A diferença de preços
Alguém me poderá dizer, «Ah e tal, no Alentejo não se passa nada!» ao que poderei concordar para logo depois tentar mostrar que na zona alentejana, o deserto como muitos afirmam, a vida é levada de forma tranquila, numa paz de espírito, sem o stress do dia-a-dia citadino e acima de tudo com condições em vários serviços acima do normal pelo país e a preços bem mais reduzidos. Podem não ter tudo ao virar da esquina, mas o que existe é bom e recomenda-se!
Um dos exemplos bem notórios, além dos centros de saúde em todas as vilas, farmácias e vários serviços públicos espalhados e onde todos tentam ajudar a resolver problemas e recebem bem quem chega de fora, existem situações onde as diferenças dos preços praticados entre a zona litoral e interior é irreal.
Falemos, já que estamos ainda no Verão, das piscinas municipais. Primeiro quero dizer que praticamente de dez a vinte quilómetros existem instalações recentes e com todas as condições, desde espaços amplos, com relva, sombras, bons balneários e afins, para toda a população e o mais notório disto tudo é o preço das entradas. Então não é que frequentar as piscinas municipais em várias vilas alentejanas custa somente 1,50€ por dia? Não queria acreditar no primeiro dia em que ao balcão me cobraram este valor, mas é verdade.
Onde, mas mesmo onde, na zona de Lisboa, Santarém, Leiria, Porto, Faro e afins, estes preços são praticados? É que nem o dobro é válido nem em alguns casos o triplo. A questão que coloco é mesmo só uma... Se os gastos com colaboradores e manutenção são praticamente os mesmos em todo o país, como é que os preços são tão abismais de zona para zona?