A marquise de Ronaldo
Agora deram para falar da marquise que o Cristiano Ronaldo mandou construir no edifício Castilho 203 em Lisboa. O CR7 pagou 7 milhões de euros pelo apartamento mais caro do edifício, o do topo para ficar com uma vista fantástica de Lisboa. Ao ter ficado com o lugar cimeiro do edifício ficou também com o terraço e após ter pago uns trocos pelo espaço resolveu montar como que uma estufa fria sem pedir autorização ao condomínio e sem tirar licenças municipais.
Agora, uns meses após a compra, vem o pasquim Correio da Manhã, em pleno 2021, e em véspera da realização do Euro2020, onde Cristiano continua como capitão da seleção nacional, noticiar a ilegalidade da construção com um grande alarido somente para dar a conhecer a meio Portugal a ilegalidade da construção, o valor pago pelo imóvel, o descontentamento do arquiteto e o melhor, a palavra Marquise.
Quem ficou a conhecer neste final de Maio a palavra Marquise, cujo seu significado tem três explicações... "estrutura envidraçada com que se protegem geralmente varandas", "área protegida do exterior por esse tipo de estrutura" e "espécie de alpendre que serve de abrigo em alguns edifícios", e viu as fotos da construção na casa de Ronaldo saberá agora certamente que esta marquise não é um acrescento qualquer como tantos milhares de problemas visuais e arquitetónicos que andam por aí.
Confessem, meus portugueses do coração , que só agora ficaram a perceber o que é uma real marquise de luxo através do nosso Ronaldo, porque antes disso sempre acharam que aquelas montagens que se faziam nas varandas dos nossos edifícios pobres seriam somente um acrescento caseiro a cada casa para servir de arrecadação ou simplesmente um espaço para se colocarem as máquinas de lavar e os sapatos sujos que vinham da rua.
Agora que já sabem o que é uma verdadeira marquise de luxo, que custou milhares de euros no centro de Lisboa, confessem que bem que gostariam de possuir aquela rica marquise se a penthouse do Cristiano fosse vossa. Vá, não sejam cobardes e revelem lá o que faziam dentro da marquise mais famosa de Portugal e arredores.