Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Canino amuado

bulldog-frances1.png

Quem tem animais de estimação de quatro patas deve entender esta minha partilha. O meu gordo bulldog francês com a idade tem vindo a aprofundar os seus estados de birra. Agora por qualquer coisa fica chateado connosco e faz questão de o mostrar com as mudanças das expressões faciais e comportamentos. 

Vai à rua e quando voltamos para casa com ele faz força para não entrar na rua e entrar depois em casa. No passeio diário quer sempre escolher o caminho a seguir e quando o contrariamos fica estático e ficamos na obrigação de insistir para que nos siga mas com um passo bem lento por ir contra a sua vontade. Está habituado a sentar-se num banco antes de voltar para casa e se não o deixamos ir ao dito as suas orelhas e olhos ficam descaídos a mostrar tristeza. Em casa se não o deixamos ir para as nossas camas ou sofá vira-nos as costas e fica a olhar para o vazio. Quando lhe tiramos a sua própria cama chora, ficando nervoso a ponto de vomitar, e refugia-se debaixo da mesa para nos mostrar o seu desagrado.

Animais simbolizam amizade e responsabilidade

bulldog francês.jpg

 

Quem tem animais de estimação sabe que além das coisas boas que os nossos amigos de quatro patas nos fornecem, que os cuidados com os mesmos são parte do orçamento do lar, sendo necessário que, antes de adotar, exista a consciência de todos os membros da família que ter um cão, por exemplo, é uma responsabilidade que nos dá inúmeras alegrias mas que também traz consigo despesas fundamentais para a sua sobrevivência e bem-estar no seio familiar. 

Os veterinários, as despesas alimentares, os artigos que contribuem para a integração em casa, brinquedos e também os pequenos mimos que nós humanos tanto gostamos de ter, como é que os nossos pequenos amigos não os querem também? Quando trouxe o Tomé, o bulldog francês, para casa foi tudo uma descoberta sobre ter um pequeno cachorro que chorou somente uma noite com a falta da mãe e dos irmãos. Os cuidados, a forma como lhe arranjamos um amigo de peluche para se sentir aconchegado nos primeiros dias até que começamos a trazer para casa tudo o que era necessário na altura para a sua integração no lar. 

A ração para cães para os cachorros da raça, os primeiros brinquedos para cães, e todos os acessórios para cães necessários para criar um espaço apropriado para o Tomé em casa, dos comedouros ao tapete de ensinamento, da cama às trelas. Tudo o que foi necessário na altura e que hoje continua a fazer parte do nosso dia-a-dia, mesmo já na fase adulta e molenga, como a raça é caracterizada. 

Nos dias que correm os espaços comerciais estão cada vez com maiores áreas dedicadas aos animais que ganham relevo nas nossas vidas e que têm também mais produtos à sua disposição e nos mais diversos conceitos. A par disso o crescimento simultâneo das lojas online tem acontecido com as compras via internet a ganharem um maior relevo e a serem cada vez mais comuns uma vez que a confiança, o facto das encomendas serem entregues de forma gratuita a partir de determinado valor com a maior rapidez possível e total segurança. Já fiz várias compras online de comida e brinquedos para o Tomé e recentemente descobri a Telecão, uma pet shop totalmente dedicada a artigos de cães e gatos onde se pode encontrar de tudo a bons preços, como promoções diárias e serviços à disposição dos próprios donos para um melhoramento dos cuidados com os amigos de quatro patas e sem falha entre a encomenda, a entrega e a boa qualidade dos serviços prestados.

Desgosto de bulldog

bulldog capa chuva.jpg

A chuva regressa e o Tomé, o bulldog francês aqui de casa, logo começa certamente a pensar que lá terá de ser obrigado a vestir a sua capa para se proteger da chuva quando vai à rua fazer as suas necessidades. 

Desde pequeno que o tentamos habituar a ter roupa nos dias mais frios para ir dar as suas voltas diárias mas é complicado. Não as consegue tirar, no entanto assim que vê uma das ditas capas logo foge para um canto da casa numa tentativa de se esconder para não se ter de vestir. Obrigado a colocar a roupa especial anti-chuva, eis que se deita, amuado, com aquela típica cara que os bulldogs fazem quando estão tristes e assim fica, não se querendo levantar por teimosia, notando-se mesmo que não gosta de se sentir meio apertado. 

É sempre uma guerra para colocar a capa para poder ir à rua numa tentativa de se molhar o menos possível, fugindo e guerreando com as patas e a boca para não se enfiar dentro da vestimenta. 

Cama de Cão

Há uns dias compramos cama nova para o Tomé, mas mais uma vez a alegria do canito é dar pulos e mais pulos na novidade que lhe colocamos no local onde costuma dormir, a par disso e como sabe que aquele produto novo é seu, acha que tem de andar de cama na boca a passear pela casa como se houvesse necessidade de exibir a sua nova estadia ao Mundo.

Pois é, o Tomé tem destas coisas, parecendo uma autêntica criança quando tem algo novo. Já com os brinquedos faz o mesmo, andando sempre depois com a novidade na boca e não deixando quase mexer e com as camas, que destinam-se a ficarem só num sítio acha que tem de fazer exatamente a mesma coisa. Dá pulos em torno da cama, mete-se em cima e vem em modo de querer morder, mas a brincar porque não morde, se tentamos mexer na sua aquisição e depois faz-se passear pela casa para mostrar o que acabou de ganhar. Um bulldog francês bem tolo, guloso e que só falta falar que nos calhou na rifa. 

Agora vou espreitar onde está tão sossegado com os seus amigos de borracha, se dentro ou fora do novo acolhimento. 

Praia para cães em Portugal

bulldog francês.jpg

A primeira praia para cães já existe em Portugal! A proposta surgiu e a Câmara Municipal de Peniche aprovou a ideia!

Ah pois é, a partir de 6 de Agosto de 2016, assinalem bem esta data, será possível levar os nossos companheiros caninos até à praia do Porto da Areia Norte, em Peniche. Sacos para dejetos dos animais, reforço dos caixotes do lixo e infra-estruturas sanitárias estarão ao dispor no local para que os humanos cumpram o seu dever para com a higiene dos seus cães e também para com a natureza e bem-estar de todos nós. 

Por outros países já existem praias para cães e por cá abre agora oficialmente a época balnear para os nossos caninos poderem desfrutar, tal como nós, do prazer da praia. O espaço será vigiado por dois funcionários e terá vedação em madeira para que os mais de quarenta mil cães recenseados no país possam usufruir do local até 25 de Setembro. 

Presença de Bulldog!

Bulldog.jpg

Vamos lá confessar que os pequenos bulldogs são um pouco peidolas! Não é que seja rotina, mas por vezes quando se está em família lá o Tomé se lembra de soltar o seu presente para que todos sintam o seu aroma natural, mesmo que não lhe tenhamos pedido nada em troca dos mimos diários! 

Os bulldogs franceses são assim, mas existem raças com características intestinais bem piores! No entanto existem também por ai os bem feitinhos que nem se pronunciam nestes assuntos, pelo menos não se dá tanto por isso!

Bulldog francês, a experiência

Hey Ricardo, tudo bem? Envio-te esta mensagem porque há alguns meses que ando a pensar ter um cão. Primeiro eram os Shih Tzu que me encantavam, mas depois comecei a conhecer melhor os Frenchies (xD) e tenho-me informado. Já li muita coisa boa e muita má, mas nunca falei com um dono de um. Tu que tens o Tomé, podias dar-me algumas informações? Tipo comportamento, inteligência, energia... esse tipo de coisas. Thanks

Há dias esta mensagem chegou-me via Facebook por um ex-companheiro do mundo da internet onde fóruns acabaram por nos dar a conhecer. Respondi de imediato com a minha mais recente experiência canina, o Tomé, bulldog francês que veio de Espanha no Verão passado para fazer as suas tropelias cá por casa. 

O que falei sobre o que aprendi da raça ao longo destes meses foi algo talvez genérico, não sei. Então o que contei... O cachorro é calmo e conforme vai crescendo mais calmo tem ficado, não necessita de ir à rua por ser molenga e não gostar lá muito de andar, é meigo e vai aprendendo, talvez não tanto como outras raças, mas com calma, gosta de brincar ao seu ritmo, adorando dormir, mas também largado algum pêlo. Que mais posso dizer além de ser casmurro quando é contrariado, ficando amuado quando não o deixamos fazer o que quer?

Teremos de ter aulas?

Tomé Março 2015.jpg

Tem menos de um ano, um garoto ainda, e se entende praticamente tudo, sendo até obdiente quando quer algo em troca, no que toca ao resto por vezes esquece-se da hierarquia que existe por aqui!

Então não é que num passeio matinal, quando ia solto ao meu lado ou um pouco à larga sem fugir muito do radar, e quando começa a aparecer um carro ao longe o começo a chamar, ele, o Tomé, me começa a correr no sentido inverso ao meu? Chamei ainda mais e comecei a apressar o passo para corrida o que acabou por ainda piorar a situação com o menino a achar que estávamos na brincadeira e tinha de fugir para se tornar ainda mais divertido. No final quando o alcancei e agarrei, voltou para a trela e pelo caminho até casa ficamos em modo «zanga» sem brincadeiras e à-vontades. 

Os «novos filhos» de estimação

fotografia (27)Jessica Athayde é, ao lado do seu Júlio, a estrela da capa da revista Visão desta semana com o artigo que mostra o crescimento dos números de adopção de animais de estimação por parte das famílias portuguesas. Eu, que me revejo nestas famílias com animais domésticos, consigo perceber quando a atriz da TVI revela alegremente que «O meu Júlio já passa na passadeira», como se fosse um feito do seu filho. Os animais estão cada vez mais presentes nas casas de todos nós e o canto que antes tinham reservado para si agora já não existe, tendo sido substituído por todo o espaço onde nós, os pais humanos, podemos circular. O poder do amor transmitido nesta união tem revelado uma maior qualidade de vida dos animais que se tornam presença obrigatória nas saídas sociais, quer estejam presentes ou somente em pensamentos transformados em conversas!

Os animais, sejam eles cães, gatos, pássaros ou até espécies exóticas, estão a tomar conta dos lares nacionais de forma bastante expressiva, estando os valores desta partilha de afectos a subir significativamente pelos últimos anos, talvez também pelo modo de vida que tem sido adoptado pelas pessoas. Os animais estão a deixar de ser vistos como os companheiros de quintal que ajudam a proteger a casa e estão a ganhar o seu verdadeiro espaço dentro da habitação, sendo muitas vezes o centro das atenções por parte das famílias que já os consideram como membros.

Não sou pai e sinto-me magoado quando o Tomé tem algum problema ou tem de ir ao veterinário, sabendo que existe uma grande diferença entre os «filhos de estimação» e os verdadeiros filhos, no entanto as dores aparecem e o entendimento de ambas as partes está cada vez mais em sintonia.

Neste momento além de clínicas e lojas especializadas, também já existem centros de beleza e bem-estar para os animais de estimação, sendo que alguns são exclusivamente dedicados a determinadas espécies. A comida está a ficar com uma maior qualidade, os acessórios e brinquedos a ganharem destaque pelas superfícies comerciais e os serviços a especializarem-se nos cuidados para com os companheiros de habitação. Aos poucos ter um animal de estimação torna-se tão essencial como fazer qualquer terapia, isto porque quer se queira quer não, um cão, gato, pássaro ou um simples peixe ajuda a que o humano, que tem a obrigação para consigo, lhe dedique algum do seu tempo, distraindo-se e ficando com uma maior disposição pela partilha e energia que é transmitida pelo companheiro animal.

Os «novos filhos» de estimação estão a conquistar os lares portugueses de forma bastante expressiva e embora não sirvam como um substituto conseguem ser um bom complemento familiar!