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O Informador

Ding Dong | Yellow Star Company

Comédia

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Leste a sinopse que está na imagem? Que tal? Parece ser o início de uma boa comédia ou nem por isso? Um marido enganado que sabe de tudo e cria um cenário para se vingar e dar a volta a toda a situação. Parece ser daquelas histórias de amor e traições que tanto já se viu pelo teatro, novelas e salas de cinema não é? Mas não, isto porque além de Ding Dong ser do mesmo autor do sucesso Boeing Boeing, Marc Camoletti, que em Portugal esteve em cena com várias temporadas durante anos, o elenco escolhido pela Yellow Star Company para esta nova aposta é tão perfeito que todos encaixam nas suas respetivas personagens como luvas feitas por medida. 

Andreia Dinis, Gonçalo Diniz, João Didelet, Melânia Gomes, Núria Madruga e Sofia Baessa formam o elenco escolhido onde marido enganado e sua respetiva esposa com amante e uma companheira deste por empréstimo e a verdadeira mulher se cruzam com uma louca empregada bastante interventiva. Uma comédia? Mais que isso, esta é a comédia que a Yellow Star Company preparou para encher a sala do Teatro Armando Cortez pelos próximos meses e pela primeira sessão a que assisti só posso dizer que o sucesso estará de certo do lado de Ding Dong.

O público ao logo de quase duas horas de sessão, com direito a intervalo, gargalhou, aplaudiu, comentou e esperou pelo que estava para acontecer. Tudo é feito de forma rápida, sem cansar, com um bom texto e bem trabalhado onde os atores conseguem ter a capacidade de improvisar consoante a receção que estão a ter da plateia. Tudo parece estar bem sincronizado, desde a prestação de elenco, e aqui tenho que destacar que Melânia Gomes ganha um destaque enorme por estar num aquário onde está totalmente perfeita, a comédia, embora todo o elenco esteja bem. Um cenário simples e colorido como este estilo de produção pede, tempos perfeitos, e sincronização exímia. 

Sucessos que não se repetem

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Existem livros que logo pelos primeiros instantes nos conseguem cativar para uma leitura agradável, cativante e rápida. Por outro lado, existem os que levam com várias insistências e que mesmo assim não despertam o interesse ao longo de leituras que se arrastam por um tempo mais prolongado do que o desejado. Tenho detetado um pouco isto em autores que alcançam um grande sucesso e depois surpreendem o público uns meses depois com um livro pesado, maçador e bafiento. 

Seja pelo argumento ou pela forma como tudo é contado, existem obras que nos conseguem logo agradar pelas primeiras páginas por conseguirem agarrar o leitor através de personagens que marcam e conquistam numa história que se começa a desenvolver rapidamente ganhando assim interesse. Gosto de enredos complicados mas que não elaborem demais logo de início com vinte e tal personagens a serem apresentadas num curto espaço de tempo num autêntico modo de todos ao molho e fé na paciência do leitor.

Os autores gostam de criar uma boa história que envolva mas por muito que tentem olho para obras, geralmente de autores que após um grande sucesso logo tentam alcançar outro, e percebo que após um bom argumento completo e capacitado para conquistar optam por numa segunda ronda baralhar, complicar e desmotivar o leitor. Já não é a primeira vez que uma segunda obra de autor, após o primeiro bestseller, me desilude. O que será que passa pela mente dos autores para tentarem alcançar um novo sucesso com algo tão complicado em detrimento de seguirem a linha do que correu bem?

Entendo que a necessidade de mostrar um bom trabalho exista, a pressão de editores é uma constante para se publicar dentro de prazos apertados e com a ideia de que é necessário manter os valores ou supera-los. No entanto a ideia de que é importante organizar as histórias de forma a seguir um caminho com um maior grau de intelectualidade e para que o leitor se sinta baralhado só acaba por se destacar pela negativa. Se um autor surpreende e agarra quem está do outro lado com um estilo de história porque logo de seguida altera o seu registo base para desiludir e deixar quem gostou numa primeira vez de pé atrás perante a segunda oportunidade e com o pensamento que a terceira poderá não ser uma solução?

Mentiras das redes sociais

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Eu partilho, tu partilhas, ele partilha, nós partilhamos, vós partilhais e eles partilham! Aqui está o verbo partilhar no presente do indicativo a iniciar um pensamento sobre o que vai sendo mostrado pelas redes sociais. A questão que levanto é, a realidade que é partilhada é assim tão verdadeira?

Será que todas as partilhas são assim tão reais sobre o dia-a-dia de cada um? Não, ninguém mostra a verdade, no entanto se uns são livres e partilham o que querem e bem entendem e se aproximam com ou sem filtros, à primeira ou com sucessivas tentativas, outros elaboram tanto que só acabam por mostrar que a vida que querem anunciar ao mundo não passa de um rascunho mal elaborado que com o tempo acaba por não funcionar. 

Aquelas selfies que não o são com todos os cuidados do mundo, com a roupa emprestada, a paisagem onde estiveram de passagem é vista sim, mas com o tempo alguém acredita que aquilo é assim tão real e que a vida daquelas pessoas acontece somente entre hotéis de luxo, praias e festas? Será que quem está a partilhar vidas de fachada tem noção que é notório que as vidas não são assim tão belas como as querem fazer pintar para passar aos outros? Vocês trabalham, acordam sem maquilhagem, cozinham, depilam-se, dizem asneiras quando se aleijam e até podem ter uma unha encravada, no entanto tudo é tão belo que até parece que não precisam do emprego onde ganham pouco mais que o ordenado mínimo nacional, visitam lojas da moda mais baratas e dividem o menu do almoço com a cara metade porque não têm fome para mais. Isso é a realidade de quem só mostra o novo fato de banho ao longe para não se ver a marca porque foi comprado numa loja online diretamente da China mas que parece igualzinho ao da Calzedonia, os ténis da Primark que são uma boa imitação de lado mas de forma disfarçada dos da Nike, o chinelo da Lefties que parece os da Havaianas. Tudo mostrado ao longe, de forma a não mostrar diretamente o local das marcas, num estudo de mercado bem conseguido para se mostrar o que não se é. Meus caros, quem vos conhece depois percebe que não têm nada a não ser demonstrações de grandeza quando na realidade se percebe que de grande nada têm à vista, só se for a imaginação para se fazerem passar pelo que não são. 

La Casa de Papel | Parte 3

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A aguardada terceira parte da série La Casa de Papel ficou disponível e bastaram 48 horas para ver os oito novos episódios. Podia ter visto de forma mais rápida, mas existe vida para além de todo o universo Netflix, felizmente!

Após o grande sucesso das duas primeiras partes da série espanhola, o grupo está de volta com novos membros e um objetivo comum, resgatar Rio de um erro cometido a par com Tóquio. Com a continuação da história e pegando no que foi feito para baralhar e dar de novo, tenho a confessar que tive algum receio desta continuação após o que correu tão bem. No entanto e mesmo não conseguindo suplantar a surpresa das duas primeiras temporadas, esta terceira parte chega com a mesma intensidade para agarrar o público devido às transformações e aos novos esquemas formados para assaltar desta vez a Reserva Nacional do Banco de Espanha. Com os assaltantes a verem do seu lado o povo que continua em luta contra as opções do estado e a polícia do outro lado da barricada, as novas personagens entram na trama para ajudarem a desenvolver e moldar a mesma história, num local semelhante e onde os acontecimentos parecem ter os mesmos condimentos. A entrada no edifício com o objetivo de negociar a recuperação de Rio para a liberdade, a procura de ouro, os acidentes e imprevistos de percurso, os planeamentos bem conseguidos e que resultam, os ataques por parte dos opositores para baterem o grupo de frente em vão. Tudo parece mais do mesmo mas servido de forma diferente, tocando ao mesmo tempo em temas como a amizade, homossexualidade, família e obesidade, por exemplo, e com estratégias que acabam por revelar o trabalho da equipa criativa para continuar a partilhar o sucesso com o público que aplaudiu os primeiros episódios desta série.

Entre membros do grupo com novas funções, inspetores com particularidades únicas, personagens que estiveram no passado mas que não apareceram nas anteriores temporadas e que revelam um pouco sobre a personalidade e o que foi feito por outros até aqui, a terceira parte de A Casa de Papel conta ainda com a presença de personagens já desaparecidas, como é o caso do grande destaque dado a Berlim que surge através dos sucessivos flashbacks que vão sendo feitos para permitirem todas as explicações. 

La Casa de Papel 3 | Calma, que existe vida!

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Boom! Boom! Boom! Já estreou a terceira parte da série maravilha da Netflix que o ano passado conseguiu conquistar e colocar meio mundo a falar do grande assalto à fábrica da moeda espanhola. Os novos episódios de La Casa de Papel estão lançados mas é bom relembrar que além de gostar de ver séries tenho uma vida que não me permite, a bem também do discernimento mental, ver todos os novos episódios de uma só vez. 

Primeiro trabalho, segundo tenho de me alimentar, gosto de sair, adoro ler, opto por me deixar estar e tenho mais que fazer do que passar um dia inteiro de olhos colocados no ecrã para assistir a mais de oito horas de uma série de que gosto, mas calma aí. Qual a razão de andarem a ver tudo a correr para dizerem que foram os primeiros a terminar de ver a nova temporada? Tenham vida, vejam com calma cada episódio, não andem para a frente aqueles minutos que vos parecem que não vão dar nada de novo e que pouco importam para a continuação da história. 

Estou a ver a terceira parte de A Casa de Papel, a gostar, mas com tempo e medida porque existe vida para além do mundo Netflix e existem outros conteúdos interessantes que contínuo a acompanhar para além do produto espanhol que ao contrário do que pensei, até me está a surpreender pela positiva. 

Televisão | A liderança que se foi...

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Chegamos praticamente a meio do ano de 2019 e as questões sobre como tenho visto o atual panorama de mudanças televisivas já me foram feitas várias vezes. Hoje apetece-me entrar numa viagem para mostrar o que entendo perante a liderança que se esfomou da TVI por terem ficado à sombra da bananeira no primeiro lugar do pódio por não sentirem uma forte concorrência que lhes fizesse frente. Agora o canal líder durante anos deixou a torre ruir em menos de nada e não venham com as desculpas que esta derrota só aconteceu devido ao salto de Cristina Ferreira da quatro para a três. 

Sim, a outrora companheira de Manuel Luís Goucha bateu com a porta do canal que a ajudou a alcançar o estrelado. Hoje entendo a sua saída. Na SIC dirigida por Daniel Oliveira, Cristina percebeu que tinha capacidade e espaço para fazer televisão como queria e a pensar no que o público quer ver e não estar ligada a formatos que ganham simplesmente porque do outro lado não existe capacidade de fazer melhor. As coisas mudaram, a direção do canal da Impresa foi alterada e a capacidade de reerguerem um projeto que andou anos perdido foi evidente desde os primeiros meses de poder. Alterações simples na grelha, contratações, arrumar de casa e Janeiro entretanto chegou. Cristina estreou e venceu, sem deixar o primeiro lugar das manhãs. Consigo ajudou Júlia Pinheiro a mostrar os conteúdos do seu programa das tardes. Com isto e porque o formato reality show escolhido aliou campo, amor e conflito, o sucesso surgiu. Não, a SIC não alcançou em 2019 a liderança somente por causa da apresentadora da Malveira. Ajudou muito sim, isso é um facto, mas o bolo foi todo muito bem embrulhado e as novas apostas estrearam a seu tempo e bem, com um bom estudo de mercado e a capacidade de prender o público ao longo da semana para as estreias que iam acontecer. Hoje a SIC reina de manhã, de tarde e praticamente anda na luta pelo horário nobre que é cada vez mais seu.

Do outro lado a TVI caiu em Janeiro, baralhou em Fevereiro, piorou em Março e quando chegou a Abril o caos estava instalado. Programas a estrear e a serem retirados da grelha sem aviso, horários todos trocados de dia para dia. Apresentadores que surgem e desaparecem dos seus formatos. Atores na apresentação, especiais pimba a torto e a direito. Estagiários a promoverem estreias tão bem que o público nem dá pelas mesmas. O que aconteceu a uma TVI que parecia tão bem e que só sobrevivia no topo por falta de motivação dos vizinhos do lado? Assim que a concorrência respirou alto a direção do canal de Queluz eclipsou, tentou e criou tanto degredo em poucas semanas que só acabaram por conseguir piorar o que logo ficou mal quando se viram a perder. Não estar preparado para sair derrotado é lixado, mas quando se vive na sombra e não se tenta fazer sempre mais, melhor e diferente o risco é um facto. Agora têm de correr atrás dos seus próprios erros e o trajeto não será assim tão fácil.

Neste momento o caminho é somente preparar o novo ano televisivo com pinças bem cuidadas, começando as alterações aos poucos como o que foi feito por Daniel Oliveira e companhia quando pegaram no início do Verão de 2018 numa SIC atrofiada pela direção anterior do canal. Será que em Queluz têm assim tanto medo neste momento de cortar todos os males pela raiz para começar de novo e não cairem ainda mais? É que a RTP anda a trincar os calcanhares em alguns dias e se continuarem assim levam mesmo com a terceira posição do seu lado. 

O arraso de Rita Pereira

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Só quem viu a última gala do Dança com as Estrelas, no passado Domingo, 15 de Janeiro, consegue perceber quando digo que Rita Pereira conseguiu no espaço de pouco mais de duas horas arrasar e olhem que não falo somente da sua indumentária. 

Se quando estreou esta nova temporada do programa de dança a dupla Rita Pereira e Pedro Teixeira apareceu formatada e com a lição estudada sobre o que tinham de fazer quando começaram a perder, aos poucos a dupla tem vindo a melhorar e a ganhar bastante confiança perante as câmaras no campo da apresentação. Se de semana para semana o formato subiu e tornou-se de novo líder, no passado Domingo as coisas ainda melhoraram mais e além de continuarem a conquistar o top das audiências, a dupla conseguiu transmitir a ideia, principalmente a Rita, que é na apresentação que tem de continuar a ser aposta.

A atriz e agora apresentadora enfrenta tudo a que se propõe com ambição de conseguir fazer mais e melhor e por estes dias foi isso mesmo que acabou por demonstrar. Com garra, os passos certos, as dicas e tiradas certeiras e diretas para a imprensa e não só, um decote bem generoso e um à-vontade incrível onde até deu para improvisar em vários momentos e muito bem. Nesta última gala Rita foi a verdadeira estrela que brilhou, deixou brilhar e fez com que todos à sua volta sentissem a sua boa vibração e capacidade para ser a estrela que fez todo um programa de dança arrasar com a ajuda de concorrentes, jurados e Pedro Teixeira, mas onde a atriz deu tudo e conseguiu o que queria.

Eu Avisei | Blaya ft. Deejay Telio

Acabou de ser lançado um novo single da Blaya. Eu Avisei, com participação de Deejay Telio, este novo tema promete colocar, mais uma vez, e como já vendo hábito com o trabalho da Blaya, meio Portugal a dançar. Em Eu Avisei a intenção é mexer o bumbum quando se está no topo a arrasar com quem quer e não consegue!

Deixo-vos com a letra de Eu Avisei para que além de dançarem a aprendam a cantar!

Augusta | Matias Damásio

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Matias Damásio lança o novo disco, Augusta, dedicado à sua avó. Num momento em que o cantor deu uma entrevista a Daniel Oliveira no programa Alta Definição onde revelou vários factos marcantes da sua vida, entre eles o abuso sexual de que foi alvo quando tinha 12 anos de idade por uma mulher mais velha e o que enfrentou até o seu talento ser reconhecido, o artista tem sido assim presença assídua nos últimos dias pelos vários canais de televisão e rádio para dar a conhecer este seu novo lançamento e falar do seu percurso de vida, do passado ao que está para acontecer. 

Augusta é o nome deste novo trabalho onde o tema Voltei com Ela e Teu Olhar assumem lugares de destaque. Letras super bem escritas, trabalhadas e interpretadas, mostrando que o valor que Matias Damásio tem assumido no panorama musical não é mesmo em vão. Dedicado à avó e às mulheres da sua vida e do mundo, este novo disco é assim uma homenagem aos afetos perante quem passa na sua vida e vai ganhando um lugar especial. Para marcar ainda mais a posição que as mulheres têm na sua vida, o cantor convidou Aurea, Pérola e Claudia Leitte para participarem no disco Augusta, celebrando assim a amizade e o talento em língua portuguesa. 

Para quem acreditava que não era possível Matias Damásio continuar a surpreender, fiquem aqui com os seus novos sucessos!

Não Dá Ah Ah | Soraia Ramos

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Uma das artistas da semana que já alcançou o top do Youtube tem o nome de Soraia Ramos com o tema Não Dá Ah Ah. Ao que parece tiraram o brilho de Soraia, mas para ela um amor assim não dá mais, por ser muito mais que um corpo submisso. 

Não conhecia o trabalho da Soraia, mas este tema fica no ouvido! Não Dá Ah Ah!