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O Informador

Teremos de ter aulas?

Tomé Março 2015.jpg

Tem menos de um ano, um garoto ainda, e se entende praticamente tudo, sendo até obdiente quando quer algo em troca, no que toca ao resto por vezes esquece-se da hierarquia que existe por aqui!

Então não é que num passeio matinal, quando ia solto ao meu lado ou um pouco à larga sem fugir muito do radar, e quando começa a aparecer um carro ao longe o começo a chamar, ele, o Tomé, me começa a correr no sentido inverso ao meu? Chamei ainda mais e comecei a apressar o passo para corrida o que acabou por ainda piorar a situação com o menino a achar que estávamos na brincadeira e tinha de fugir para se tornar ainda mais divertido. No final quando o alcancei e agarrei, voltou para a trela e pelo caminho até casa ficamos em modo «zanga» sem brincadeiras e à-vontades. 

Vacina da leishmaniose, sim ou não?

Na última ida ao veterinário com o Tomé foram-me explicadas as razões para lhe ser administrada a vacina da leishmaniose no início do próximo ano. A questão que agora coloco é... Dou ou não a vacina que protegerá, mas que não é totalmente eficaz, contra esta doença quase fatal que provoca também febre, queda de pêlo e peso, lesões cutâneas e problemas nas unhas dos animais?

Falando com outros donos de cachorros, todos estão com a mesma indecisão sobre a administração da vacina nos cães ou não. O veterinário afirma que a mesma não é totalmente certa caso a picada de um mosquito mais insistente aconteça, será que valerá mesmo a pena gastar quase duzentos euros no primeiro ano para proteger o Tomé de algo que há uns anos não era falado?

Também foi dito na explicação que os animais de rua necessitam de um melhor cuidado para com as picadas indesejadas e o que é certo é que por aqui o coqueluche só vai há rua acompanhado e poucos minutos, não saindo muito da zona de casa, onde não existem riachos e locais com águas paradas, onde geralmente os mosquitos gostam de acampar com uma maior intensidade. 

Esta vacina contra a leishmaniose só lhe pode ser dada no início de Janeiro, até lá e como ainda faltam algumas semanas, vou pensar e pesquisando um pouco mais sobre a mesma. Alguns conselhos a darem sobre a administração ou não desta vacina?

Já não é um bebé!

Tomé Outubro 2014Já não vejo o Tomé como um cachorro! No espaço de um mês o até agora pequeno bullgod francês cresceu e está praticamente do tamanho de um adulto! Já deve andar a rondar os sete quilos, está com a altura dos adultos da sua espécie e só a sua cara acaba por denunciar que ainda é um jovem!

O corpo cresceu rapidamente e a cabeça ficou pequena, parecendo os humanos loucos por ginásios que ganham bastante músculo e que acabam por ficar desproporcionais porque tudo o que está acima do pescoço não cresce, não ganhando a massa muscular como tronco e pernas! Assim está o Tomé... O corpo grande, praticamente como se já tivesse um ano e a cabeça a destoar do restante!

Como a criatura que trouxe de Espanha veio tão pequenina para cá e em tão pouco tempo se transformou num adolescente endiabrado com este tamanho? Está mesmo grande o magano e de bebé já não tem quase nada! No entanto continua fofo e irrequieto como sempre! Adoro!

Primeiro vídeo do Tomé e do blogue!

http://youtu.be/gAFZycoH2ck

Já tenho conta no Youtube há algum tempo mas tenho-a mantido inactiva. Agora que arranjei uma boa aplicação - Hiperlapse - no telemóvel para fazer pequenos vídeos e também a câmara do mesmo ajudam à qualidade de imagem, chegou a altura de abrir caminho às imagens com movimento, aliando as mesmas às palavras escritas e fotografias!

Para começar, partilhei um pequeno e rápido vídeo do Tomé a brincar com a parede e a querer o telemóvel assim que o viu! Os vídeos chegaram ao blogue e a partir de agora podem contar com pequenos apontamentos esporádicos até os mesmos poderem ser desenvolvidos para algo mais formal e com maior qualidade!

Divirtam-se!

Os «novos filhos» de estimação

fotografia (27)Jessica Athayde é, ao lado do seu Júlio, a estrela da capa da revista Visão desta semana com o artigo que mostra o crescimento dos números de adopção de animais de estimação por parte das famílias portuguesas. Eu, que me revejo nestas famílias com animais domésticos, consigo perceber quando a atriz da TVI revela alegremente que «O meu Júlio já passa na passadeira», como se fosse um feito do seu filho. Os animais estão cada vez mais presentes nas casas de todos nós e o canto que antes tinham reservado para si agora já não existe, tendo sido substituído por todo o espaço onde nós, os pais humanos, podemos circular. O poder do amor transmitido nesta união tem revelado uma maior qualidade de vida dos animais que se tornam presença obrigatória nas saídas sociais, quer estejam presentes ou somente em pensamentos transformados em conversas!

Os animais, sejam eles cães, gatos, pássaros ou até espécies exóticas, estão a tomar conta dos lares nacionais de forma bastante expressiva, estando os valores desta partilha de afectos a subir significativamente pelos últimos anos, talvez também pelo modo de vida que tem sido adoptado pelas pessoas. Os animais estão a deixar de ser vistos como os companheiros de quintal que ajudam a proteger a casa e estão a ganhar o seu verdadeiro espaço dentro da habitação, sendo muitas vezes o centro das atenções por parte das famílias que já os consideram como membros.

Não sou pai e sinto-me magoado quando o Tomé tem algum problema ou tem de ir ao veterinário, sabendo que existe uma grande diferença entre os «filhos de estimação» e os verdadeiros filhos, no entanto as dores aparecem e o entendimento de ambas as partes está cada vez mais em sintonia.

Neste momento além de clínicas e lojas especializadas, também já existem centros de beleza e bem-estar para os animais de estimação, sendo que alguns são exclusivamente dedicados a determinadas espécies. A comida está a ficar com uma maior qualidade, os acessórios e brinquedos a ganharem destaque pelas superfícies comerciais e os serviços a especializarem-se nos cuidados para com os companheiros de habitação. Aos poucos ter um animal de estimação torna-se tão essencial como fazer qualquer terapia, isto porque quer se queira quer não, um cão, gato, pássaro ou um simples peixe ajuda a que o humano, que tem a obrigação para consigo, lhe dedique algum do seu tempo, distraindo-se e ficando com uma maior disposição pela partilha e energia que é transmitida pelo companheiro animal.

Os «novos filhos» de estimação estão a conquistar os lares portugueses de forma bastante expressiva e embora não sirvam como um substituto conseguem ser um bom complemento familiar!

Os novos acessórios do Tomé

Mala e Transportador de Saco do LixoAos poucos os acessórios do Tomé vão sendo adquiridos, uns através de compras e outros por saírem como oferta com a sua comida e passatempos, tal como foi o caso do saco de transporte e do transportador dos sacos do lixo, respectivamente!

Ao comprar o segundo saco de ração desde que o Tomé chegou a Portugal, ganhei também o saco de transporte às bolinhas da Science Plan, a marca de comida que me foi aconselhada pela veterinária. Tenho a sensação que este saco não irá dar para a sua fase adulta, isto por ter visto que alguns cães da mesma raça conseguem ficar um pouco maiores que o normal, no entanto enquanto for pequeno poderei passeá-lo dentro deste acessório portador de cachorros! Para ser sincero tenho que confessar que não me estou a ver a andar com esta mala pela rua com o Tomé a espreitar, mas também foi uma oferta e não a ia enviar para trás, não é verdade?

Além disso, também já tenho o transportador dos sacos do lixo para quando o cachorro puder ir fazer as suas necessidades à rua, a partir de finais de Setembro. Por agora tem sido habituado a fazer tudo por casa, no jornal, mas também queremos que se habitue a ir à rua ao longo do dia. Foi na exposição canina do Estoril, que decorreu no passado fim-de-semana, que fui até à tenda da Royal Canin, lancei-me à roda da sorte, respondi a uma questão e lá trouxe este pequeno mimo. 

Ter um cão não é só dar-lhe comer, arranjar-lhe uma cama, uns brinquedos e está feito! Ter um cão envolve todo um mundo de despesas com refeições, brinquedos, acessórios de viagem e acima de tudo muito tempo para lhe poder dar atenção, embora tenha um Tomé bem mole e danado para dormir, sem gostar de chatear e estando já com os seus hábitos de horários definidos. A atenção e paciência são pontos fundamentais para a educação de qualquer ser e este não é excepção!

Os primos do Tomé

Bulldog francêsCheguei à pouco a casa, depois de uma tarde passada pelos jardins junto ao Casino Estoril, onde este fim-de-semana foi possível ver a maior exposição canina do país. Com mais de mil raças a concurso, várias eram as atracções pelo recinto onde a entrada foi gratuita e onde consegui encontrar vários primos do Tomé!

Embora não existissem já muitos bulldogs franceses por já estar a decorrer a final onde só os melhores de cada raça ainda prevaleciam, partilho algumas imagens de cães adultos que encontrei e que descrevem como será o Tomé daqui a uns tempos. Hoje ainda é pequeno, daqui a uns meses já será um matulão!

Agora ando cada vez mais atento à vida canina, querendo ver e saber mais sobre o cachorro que tenho e também assistir a estas exposições onde as mais variadas raças marcam presença! Existem cães com características tão bizarras por este mundo que acabei por ficar espantando com tanta elegância e porte canino, coisa que os desleixados bulldogs franceses não têm, o que acabam por compensar com a sua doçura e por serem cães meigos e amigos dos seus donos!

bulldog francês

Bulldog francês

Tomé, o envergonhado!

Aos poucos a personalidade do Tomé vai aparecendo junto de nós e agora começamos a perceber que o cachorro é meio envergonhado quando estamos fora algumas horas e se dá o reencontro entre o pequeno e os donos! Tenho um cão primeiramente envergonhado e posteriormente atrevido assim que se sente à vontade mesmo com as pessoas com quem está diariamente!

Durante o dia passa muito tempo com os meus pais e só me vê de manhã e quando regresso do trabalho, tendo sido nessas alturas que começamos a perceber que o Tomé tem vergonha. Quando subo as escadas vai logo a correr ter com um dos meus pais e deixa-se ficar encostado às suas pernas a olhar para mim mas sem reagir. Tenho que o puxar e começar a brincar para que comece a provocar e correr atrás de mim em jeito de brincadeira e também com a intenção de me apanhar os pés, que adora tentar roer. Também já testamos o contrário e quando está comigo sem os donos mais velhos faz exactamente a mesma coisa quando eles chegam. Encolhe-se junto a mim e mostra uma cara de vergonha não dando confiança a ninguém!

O Tomé começa agora a mostrar que tem um feitio tímido e que gosta de estar sossegado, sendo ele a escolher quando quer brincar, correr e passear pela casa, não se levantando da sua cama e do seu cantinho assim com tanta facilidade como acontecia no início e por nossa vontade! Parece que encontrei um menino envergonhado e molengão, mas sempre de olho aberto para detectar tudo o que se passa à sua volta!

O Tomé com colar protector

ToméO Tomé lá voltou à veterinária para ser deparasitado e para levar nova vacina, só que desta vez veio com um acessório consigo. Para alguns humanos poderia ser um adereço de moda, para o Tomé é o colar protector para que não consiga chegar com as patas a uma pequena ferida, já em pelada, que tem junto da bochecha.

Pelos próximos dias o cachorro terá que continuar com este colar para proteger a ferida e também para que não chegue ao Bepanthene Plus que foi receitado pela veterinária para lhe ser colocado ao longo de uma semana no local. Esperamos que este tratamento resulte porque caso contrário ainda terá que ser raspado no local da ferida.

Por agora o Tomé passa as vinte e quatro horas do dia com o seu colar protector, ao qual até se habituou bem, e vamos lá ver se conseguimos curar a pequena mazela!

Posso chorar?!

É complicado educar um pequeno ser vivo às regras e costumes da sociedade, para mais quando também nós estamos em processo de aprendizagem para criar laços e atingir uma boa educação para com o aprendiz. Falo do que esta noite passei com o Tomé, que me fez chorar sem perceber o que estava a sentir o cachorrinho! Não sou pai humanamente mas sou e quero ser um bom pai de um canino que já me deixou na cama a chorar após o conseguir sossegar do choro de aflição com que estava.

Eram talvez umas duas da manhã quando acordei com os seus grunhidos a achar que só queria mimos ou atenção e tentei resistir a não ir ter consigo para ver se acalmava, mas tudo continuou e tive que ir ao seu encontro. Assim que me viu começou a chorar com maior intensidade e aí percebi que estava aflito para fazer as suas necessidades fora do horário normal.

Antes de o tirar do espaço onde dorme até se habituar e poder andar mais à solta, preparei as folhas de papel no cantinho do costume, tirei-o para fora e lá fez o que tinha a fazer com uma tal intensidade que me deixou espantado.

O Tomé estava a chamar-me para fazer alguma coisa e não querer sujar os arredores do local onde dorme. Eu não estava a perceber tal aflição e achei que o cachorro só queria mimos, estando bem enganado.

Com a calma de volta, voltei à cama e chorei, percebendo que ainda tenho muito para aprender a lidar com este bebé que escolhi para ter na minha vida. Senti-me frustrado e irritado por não conseguir resolver uma situação tão simples de forma rápida e não perceber no final de uma semana que ele só estava com uma aflição fisiológica.

O Tomé está a aprender a viver connosco, mas nós também temos muito para aprender com ele!