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O Informador

A música do vizinho da cidade

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É sabido que vos escrevo de uma aldeia, geralmente quando não ando por outras paragens para uns dias de pausa e fora da rotina. Aldeia geralmente significa sossego e silêncio, mesmo que seja na zona de Lisboa, no entanto nem sempre isso acontece. 

Aqui pela aldeia existem casas que são habitadas como moradas de fim-de-semana, no entanto em tempos de pandemia, um vizinho lisboeta decidiu assentar a sua vida por uns meses por aqui, numa casa de família, devendo estar a trabalhar a partir de casa, e não é que a falta de noção para com o barulho existe? O rapaz, já com idade para ter um pouco de juízo e bom-senso, não deverá ter horários, existindo dias que as batidas musicais soam bem alto pela rua para lá das 02h00, como se não estivéssemos em horário noturno e em que o silêncio é exigido por respeito a todos para bem da comunidade e de um bom ambiente social. 

Certo que não me incomoda, já que quando é para dormir adormeço sem qualquer problema, com ou sem barulho, no entanto percebo quem já se ande a queixar pelo barulho da noite, já que no silêncio da aldeia, ouvir heavy metal até altas horas quando se quer descansar para se acordar cedo, acaba por se tornar complicado. 

O vizinho de Lisboa, numa casa sem uma boa sonorização e com o som das colunas acima do volume aceite não será assim muito bem visto pelos próximos tempos. Acredito que não tenha noção que o som passe para fora de casa como passa, já que deverá estar habituado a uma casa na capital com boa estrutura protetora do som, mas nesta casa onde habita temporariamente parecem existir fragilidades de uma construção com várias décadas em cima e todos nós acabamos por ouvir toda a coleção musical que o moço arrasta consigo ao longo das últimas semanas. 

Por agora não me chateia por acabar por adormecer ao som das suas escolhas como dj caseiro, mas se daqui a uns dias ficar com alguma insónia será complicado para readormecer (sim, eu bem sei que esta palavra não existe).

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