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O Informador

Reacção inesperada

Andei durante vários dias para contar aos meus pais que no início do ano tudo se está a preparar para que passe alguns meses a trabalhar e viver pela zona de Faro. No início do ano tive um mês em Vila do Conde, também em trabalho, e em equipa. Desta vez as coisas não se vão passar de forma tão rápida e ficarei sozinho, falando de pessoas que já conheço, com uma nova equipa durante algum tempo, ficando a viver por lá, num local que irei escolher. Se andava a adiar contar que ia ficar um pouco longe, a reacção que tiveram acabou por surpreender.

Achei, e era esse o meu receio, que quando contasse que iria viver uns meses para o Algarve, ficando a morar sozinho, que tivesse que enfrentar as armas todas poderosas da opinião da mãe. No entanto e depois de explicar o que ia fazer tudo foi tão bem aceite que até senti que não estava a falar com os pais com quem tenho vivido ao longo destes anos.

Cresci, já sinto necessidade de ter o meu espaço e acredito que esta ida temporária em trabalho para longe de tudo e todos me vai ajudar a dar o passo para que quando voltar siga em frente com a vivência fora de casa dos pais, começando a ter o meu espaço, as minhas coisas, o meu canto...

A reacção da minha ida foi inesperada, no entanto fiquei contente por não ter de ouvir isto e aquilo, sabendo no entanto que quando a data da primeira partida tiver para acontecer que as criticas, opiniões e avisos vão aparecer. Coisas de mãe galinha e de filho mimado!

As mães

As mães, o bicho papão que em certa altura das nossas vidas nos dão dores de cabeça por terem comportamentos e atitudes que só dão vontade de as atirar para algum lado. Sempre foram e serão assim, todos nos queixamos dos seus maus feitios, das suas complicações com as arrumações e das suas ideias que acreditam piamente serem as mais correctas e sobre as quais não podem existir opiniões contrárias. Todos nos queixamos de certa forma delas, mas o que seria de muitos sem as suas bruxas chatas e complicadas por perto?

Sempre ouço o mal dos outros como vendo o meu no que toca à ligação para com as mães de cada qual! Elas têm o seu feitio, vivem para serem adoradas e muitas vezes o centro de cada lar e embora nunca o admitam, quando sentem que algo não está dentro das suas regras logo começam a gritar e barafustar por não verem com bons olhos tais comportamentos que para todos são normais menos para elas, as complicadas do costume! Todas são iguais, umas com maior acidez outras mais açucaradas, mas o que é certo é que todas conseguem passar as suas frustrações para filhos e maridos que não fazem exatamente o que elas têm na sua agenda mental programado para cada qual. Os pormenores, aqueles temas e descuidos naturais e que ninguém complica sem serem elas. As coisas no lugar, as malvadas arrumações que acabam por se transformar numa desarrumação por mexerem onde não devem, um tapete torto, uma porta que bate com o vento mas que já serve para começar a lenga lenga do costume, o controlo remoto sobre tudo e mais alguma coisa.

As mães adoram sentir que tudo lhes tem de passar por debaixo do nariz, que conseguem controlar tudo, que são o centro da casa, as rainhas do lar e que nada falha. As mães deles são iguais à minha, todos nos queixamos delas e todos nos acabamos por compreender. Quando as filhas forem mães comportar-se-ão da mesma forma que agora comentam? Acredito mesmo que sim e nessa altura serão os filhos a estarem a falar sobre as complicações das suas mães, aquelas que falaram e vão acabar por serem tão chatas como as que serão as avós do futuro!

Nós amamos-as mas que elas são chatas demais, lá isso não se pode negar!

Há 30 anos!

Mãe e PaiNunca vos tinha mostrado qualquer imagem dos meus pais, pois não? Esta é a mais antiga que encontrei dos dois juntos, numa união que fizeram de fotografias individuais de cada um, quando ainda eram solteiros!

Ambas as imagens já têm mais de 30 anos, quando começaram a namorar, num amor que levou mais de cinco anos para se concretizar em casamento e só depois apareci eu! Ah pois é! Por estas imagens deviam ter 20 e poucos anos de idade, estando ambos todos penteadinhos e jeitosos para irem ao fotógrafo porque antes nada acontecia como agora, onde o tempo não pára e os cuidados com estas sessões não acontecem ao pormenor.

Criaram-me com tudo o que sempre me puderam dar, com o amor necessário para ser uma criança feliz e só lhes posso agradecer por isso porque são os meus bons pais, aqueles que lutaram e continuam a fazer tudo por mim, o seu único filho, a criatura que amam e que sempre protegeram dos males do mundo!

Amo-vos, embora seja frio com as palavras e demonstrações de afecto para convosco, sei que sabem que só vos tenho a agradecer por tudo!

Tenho que sair de casa!

Há dias maus e dias bons, no entanto pelo meio existem os dias menos maus e os menos bons! Ontem foi um dia que começou bem e terminou com uma discussão que me deixou a pensar que tenho mesmo que sair de casa dos pais porque o limite do meu feitio anda a ser atingido devido às opiniões e complicações que a minha mãe sempre arranja para implicar com tudo e mais alguma coisa!

Tenho 27 anos e várias situações levam-me a acreditar que pelos próximos tempos conseguirei ter um melhor ordenado, ganhando posteriormente alguma estabilidade económica a ponto de começar a pensar em sair de casa e viver longe do colo dos pais, onde sempre tenho estado desde que nasci. Com a idade que tenho algumas pessoas já fizeram as suas vidas, a solo ou acompanhadas, e cada vez mais sinto tal necessidade também, não tendo a paciência de outros tempos para viver na casa onde fui criado.

A convivência com os meus pais é boa, mas depois quando me chateio, principalmente com a minha mãe, coloco tudo em causa e só penso mesmo que tenha que sair, habituar-me a fazer as minhas coisas, ter o meu próprio canto e não estar à espera que tudo apareça com um estalido dos dedos. Quero sair de casa e só espero pelo momento em que na minha conta bancária comecem a cair um maior número de euros para que possa continuar a fazer a vida que tenho feito e ganhar também a minha liberdade longe do ninho paternal.

Para o meu próprio bem mental necessito de desaparecer de casa porque além de não ter um feitio fácil também não consigo ficar calado em certas situações. Adoro os meus pais, no entanto sei que o ser humano atingindo uma determinada idade que necessita de seguir o seu caminho a solo, escolhendo o seu percurso e fazendo com que fiquem uns em cada lado para que não existam chatices e depois nas visitas tudo está bem e não existem discussões já desnecessárias devido às opiniões e criticas que não aceito de livre arbítrio!

Existem bons momentos em que tudo parece ser mau e que todos queremos deixar a vida que temos para recomeçar de novo, isto porque um ponto bateu longe do caminho pré-estabelecido anteriormente! Chatices parvas e que me deixam a pensar, desta vez em sair de casa!

Sim, quero ler o livro da mãe Aveiro

Paulo Sousa Costa é o autor do livro sobre Dolores Aveiro, a mãe de Cristiano Ronaldo, com o título Mãe Coragem - A vida, a força e a fé de uma lutadora, e por aqui confesso que vou querer ler este projeto lançado pela editora Matéria Prima.

Gosto do clã Aveiro, de Ronaldo aos manos e à mãe e depois de ver e ter lido algumas das várias entrevistas que dona Dolores tem dado pelos últimos dias sobre o seu livro, fiquei mesmo com a curiosidade adensada para perceber como a história da família foi acontecendo, da pobreza aos luxos possíveis com a ajuda do filho que podia não ter nascido. Com revelações sobre o passado familiar e os obstáculos que a família Aveiro foi tendo ao longo do tempo em que os quatro irmãos eram ainda criança e jovens e tiveram que saltar de casas e escolas para o bem de todos.

Noto que continua a existir muito preconceito para quem se diz um bom leitor para com este tipo de livros biográficos, existindo por vezes vontade de muitos de os lerem e fazerem-no mesmo sem o conseguirem revelar e ainda afirmando que nunca os irão ler. Eu quero ler Mãe Coragem - A vida, a força e a fé de uma lutadora e não tenho qualquer problema em o revelar porque a vergonha nestas coisas fica para os ditos intelectuais que defendem que isto não são boas obras literárias. 

Sim, a vida de Dolores Aveiro já foi relatada ao jornalista Paulo Sousa Costa que transformou o que foi ouvindo num livro que agora já está à disposição de todos pelas livrarias nacionais! Quem gosta e quer saber a verdadeira história poderá ler, quem não gosta que passe ao lado e compre as suas preferências sem fazer aquelas caretas constantes de gozo para com este tipo de lançamentos!

Título: Mãe Coragem - A vida, a força e a fé de uma lutadora

Autor: Dolores Aveiro e Paulo Sousa Costa

Género: Testemunho

N.º de páginas: 232 + ET 16

PVP: € 15,00

Sobre o livro:

Pela primeira vez Dolores Aveiro, a mãe do melhor futebolista do mundo, abre o seu coração e fala da sua vida, das muitas dificuldades que passou e da forma decidida como sempre educou os seus filhos.

Criada num orfanato, Dolores Aveiro passou, na sua vida por muitas dificuldades. Decidiu enfrentá-las com determinação e muito trabalho. Lutou, emigrou, fez tudo o que pôde mas parecia não ser suficiente. Mas quando a falta de recursos estava já a atingir um limite perigoso, Dolores engravidou novamente, de uma criança que iria mudar o rumo de todos.

A morte da mãe na infância, a violência familiar, o nascimento dos filhos, a dor da emigração, as decisões difíceis para alimentar o sonho de Ronaldo, a luta contra um cancro e o seu papel de avó, tudo num relato exclusivo conduzido por Paulo Sousa Costa.

Um relato inédito de uma mulher que criou uma família Unida pelo amor.

A prova de que devemos sempre acreditar no futuro, mesmo quando os dias são negros e injustos.

Sobre o autor:

Paulo Sousa Costa nasceu a 20 de Março de 1968, em Angola. Estudou Direito e Marketing, mas foi ao Jornalismo que dedicou grande parte da sua vida profissional. Trabalhou em diversas publicações e foi diretor fundador da edição portuguesa da revista Men’s Health. Em 2010, fundou a empresa de entretenimento Yellow Star Company e, desde então, produziu várias peças de teatro. Escreveu o livro Desistir Não É Opção e os livros infantis d’ As Aventuras do Dragãozinho Azul.

O bebé da Madeira

Num dia do mês de Janeiro os noticiários televisivos da hora de almoço abriram com a notícia de que um bebé tinha desaparecido no concelho da Calheta. Na altura e passados vários dias de notícias com teorias sobre o desaparecimento do menino, como a da criança ter andado a pé durante quilómetros, ter sido raptado e afins, fui dizendo aqui por casa que a reacção dos pais perante tal desaparecimento não era normal, existindo ali algo a esconder.

Agora sabe-se que as suspeitas que também foram colocadas pela judiciária na altura acabam por ser confirmadas e os pais do pequeno Daniel já estão a ser ouvidos e interrogados. Após a mãe de Daniel ter deixado a casa onde vivia para ir habitar com outro homem, o pai quebrou o silêncio e informou as autoridades que as suspeitas que tinham sobre os progenitores acabam por se confirmar, mas somente com a mulher.

O menino ia ser vendido, primeiramente por mais de 100 mil euros e depois por metade do valor, o que iria facilitar a vida dos vendedores de uma criança inocente. Aquela família sem condições de habitação já não tinha os filhos consigo pelas últimas semanas devido às desconfianças existentes, agora confirma-se que as situações do passado não aconteceram por mãos alheias e que foi no interior do seio familiar que se deu o desaparecimento que acabou pelo reaparecimento do pequeno pela mata.

Como um pai ou mãe consegue colocar em prática a venda de um filho que foi gerado por si? Não existirá amor numa relação destas? Tantas e tantas vezes se afirma que amar é quem cria e toma conta e isso é mesmo a pura das verdades! Aquela mãe, quem é ela para conseguir deixar desaparecer um filho da sua vida para poder ter alguns milhares de euros consigo e poder fazer uma melhor vida? É certo que nas condições em que vivem não conseguiriam dar um futuro muito risonho às duas crianças da casa, mas será mesmo necessário atingir tal situação?

Um quase crime que tem de ser bem esclarecido porque existem mais pessoas envolvidas no caso que mostra que existem seres que não nasceram para serem pais!

Difícil decisão

Ao longo do tempo vários momentos são fulcrais para o futuro de cada um e em determinadas alturas há que tomar decisões que podem traçar o amanhã. Ando com tais dificuldades a nível profissional e por conseguinte pessoal e os pensamentos não andam fáceis porque o peso do que decidir poderá alterar relações, vidas e também o futuro. O que fazer?

Sinto-me a viver uma fase de stress! Um convite apareceu para ir viver para outro local, em busca de novos desafios, o que também irá alterar a vida a que estou habituado a ter. Ainda vivo na casa dos pais, tenho as pessoas de quem gosto por aqui e sempre andei pela zona. Agora surge-me a hipótese de agarrar um lugar de destaque na empresa, a duas horas de viagem de onde vivo atualmente, tendo que largar por uns tempos a rotina a que estou habituado e partir um pouco à aventura e conhecimento.

Já revelei às pessoas mais próximas que estou em fase de análise e decisão para perceber se irei ou se ficarei à espera que outros voos me chamem. As reacções foram bem dispersas e variaram de pessoa para pessoa, só que existe sempre as que nos marcam, e a da mãe tem dado que pensar. Ela não quer que me afaste e que de um momento para o outro vá viver para longe do seu raio, sozinho numa cidade desconhecida e com uma função profissional a que não estou totalmente habituado. Chateamos-nos por ideias opostas, mas no fundo sei que ela em parte tem razão e preocupa-se, por isso tal reacção de que não gostei. Ir viver para perto poderia acontecer, mas a distância com que esta oportunidade me pode colocar dela fez faísca. O pai, mais descontraído, prefere deixar-me decidir, sem muito dizer, embora saiba que a luz verde no caso também não está do seu lado. Quanto aos restantes, senti que na verdade não querem que vá, mas também ficam contentes por me verem poder crescer e ter novas perspectivas de futuro.

Nos próximos dias terei a confirmação se os planos para ir seguirão mesmo em frente, terei então aí que tomar uma decisão sobre o que fazer. Se for não será para ficar ao longo de anos... Serão uns meses à experiência porque depois acredito no regresso, no entanto, sinto-me com uma decisão bem difícil às costas e tenho que a tomar. Contrariar os outros e seguir ou deixar-me ficar e resignar-me? Isto não é fácil!

Natal sem árvore

Aqui por casa o Natal nunca foi um evento muito celebrativo e desde pequeno que sempre me habituei à calma da época, sem grandes alaridos e ajuntamentos familiares. Os meus bisavós faleceram tinha eu dois anos, ele na véspera do dia de Natal, ela a 26, e desde aí que a época foi alterada na família para uns dias tristes e sem motivos para festejar. Aos poucos os sentimentos negativos foram ultrapassados, mas há dois anos para cá tudo voltou a alterar-se e a perder a cor. 

Desde que o meu avô ficou pior e começou a passar temporadas no hospital que a minha mãe retrocedeu no tempo e voltou a não ter o carinho natalício que marca tantos seios familiares por este mundo fora. O meu avô partiu um ano depois das primeiras recaídas sérias e o pesar abateu-se, para mais quando no mesmo ano, a minha avó também nos deixou, fazendo com que em poucos meses a minha mãe ficasse sem os pais por perto. Esse foi o Natal em que tudo terminou mesmo e a árvore de Natal deixou de existir aqui por casa.

Agora vive-se o momento em que mais uma vez fiz a pergunta se não iríamos fazer a árvore que muito pode simbolizar e a resposta foi vaga e deixou-me cheio de lembranças e recordações.

Anedota caseira

Ao jantar...

Mãe: - Amanhã jantas em casa?

Filho: - Sim janto!

Mãe: - É que se não jantasses o jantar seria só para mim porque o teu pai vai para um jantar!

Filho: - Hum, um jantar! Então de quem?

Pai: - Do euromilhões, do grupo da firma!

Filho: - Ah, o Passos Coelho agora já organiza jantares da sociedade do euromilhões?

Um pormenor, o pai desta família está desempregado mas continua a achar que tem de ir jantar com os antigos colegas de trabalho que continuam a laborar na mesma empresa. Ou seja, este jantar do grupo do euromilhões é de quem trabalha ainda no mesmo local, mas não se percebe como quem já lá não está insiste em fazer parte da sociedade ao longo de todo o ano e pensa que tem de ir ao evento como se nada tivesse acontecido!

Sonhos antigos bem enraizados!

Mary Poppins, a Mulher que Salvou o Mundo

Mary PoppinsMary Poppins não é uma mulher qualquer, é a mulher que salvou o mundo e chegou agora ao Teatro da Politécnica, em Lisboa, através de um texto de Ricardo Neves-Neves, num trabalho acima de tudo surpreendente e imaginativo.

Num espetáculo onde a famosa personagem cinematográfica ganha destaque, uma família - pai, mãe, filho e filha - apela à sua boa vontade para que os desejos do casal e dos seus filhos sejam concebidos. Mary Poppins apresenta-se como a candidata ideal ao lugar de percetora, o que se torna real através de uma entrevista que dá pano para mangas com as personagens a viajarem por outros tempos. Com recurso ao passado e viagens ao futuro, Mary Poppins, a Mulher que Salvou o Mundo é um espetáculo critico, disfarçado através do imaginário infantil para colocar alguns pontos sociais em destaque. Com toda uma criação cheia de momentos divertidos, a análise é feita, percebendo-se no final que não vale a pena chegar aos sonhos sem a luta do dia-a-dia que torna todos os momentos muito mais desafiantes.

Num trabalho livre, espontâneo e bem definido, o autor/encenador criou o seu espetáculo e levou os atores a encarnaram os seus papéis na perfeição e ao longo de uma hora são vários os momentos desconcertantes para com a imagem que é transmitida ao público. Palavras, gestos, em mímica, e pensamentos estão tão bem definidos que se tornam na grande ironia do espetáculo que não conta com momentos mortos nem maçudos, já que tanto se pode estar a falar da grande boca do filho, da adopção da filha ou da grande caçada do pai, isto sempre com o recurso às palavras musicadas a sobressair! Com recurso a um lote de imagens do famoso filme onde a atriz Julie Andrews interpreta Mary Poppins, a junção da tela com o palco fica perfeita, o que é um caso raro em teatro.

Ana Valentim, Patrícia Andrade, Rafael Gomes, Sílvia Figueiredo e Vítor Oliveira são os grandes protagonistas deste trabalho de Ricardo Neves-Neves e estão acima de quaisquer palavras que possam ser ditas sobre si!

O que mais posso dizer... Gostei, diverti-me, viajei e aconselho!

No Teatro da Politécnica de 19 de Novembro a 14 de Dezembro 3ª e 4ª às 19h 5ª e 6ª às 21h Sábado às 16h e 21h

Reserva: 961960281