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O Informador

A Vieira e o Teixeira

Namoravam há nove anos, desde que protagonizaram juntos a segunda temporada da série Morangos com Açúcar e desde aí que têm sido um dos casais de destaque nacional, estando constantemente nas páginas da imprensa, mostrando o amor que os tem unido e que lhes deu a pequena Maria. Agora Cláudia Vieira e Pedro Teixeira anunciam a separação! Fiquei um pouco de boca aberta!

Este sempre foi um dos casais que pareceu sereno e capaz de enfrentar as dificuldades de uma vida a dois, mas parece que a vida fez com que os nove anos que os uniram chegassem ao fim. A Vieira e o Teixeira sempre se mostraram cúmplices, apaixonados e guerreiros para com o que os unia, tendo sido ao longo deste tempo um destaque positivo e sereno por não darem que falar como tantos outros casais famosos que adoram aparecer com os seus devaneios e quezílias. Os dois atores anunciaram agora através de um comunicado à imprensa a separação e pediram paz e que o respeito pela vida pessoal de ambos e da filha seja mantido longe dos famintos jornalistas do mundo cor-de-rosa.

Fiquei meio tristonho com esta separação! Acompanhei a série onde ambos aparecerem, fui acompanhando a vida dos dois, na televisão e pela imprensa, e agora saber que ambos vão seguir caminhos opostos no que toca ao amor faz um pouco de espécie, porque eles eram o ideal de qualquer casal, pelo menos pelo que sempre aparentaram junto do público.

O amor agora tem um prazo e todos têm vivido dentro dos seus limites, não existindo margem de manobra para os problemas conjugais como antigamente. O ideal terminou e agora, quem é o casal maravilha do mundo televisivo que tem a plenitude aos seus pés? Não existe!

I Love It, a série de que ninguém fala

Surgiu como a nova aposta de ficção da TVI virada para o público juvenil, uns meses após o término da nona temporada de Morangos com Açúcar, só que quatro meses depois da sua estreia, I Love It continua a não dar cartas e o seu final já está previsto, ficando os episódios programados exibidos e sem a duração do formato ser prolongada como acontece com a maioria dos produtos do canal. Esta série arriscou e tem uma produção fora do vulgar em Portugal, no entanto o seu público alvo não foi conquistado e os seus resultados têm ficado aquém das expetativas... É caso para se dizer que I Love It é a série de que ninguém fala e vê!

Os atores, sejam consagrados, jovens ou adolescentes, já eram praticamente todos conhecidos do público, tendo dado cartas em outras produções televisivas, os autores já andaram a escrever novelas, séries e telefilmes, os elementos de produção são, na sua maioria, da casa, que é como quem diz, da Plural e o modo como o produto tem sido feito é inovador. O que faltou então a esta série para não ter conquistado os espetadores? Existem vários factores que podem servir como desculpa para este insucesso da série, mas há um que destaco com especial relevância.

O facto desta produção ser muito destinada aos jovens, que são os principais consumidores dos canais de Cabo, tem um peso bastante pesado nos valores alcançados pela série. O público alvo de I Love It estuda ou trabalha e quando chega a casa quer ver o seu programa preferido, que na maioria dos casos são séries internacionais, passando muito tempo também pela internet. Os dias de hoje já não são comparáveis aos do tempo das primeiras temporadas de Morangos com Açúcar, por isso o afastamento dos jovens da televisão generalista e neste caso desta série que lhes é destinada. Depois existe o facto de ser produzida a pensar numa faixa bem restrita de público e não conseguir atrair os pais e avós dos mesmos, afastando esses telespetadores da antena do canal aquando a sua exibição, ao contrário do que acontecia com os produtos anteriores que eram vistos por miúdos e graúdos.

Em Fevereiro terminam as gravações de I Love It e em Abril a série deverá ver o seu final a acontecer no ecrã... Se vai deixar saudades para a maioria do público que a vê? Não me parece!

Um pormenor relevante... I Love It não conseguiu alcançar o sucesso no nosso país, mas já soma nomeações para prémios e troféus internacionais por ser um produto inovador! Lá fora percebeu-se melhor o formato que por cá! Paciência!

I Love It, a estreia

I Love ItA nova série juvenil da TVI já estreou com o nome de I Love It. Um primeiro episódio muito noturno que tornou este primeiro impacto com o produto em algo estranho. Prefiro conhecer personagens e ambientes com a luz do dia para os conseguir absorver melhor e aquela festa de apresentação tornou tudo muito baralhado e confuso. Poderia ter corrido bem melhor, no entanto posso dizer que fiquei convencido com o que vi e o segundo episódio conseguiu mostrar o que o primeiro escondeu!

Um modo de filmagem diferente do habitual no que toca a novelas e séries portuguesas e que consegue captar o outro lado das personagens, seguindo-as e não mostrando-as sempre de frente e através do seu melhor lado. Aqui as câmaras podem estar de frente, atrás, em baixo ou em cima das personagens, podendo até só captar uma parte do corpo, mostrando ao espetador que ali está uma pessoa que não tem de ser filmada na íntegra para existir.

Quanto às personagens centrais... Um grupo de cinco amigos bem diferentes entre si e com o pormenor de cada um ter um sotaque bem característico. Uma lisboeta, uma angolana e uma transmontana juntam-se a um açoriano e a um brasileiro e formam assim o grupo central desta série de final de tarde do canal de Queluz. Gostei da diversidade cultural que vai tentar ser mostrada e espero que não se fique só pela tentativa e com os sotaques e que se mostre mesmo os costumes, hábitos e opções que cada personagem tem devido à sua diferente educação e cultura.

Os bons e os maus, os cómicos e os sérios, pais e filhos, amores e intrigas, dramas e peripécias parecem estar presentes em I Love It. Um produto a que eu franzi um pouco o nariz quando foi anunciado por achar que iria assistir à continuação da série Morangos com Açúcar, no entanto e pelo que vi pelas primeiras cenas a evolução aconteceu e o patamar elevou-se.

Um texto que conseguiu absorver as conversas dos jovens, uma dinâmica de filmagem diferente, atores em geral bons, banda sonora a precisar de ajustes e uma promoção por parte do canal óptima e bem superior ao que andava a ser feito nos últimos tempos.

Gostei de I Love It e vou continuar a seguir esta nova série juvenil, embora o trio amoroso e o grupo dos cinco tenham sido os protagonistas desta estreia, existe muito para descobrir neste romance ficcional e nacional! Gostei disto!

Morangos disfarçados em I Love It

http://www.youtube.com/watch?v=ZOyB8aTIY9I

Há um ano a TVI decidiu deixar a nona temporada de Morangos com Açúcar terminar para apresentar o final da série que viu nascer muitos atores e formou os jovens rostos da representação do nosso país. Agora, doze meses depois do final da escola de atores, um novo produto do mesmo género e com um novo nome irá surgir no ecrã do canal.

A gravar há algumas semanas e com um elenco com caras já conhecidas dos espetadores do canal, I Love It é o nome dos novos Morangos. Uma série juvenil para os finais de tarde onde a música e a dança são o extra desta produção que não deixa de ter romances, mexericos e vidas familiares de jovens da nossa sociedade.

Um novo nome, um elenco já conhecido, uma produção mais cuidada do que as últimas temporadas dos Morangos e a finalidade de dizer que está aqui um original. Ups! Um original onde? Isto será a continuação do fenómeno que aconteceu ao longo de nove anos e que terminou porque os cuidados com as últimas séries não foram tantos como nas primeiras que mostraram o verdadeiro sentido desta produção juvenil.

Agora está a chegar I Love It que é uma novela intitulada de série para que possa também ter mais que uma temporada com renovações de elenco a acontecerem ao longo dos meses para que o público não se canse.

O que poderá correr mal neste lançamento? Mudaram o nome mas se não mostrarem um bom trabalho de produção, de escrita e de atores, os espetadores vão perceber que isto é claramente a décima temporada dos Morangos e não um produto novo que pretende continuar o caminho outrora lançado com sucesso.

Ainda é cedo para se fazerem comentários, no entanto antevejo que a diferença entre os Morangos e I Love It não será muita e se os temas dos jovens adultos e adolescentes não forem abordados de acordo com a realidade através do terminar dos floreados encantados, então aí é que a cópia será mesmo descarada!

Patrícia Candoso na Maxim, sério?!

MaximExistem pessoas famosas que vão mostrando seguirem certos caminhos nas suas carreiras e que depois o público não as vê a optarem por fazerem alguns trabalhos. Aconteceu-me um caso deste estilo... Em pleno supermercado, vi que a capa deste mês da revista Maxim é com a Patrícia Candoso, a atriz que nasceu em Morangos com Açúcar e que participou recentemente na novela Louco Amor, também da TVI.

A Patrícia é uma das jovens atrizes que não via a fazer este tipo de trabalhos para uma publicação masculina. Não consigo explicar bem a razão, mas desde que ela apareceu e ao longo da carreira e percurso que foi fazendo, sempre achei que não a iria ver como protagonista de uma revista deste género, para mais quando é um dos rostos que parece ser anti comunicação social, onde não gosta nada de aparecer.

O que será que deu na Patrícia para mudar de atitudes para com a imprensa, ainda para mais com a especializada e virada para o público masculino?! O público agradece, mas existem coisas que não encaixam!

Morangos com Açúcar

http://www.youtube.com/watch?v=DZhZvkLaJHU

A série Morangos com Açúcar teve nove temporadas, transmitidas ao longo de nove anos seguidinhos. Eu fui um dos espetadores que viu as primeiras temporadas deste sucesso da TVI assiduamente e que saudades que existem de ouvir este genérico.

Foram muitos temas, muitos atores com aventuras e desventuras, e muitas correrias para não perder um episódio da série. Ao longo da continuação das várias temporadas fui perdendo o gosto pelos Morangos, mas este tema é sempre o que vai caracterizar para mim este projeto que começou com o sucesso da Joana e do Pipo, quem não se lembra deles?

Uma recordação televisiva bem agradável que é o de ouvir o genérico da primeira temporada de Morangos com Açúcar, fazendo-me recuar também uma década no tempo, quando eu era ainda um adolescente que estava viciado nesta produção, tal como a maioria dos meus amigos e todo o país.

Atores ou aprendizes?!

Diogo Morgado faz sucesso entre nós e agora pelo mundo com a sua óptima prestação em A Bíblia. Mas o que quero comentar é o facto de ver alguns jovens aprendizes de atores, daqueles que começaram a sua carreira nos Morangos e não fizeram mais nada de jeito a dizerem coisas como estas pelas redes sociais... «Grande trabalho feito pelo colega Diogo Morgado».

Colega Diogo Morgado? Perdão, será que as pessoas não têm consciência que entre ser um grande ator e ser um aprendiz ou um jovem ator tem as suas diferenças? Por vezes parece que as pessoas que gravam uma cena numa novela ou série onde dizem algo como um «Olá!» já sentem que são atores. Existe muito que penar, estudar e trabalhar para se ser considerado como tal.

No nosso país existem muitos atores, mas ver pessoas a caracterizarem-se como tal quando a sua carreira é feita na moda com uma participação ou outra na representação é perceber que o bom senso não abunda pelos mesmos.

Ser colega de Diogo Morgado no que toca a representação não é para todos meus caros, é só para quem sabe, o que não é o caso!

Primeira viagem de metro

Lembro-me como se fosse hoje da minha primeira viagem de metro pela cidade de Lisboa. Tinha para aí uns 16 anos e fui com a minha irmã do coração Pa. O resultado não podia ser melhor do que uma aventura.

A primeira vez em que andei de metro aconteceu quando quisemos ir a um mega casting que a TVI fez para a entrada na série Morangos com Açúcar. Os testes eram feitos na Casa do Artista, perto do Centro Comercial Colombo. Planeamos tudo com os horários vistos e revistos e saímos de casa à hora planeada. Fomos de autocarro até Lisboa, depois apanhamos o metro, só que ao contrário do pretendido.

Pois é, quando entramos na linha de metro tudo parecia estar bem, não fosse depois começarmos a ver que as estações por onde estávamos a passar eram as do lado oposto ao que queríamos ir. Saímos assim que possível, demos a volta à estação e lá apanhamos a direcção correcta.

Conclusão, chegamos um pouco atrasados e quando demos por isso existiam centenas de pessoas numa fila enorme para fazer o mesmo que nós. Tivemos várias horas em pé à espera que a fila fosse diminuindo, mas como nunca mais chegava à nossa hora e depois tínhamos que voltar a casa cedo, desistimos e deixamos o sonho para trás.

Andamos desorientados no metro e depois acabamos por não fazer nada do que queríamos. Enfim, foi Uma Aventura no Metro que podia ser contada na colecção com esse mesmo nome. Hoje recordo o dia como algo bem engraçado que passamos juntos, mas na altura!...