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O Informador

Primeiramente este filme não me dizia nada! Umas semanas depois, A Rapariga Dinamarquesa fez com que me sentasse na sala de cinema e passasse talvez metade do tempo em que a história se ia desenrolando a chorar!

Baseado na história da autoria de David Ebershoff e inspirado na realidade de Einar Wegener/Lili Elbe e Gerda Wegener, este drama foi como o lançamento da possibilidade que hoje em dia várias pessoas têm em poderem encontrar-se num corpo com que não nasceram mas onde se sentem bem. O casal Einar e Gerda luta contra o que não querem primeiramente perceber mas que acabam por aceitar para si e posteriormente perante os outros. O sofrimento pessoal, a ligação com a sociedade e acima de tudo a união de um casal que se ama e que enfrenta o que é notório à vista de ambos. Gostei da história recriada, embora defenda que é contada de forma um pouco maçadora, podendo ser mais viva e rápida, relatando outras nuances da verdadeira realidade que foi a vida de Einar/Lili. 

No campo dos atores, embora reconheça que Eddie Redmayne tem uma excelente performance com a sua quase dupla personagem, optaria por um outro nome, talvez mesmo uma mulher para desempenhar este papel que consegue mexer com o público. 

Acredito que este seja um dos filmes do ano mas que poderia estar melhor, lá isso podia!

a rapariga dinamarquesa.jpg

Título original: The Danish Girl

De: Tom Hooper

Com: Alicia Vikander, Eddie Redmayne, Matthias Schoenaerts, Ben Whishaw, Sebastian Koch, Amber Heard

Género: Drama

Classificação: M/12

Outros dados: EUA/JAP/GB/BEL, 2015, Cores, 120 min.

Dinamarca, década de 1920. O casal Einar e Gerda Wegener são dois pintores reconhecidos. Um dia, por mero acaso, a rapariga que Gerda contratou para retratar nas suas pinturas cancela o encontro. Sem alternativa, lembra-se de usar o próprio marido como modelo. Ele acede ao seu pedido. Será naquele momento que ele, usando roupas de mulher, sente nascer dentro de si algo que, com o passar do tempo, se transformará no mais intenso desejo da sua vida: ser mulher. Se, ao princípio, isto lhes parece a ambos uma espécie de jogo, aos poucos leva-o a uma lenta transformação numa outra pessoa, que o obriga a viver uma vida dupla enquanto Einar ou Lili – o nome adoptado na sua “persona” feminina. Até que ele decide arriscar uma cirurgia experimental na Alemanha para mudar de sexo, tornando-se na primeira pessoa a submeter-se a uma intervenção do género. Ao longo de dois anos, Lili Elbe foi operada cinco vezes. No final deste processo, solicitou ao rei da Dinamarca que dissolvesse o seu casamento. O pedido foi concedido em 1930, altura em que conseguiu ver legalizada a sua nova identidade. Durante todo o processo, Gerda esteve sempre ao seu lado…

Estreado na 72.ª edição do Festival de Cinema de Veneza, um filme dramático que conta com a assinatura de Tom Hooper ("O Discurso do Rei", “Os Miseráveis”). O argumento é baseado na obra homónima de David Ebershoff que, por sua vez, se inspira na extraordinária história dos artistas Einar Wegener/Lili Elbe e Gerda Wegener.

Os actores Eddie Redmayne, Alicia Vikander, Ben Whishaw, Sebastian Koch, Amber Heard e Matthias Schoenaerts dão vida às personagens.

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