mascarilha, Pecosita Pepito, Polo Cultural Gaivotas/ CML, Ouro Têxteis, RTP2, TBA, Vidal Tecidos
AGRADECIMENTOS Artistas Unidos, Cineteatro São Pedro (Alcanena), Teatro do Bairro Alto – TBA, Dra. Guilhermina Augusta Pelicano Jorge, Ofélia Meiyu e Helena Deng Yuanying /// O Teatro do Eléctrico é uma estrutura apoiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes, pelo Cineteatro Louletano/Câmara Municipal de Loulé e pela Câmara Municipal de Lisboa / Polo Cultural Gaivotas | Boavista