E ao terceiro Domingo de Big Brother, a Revolução, tudo muda no alinhamento do programa e o que correu bem na edição anterior do formato apresentado por Cláudio Ramos volta a ser feito desta vez, existindo um recuo para com as ideias de fazer diferente desta vez, com prova do líder, nomeações e Ana Garcia Martins de regresso aos comentários na gala, deixando o seu espaço de Pós Gala que deixou de existir logo após a primeira experiência que nem achei que tivesse corrido mal.
A gala logo começou com Teresa Guilherme a ler um comunicado sobre a situação do André Filipe que se encontra internado com problemas psicológicos desde a sua expulsão. Endemol e TVI mostram neste comunicado o receio com que estão neste momento sobre toda a situação e a forma como os castings decorreram desta vez para terem logo existido três saídas antecipadas e todas com as justificações bem próximas.
Eis que a conversa entre apresentadora e concorrentes na casa logo começou com a bomba a ser lançada sobre as discussões que decorreram durante a semana entre a dupla Andreia e Sandra com a Carina e Joana, numa luta entre gerações sobre o poder de orientar compras e lides domésticas. As concorrentes bem se justificaram mas deu para entender que ao longo dos próximos dias a caldeirada do valente bate boca irá continuar, para mais entre concorrentes bem explosivas e com o grupo a ficar dividido entre quem tinha ou não razão. Como se não bastasse, e sem que tivesse entendido ao longo da semana, também existem quezílias entre Jéssica Fernandes, a filha de Sandra, e Joana, uma vez que a primeira não gosta de lides domésticas e limpezas e a segunda já se queixou em alto e bom som sobre a falta de ajuda de Jéssica perante o grupo para com a manutenção da casa. As duas concorrentes parecem não se entender e espero que assim continue para existir durante semanas esta rivalidade entre os dois lados da balança, a sonsa e a frontal.
Após a semana passada a Carina ter revelado a sua curva da vida, desta vez foi mesmo a vez da Sandra, a sua para já rival, a mostrar os pontos fortes da sua vida. O racismo que sentiu desde pequena, a própria exclusão por parte da família ao serem rejeitados pelas gerações mais velhas, a separação dos pais e o abandono por parte do progenitor. O amor pelo marido desde os dezassete anos, um aborto, a filha Jéssica, a emigração já em família para a Holanda, a doença da mãe, o mal estar da própria Sandra, a depressão que a deitou abaixo. Uma história cheia de altos e baixos, com a discriminação muito assente no seu percurso, tal como a diferença que ainda hoje muitos pais e avós fazem para com os próprios filhos e netos em determinadas comunidades. Uma auto estima baixa, forçando algum isolamento até encontrar o amor e construir a sua própria família e procurar a felicidade.
E o que seria um reality show apresentado por Teresa Guilherme sem a parte casamenteira? Simplesmente não seria, por isso é que já existem várias conversas e dicas a serem dadas para a casa. É entre Rui Pedro e Jéssica Antunes de forma ainda suave, mas com maior desenvolvimento o destaque foi mesmo entre o trio Renato, Jéssica Fernandes e Zena. O que se passa entre estes três concorrentes? Renato revela gostar da falta de sal de Jéssica, mas ao mesmo tempo está bem próximo da doce Zena, que por sua vez tem o inconveniente André Abrantes a rondar sem sorte.
A hora da decisão do público chegou e a escolha entre Diana e Rui Pedro aconteceu, não sem antes ambos abrirem uma mala com o Poder de Troca, dando privilégio a alguém de trocar um nomeado por outro ao longo da noite. Diana escolheu a Jéssica Fernandes e Rui Pedro optou pelo Renato, como só quem ficasse na casa ficava com a atribuição deste trunfo foi o Rui Pedro que acabou por presentear o Renato com o seu regresso ao jogo. Diana saiu com 53% da votação, margem mínima, deixando assim o concorrente que não lidou muito bem com a sua primeira nomeação em jogo.
Primeira prova do líder, concorrentes por ordem segundo a retirada de números de um saco, e um a um foram rasgando a foto de outro concorrente que não queriam ver ser líder. No final o Renato foi o eleito, ficando imune e tomando a primeira liderança do Big Brother, a Revolução. Acredito que esta semana de liderança será calma pelo que o Renato tem demonstrado ao longo de duas semanas de programa em que foi bastante conciliador, acabando por ser um concorrente neutro e próximo de todos.
De seguida os esquecidos futuros novos concorrentes anunciados na semana passada apareceram, um minuto de conversa com Teresa Guilherme, Liliana e Diogo mesmo na entrada da casa e eis que com 51% foi a jovem de Cascais a ficar como a mais recente concorrente da edição Revolução do Big Brother. Tudo sem pompa e circunstância como mereciam mas a produção acabou por encaixar de forma tão rápida esta entrada que passou complemente despercida, sem necessidade alguma para isto acontecer num programa com três horas de duração.