À Conversa com... Carlos Costa
Carlos Costa, o jovem madeirense que participou em Ídolos na SIC, integrou o lote de concorrentes de uma das edições do programa The Voice da RTP e participou em duas temporadas do reality show A Quinta na TVI está prestes a lançar o seu segundo disco. Antes disso lançou o single Tequila que tem dado que falar pelas redes sociais pela sua originalidade. Uma entrevista rápida a Carlos Costa, o artista de 24 anos que não passa despercebido com o seu novo trabalho discográfico, tal como já nos habituou!
Um novo álbum a caminho e Tequila a dar o arranque junto do público! Como surgiu a ideia deste tema?
Escolhi este tema para fazer parte do alinhamento do meu álbum no meio de vários que ouvi. Criei a letra e a personagem "Mr. Cuesta" nasceu. Nada faz sentido, nada parece bater certo com nada... Tudo é possível, tudo é real, tudo é irreal. Neste tema convido as pessoas a se divertirem. Acima de tudo é essa a ideia. É comédia!
Um tema que depois originou um videoclip que tem gerado tanto comentário pelas redes sociais. Esperavas tal reação do público?
Era essa a intenção, estou grato por isso. Se fizesse de outra forma, seria apenas mais um que passava despercebido.
Já estás habituado a que falem de ti por tudo o que fazes. Esperavas todos estes comentários, maioritariamente negativos, sobre o vídeo de Tequila com recurso a emojis e imagens animadas?
Não vejo nada disto como negativo. É o meu trabalho e é nisto que acredito. As opiniões não passam de publicidade grátis.
Na verdade Tequila representa o Carlos Costa. Não estariam os teus seguidores já preparados para algo do género?
Não, Tequila não representa o Carlos Costa porque o Carlos Costa é um personagem imprevisível. Tequila é o tema do "Mr. Cuesta", um mexicano imigrado para o espaço que vende Tequila para o planeta terra. Godzilla representa o preconceito que faz sempre questão de dificultar o que é, na verdade, simples: A vida e a diversão.
Ao longo dos anos de fama, desde que apareceste em Ídolos, em 2009, que tens mostrado grande à-vontade com o corpo perante as câmaras. Isso tem levado a que muitos não te compreendam, como foste lidando com comentários e atitudes menos boas para que hoje não tem afetem como em outros tempos?
Tudo isto é uma questão de hábito. Muitas pessoas pensam que me vão afectar de alguma forma se me atacarem. (Risos) Se isso as faz feliz... Por mim tudo bem. Eu vim para ficar, habituem-se à ideia! Já digo isto faz muito tempo e entretanto passaram quase 10 anos.
Em Portugal és conhecido mas ainda não reconhecido pelo teu talento. O que apontas para que não consigas vingar o teu lugar no panorama musical junto do público?
Existe muito preconceito (é um facto), mas na verdade, apesar de já ter lançado um álbum, só agora estou a tentar perceber como funciona a indústria musical. Vamos devagar... Eu tenho muito tempo e vou me divertindo "pelo caminho". Nada disto me retira o talento nem os dons que nasceram comigo.
Recentemente integraste o elenco de duas edições seguidas de reality shows. Abraçaste o projeto como nova rampa de lançamento?
Não, foi apenas uma experiência pessoal que quis concretizar.
O que de bom e mau retiraste na entrada e estadia de A Quinta?
Aprendi muita coisa sobre mim mesmo.
Arriscas no que fazes para mostrar que existe necessidade nacional de dar o salto no que tem sido feito para se conseguir chegar a um público mais abrangente e quem sabe mundial. Ages como achas que está correto ou antes de abraçar qualquer novo projeto pensas no que os outros irão pensar?
Não penso no que irão pensar porque teria que entrar na cabeça de cada um (o que não é possível). Podia ser mais um a tocar guitarra num bar e a cantar umas musicas ligeiras (nada contra) mas não é a minha onda. Peço desculpa por isso.
Após Tequila, o que teremos e para quando?
Após "Tequila" preparem-se para conhecer "Prince (became a King)". Ainda há um príncipe por coroar e vocês vão gostar.
Muito Obrigado Carlos e Boa Sorte!