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O Informador

A Desordem Natural das Coisas | Margarida Rebelo Pinto

Clube do Autor

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Título: A Desordem Natural das Coisas

Autor: Margarida Rebelo Pinto

Editora: Clube do Autor

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Novembro de 2019

Páginas: 240

ISBN: 978-989-724-505-3

Classificação: 2 em 5

 

Sinopse: Esta é a história de uma mulher no seu caminho para a felicidade. Dividida entre a desilusão e a esperança, Mafalda reflete sobre o desencanto das relações atuais, fugazes e descomprometidas, enquanto sonha com um amor intenso.

Confiante mas sem se entregar por inteiro, Mafalda deixa-se enamorar por António, um homem divertido e inteligente, que lhe traz o vislumbre de um novo começo. É agora ou nunca, o amor não espera. Mas será que estão preparados?

Num registo confessional, os protagonistas vivem um enamoramento que, por enquanto, nenhum sabe como terminará. Aqui cabem todas as angústias e as alegrias de uma relação, à qual de juntam as traições e as dores do passado.

A Desordem Natural das Coisas segue os caminhos que todos nós, em algum momento, tivemos de percorrer para compreender que o amor, tal como a vida, tem um encanto especial na hora da despedida.

 

Opinião: Os romances de Margarida Rebelo Pinto seguem a mesma base desde sempre com relações amorosas, desgostos, traições, triângulos, perdas, bastante prazer no sexo e tudo isto sem esquecer as marcas caras que parecem fazer parte do universo restrito que a autora sempre pretende convocar para as suas obras. 

Numa história dividida em três partes, com três narradores diferentes, uma mulher e dois homens, estas vidas acabam por se cruzar num triângulo amoroso mas o que existe em comum é passado para o leitor de forma confusa, sem se entender ao certo quando Mafalda se refere a António e a Rodrigo.

Em A Desordem Natural das Coisas, Margarida Rebelo Pinto opta pela procura da felicidade própria, destacando o fracasso das relações e as traições e a questão que se coloca é só uma... Onde já vi isto por parte da autora? Um romance que não surpreende, sendo apenas mais um entre os já lançados, sendo necessário a autora mudar o seu rumo de publicações, arriscando em novos temas e diversificando a forma de contar a história, podendo usar os mesmos temas mas criando um bolo com uma maior diversificação, tanto no que toca aos espaços retratados como ao ambiente e com as próprias personagens que são sempre mais do mesmo, parecendo que se baseia no seu núcleo de amigos para criar uma nova personagem em cada obra lançada. 

Fraco, sem originalidade, básico e fútil, somente podendo conseguir conquistar um leitor que só pega num livro por ano e para ler durante os seus quinze dias de férias na praia. 

 

Se ficaste curioso, encomenda já o teu exemplar de A Desordem Natural das Coisas, de Margarida Rebelo Pinto

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