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O Informador

Mais Respeito Que Sou Tua Mãe

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Uns anos após a primeira temporada de sucesso de Mais Respeito que Sou Tua Mãe, Joaquim Monchique voltou a juntar o elenco onde aliou novos rostos para recuperar este espetáculo na altura em que completa 30 anos de carreira. Do Casino Estoril, onde mais de trinta e cinco mil espetadores assistiram, para o Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa, Mais Respeito que Sou Tua Mãe voltou para reconquistar o público que continua a esgotar a sala sessão após sessão.

Numa renovada e reformulada versão, esta comédia familiar convida o espetador a divertir-se ao longo de duas horas com as peripécias de uma pobre família da Baixa da Banheira onde cada elemento tem as suas particularidades tão bem definidas que é impossível não gostar. Do avô que planta droga no quintal para consumir e vender aos netos adolescentes com ideias surreais sem esquecer o menino bonito da família e o pai benfiquista e conservador, encontramos-nos perante uma família onde a mãe Esmeralda é o centro da ação, onde tudo lhe cai em cima, dos problemas às notícias em primeira mão, sendo ao mesmo tempo a confidente e a fonte para resolver tudo o que acontece no seio familiar. 

Joaquim Monchique desempenha o papel de Esmeralda Bartolomeu e é assim o centro de toda esta divertida comédia que levou vários ajustes da versão de 2010 para esta renovada apresentação. Leve, descomplexada e critica, Mais Respeito Que Sou Tua Mãe é daqueles trabalhos que por muito que se veja, e eu vi a primeira temporada, não se deixa de querer voltar porque sempre dá para soltar umas boas gargalhadas graças a um texto bem preparado e a um elenco bem composto que consegue transformar uma conversa com piadas num momento bastante irreverente e que transmite ao público emoção. 

Antes da estreia assisti a uma entrevista de Monchique onde percebi que o ator e encenador viu o original na Argentina e não descansou enquanto não o conseguiu comprar no momento para o trazer até Portugal, tendo sido convidado a sair do teatro por estar a invadir áreas privadas. Mas o que é certo é que a adaptação foi conseguida naquele próprio dia e vários anos após a estreia nacional estamos de novo com a possibilidade de ver ou rever esta comédia que pode receber um público mais cabisbaixo mas tem o dom de colocar os ânimos para cima para que todos deixem a sala de espetáculos de sorriso no rosto. 

Os Dias Realistas

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Mais do que um apelido em comum, os dois casais Dias são vizinhos de vivendas idênticas, quintal com quintal e além disso vivem situações bem semelhantes. Bambi e João mudam-se para a casa ao lado de Margarida e Tó e ao primeiro encontro percebem que existe bastante em comum entre o dia-a-dia de cada casal. Esta é a premissa de Os Dias Realistas, a nova produção da UAU que acabou de estrear no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa. 

Catarina Furtado, João Reis, Manuela Couto e Paulo Pires dão vida aos Dias, as quatro pessoas que se encontram em casal ou ao longo da noite em secretismo com o vizinho para debaterem as questões com que se deparam no seio conjugal. As preocupações, os dilemas e o pessimismo são uma constante entre estas personagens que caraterizam qualquer pessoa que tem na sua vida várias semelhanças com a do vizinho do lado. Todos vivemos de pensamentos positivos e negativos e é com isso com que por palavras e conversas poderemos perceber que afinal nunca nos encontramos sozinhos no Mundo, já que todos têm os seus aspetos comportamentais que podem ter um lado agradável mas também pessimista. 

Com um humor negro, Os Dias Realistas de Will Eno tem nesta adaptação uma interpretação de excelências, sem falhas e com um excelente desempenho de contracena entre o quarteto de atores que o público tão bem conhece. Num texto nem sempre fácil e com vários momentos mais elaborados e puxados para a comédia complexa falta talvez nesta fase inicial de estreia as chamadas de atenção com frases mais chamativas e que puxem de certa forma pelo público presente na sala.

Filho da Treta

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José Pedro Gomes só deveria voltar ao trabalho lá para o final do ano, no entanto o universo lançado ao lado de António Feio há alguns anos chamou por si através de Filho da Treta, desta vez na companhia de António Machado. 

Numa comédia que vive muito da simplicidade, cumplicidade, improviso e também do momento, em Filho da Treta dá-se a continuação das conversas de sucesso que eram feitas entre Zezé e Toni ao longo de cada sessão. Neste novo espetáculo a Zezé junta-se Júnior, filho de Toni, e a base central da apresentação continua toda lá, no entanto ainda existem várias coisas a ter em conta e a aperfeiçoar ao longo das próximas sessões. 

Num texto critico e atual, Filho da Treta vagueia pelos meandros da sociedade com vários comentários a surgirem ao mesmo tempo que várias situações caricatas vão sendo relatadas através do diz que diz entre as duas personagens que falam como amigos, confidentes e sabechões entre si sem que no entanto consigam estar ao mesmo nível devido aos anos de vida que os distanciam. Zezé, o cavalheiro lisboeta com anos de experiência com as mulheres, principalmente as alemãs, conversa com Júnior, o puto que tem muito para aprender mas também para ensinar ao amigo do seu pai, aquele que mal o conhecia. 

Com um simples cenário onde duas cadeiras se destacam com uma bicicleta ao canto e luzes a revelarem os rostos dos atores, este espetáculo vive muito das expressões faciais, o que pode não jogar a favor junto do público que fique em filas mais distantes do palco. Com um texto simples, um pouco abaixo do que era feito outrora em Conversa da Treta, mas o tempo também mudou e hoje em dia é muito mais complicado agradar a gregos e troianos como antigamente, esta é daquelas peças que se vai ajustando através da aceitação e critica do público.

Ironia e boa disposição distinguem neste momento Filho da Treta da maioria do que é feito atualmente nos palcos nacionais. Com dois atores em palco, um simples cenário e a atualidade como destaque, vários temas chave são debatidos entre Zezé e Júnior, tal como os tuk-tuk nas cidades, a guerra entre taxistas e Uber, as barrigas de aluguer, as famílias homossexuais, emigração, impostos, fraude fiscal através do programa Simplex, as Off Shores, Ricardo Salgado e José Sócrates. As manifestações pelo debate entre o ensino público e privado e a igualdade de género protagonizada por Catarina Martins são temas que também não são esquecidos. 

Neste espetáculo existe também espaço para um rápido momento musical com alusão à queda do Banco Espírito Santo, do Banif e a todas as complicações da Caixa Geral de Depósitos, sem esquecer Isabel dos Santos que tem comprado o nosso país. 

Bilhetes para God [01-07-2016]

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God é um dos espectáculos de sucesso de 2016, tendo enchido as salas por onde passou desde a sua estreia em Portugal com Joaquim Monchique no papel principal. Com mais de 25.000 espectadores, esta hilariante comédia vê o aplauso do público e a critica a exigirem novas sessões. A Força de Produção assim o fez e lançou datas extra por Lisboa de 1 a 24 de Julho, estando também já marcada a temporada no Porto que vai de 4 a 27 de Novembro. 

O Informador que viu e gostou de ver Joaquim Monchique em God, tem agora dois convites duplos para a sessão do próximo dia 1 de Julho, Sexta-feira, pelas 21h30 no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa. 

Chegou a hora de GOD se despedir do público em Lisboa.

Desta vez, é de vez, portanto fixe bem as datas em que ainda pode estar na presença do Senhor e divertir-se a valer: de 1 a 24 de Julho.

O público da Broadway não teve qualquer dúvida em escolher GOD como o espectáculo de que mais gostou este ano. E, os mais de 23 mil portugueses que já viram, muito provavelmente, também não.

GOD, uma comédia divinal.
Não vai querer perder, pois não?

Texto David Javerbaum | Encenação António Pires | Tradução Ana Sampaio | Adaptação João Quadros, Joaquim Monchique, António Pires e Rui Filipe Lopes | Cenário e Ass. Encenação Rui Filipe Lopes | Desenho de Luz Luís Duarte | Sonoplastia Hugo Franco

Com: Joaquim Monchique, Diogo Mesquita e Rui Andrade

Horário:

Sextas e Sábados –  21h30

Domingos- 17h00

Preços: € 12 a € 16

M/12

Este passatempo decorrerá até às 19h00 de 29 de Junho, Quarta-feira, e para se habilitarem a um dos bilhetes duplos que tenho para sortear só têm de:

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Em breve... Os Improváveis: WWW

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Os Improváveis estão de regresso marcado aos palcos de 14 a 24 de Abril no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa. 

Segundo a premissa, Marta Borges, Telmo Ramalho e Pedro Borges estarão totalmente dependentes do momento para criarem o que se vai passando em palco. Com total improviso e com recurso à internet e ao público, neste novo espetáculo a imprevisibilidade parece estar garantida em cada sessão que será sempre diferente da anterior. 

Confesso que até ao momento ainda não assisti a nenhum espetáculo de Os Improváveis, mas a julgar pelo sucesso junto do público, tudo aponta para que esteja prestes a iniciar um novo sucesso do grupo. 

God

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Deus chega a território nacional através do corpo de Joaquim Monchique e a partir do momento em que a presença da estrela popstar universal acontece no palco do Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa que nada mais será como antes, sessão após sessão. Poderia estar aqui a comentar como se estivesse inserido no universo de God, mas prefiro descer à terra e ser um humano que simplesmente comenta um bom espetáculo teatral. 

Joaquim Monchique dispensa qualquer tipo de apresentações, sendo o verdadeiro ator do início ao fim de qualquer espetáculo que protagoniza. Entra em cena como uma verdadeira estrela e assim se consegue despedir depois de um show onde os mandamentos bíblicos são o prato forte por estarem a ser substituídos de modo a ficarem atualizados de acordo com a sociedade dos tempos modernos. Comédia pura e boa é a alma de God que da criação dos primeiros seres vivos ao aparecimento de Adão e Eva e até aos dias que correm, onde todos parecem dar cabo do mundo tão bem criado por Deus, tudo encaixa nesta divertida produção que bate forte na religião e nos erros que muitas vezes são cometidos ao longo de séculos pelos humanos que não olham para o lado, geração após geração. O apelo a Deus nas mais diversas situações do dia-a-dia. As aparições, crenças e peregrinações até Fátima. As almas que já partiram e que marcaram o seu lugar na terra. Tudo encaixa em God, mas o que destaco nesta produção, além das boas prestações de Monchique, Rui Andrade e Diogo Mesquita, é o bom desenrolar narrativo que esta peça tem. Não existem momentos mortos neste palco voltado para o universo criado tão bem por um Deus cansado por tudo o que tem sido feito contra a sua vontade. 

Vencedores de Nome Próprio

Amanhã faço anos! Yupi! Yupi! No entanto quem fica para já a ganhar são alguns leitores do blog! Yupi! Yupi! Nome Próprio é o espetáculo da Força de Produção que tem estado em cena pelo Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa, tendo a sua temporada sido reforçada por mais umas semanas devido ao acolhimento que esta peça tem obtido junto do público.

Bilhetes para Nome Próprio (05-11-2015)

Através de um texto de Matthieu Delaporte e Alexandre de La Patellière e com tradução de Ana Sampaio, encenação de Fernando Gomes, o palco do Auditório dos Oceanos no Casino Lisboa enche-se de gargalhada e boa disposição num prolongamento do sucesso que tem sido Nome Próprio, o espetáculo que em 2016 entrará em digressão por todo o país, como tem sido hábito para com os trabalhos da responsabilidade da Força de Produção. Para quem ainda não assistiu a Nome Próprio tem aqui agora a sua oportunidade de ganhar um dos bilhetes duplos que tenho para oferecer da sessão do próximo dia 5 de Novembro, pelas 21h30. Basta seguir a leitura deste texto para perceber como é fácil sair vencedor e acompanhar as aventuras das personagens de José Pedro Gomes, Aldo Lima, Ana Brito e Cunha, Francisco Menezes e Joana Brandão pelo palco do Casino Lisboa. 

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Um simples jantar entre amigos pode tornar-se numa guerra desenfreada de palavras? Pode. Nome Próprio é uma comédia sobre a amizade, mas também sobre a hipocrisia, a mesquinhez e os não-ditos. Estreada em Paris, Nome Próprio (com o título original Le Prenom) teve um enorme sucesso na Europa e na América Latina e chega agora pela primeira vez a Portugal. A qualidade do texto e das personagens é de tal ordem que rapidamente foi adaptada ao cinema, onde obteve excelentes críticas e enorme afluência de público. Nome Próprio é um belíssimo exercício sobre a complexidade das relações humanas. Pontuada por um elegante sentido de humor, a acção desenrola-se durante uma noite, em que um grupo de amigos se reúne para mais um momento de convívio. Mas o conflito começa quando uma das personagens revela o nome que quer dar ao filho. É este o pretexto para descobrimos que, afinal, todos têm muito que dizer sobre as suas vidas e as relações que mantêm uns com os outros. Pode o simples nome de um bébé por termo a décadas de amizades inabaláveis? Talvez não. Mas pode provocar muitas gargalhadas e fazer-nos refletir sobre os nossos próprios preconceitos. 

Este passatempo decorrerá até às 19h00 de 04 de Novembro, Quarta-feira, e para se habilitarem a um dos bilhetes duplos que tenho para sortear só têm de:

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Vencedores de Lar Doce Lar

Sexta-feira assinala o regresso do espetáculo Lar Doce Lar aos palcos nacionais, mais concretamente ao Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa. Como vi anteriormente a peça e adorei ver as excelentes interpretações de Maria Rueff e Joaquim Monchique, consegui fazer com que quatro de vocês fossem agora ter a experiência que outrora foi minha. Como tal e com o apoio da Força de Produção tive em passatempo quatro bilhetes duplos para Lar Doce Lar, sessão de Sexta-feira, 26. Chegou então a altura de revelar o nome dos sorteados que irão assistir a esta comédia que consegue contagiar toda a plateia do início ao fim de cada sessão. 

  • Edite Rocha
  • Maria do Rosario Carvalho
  • Ana Colmonero
  • Paulo Reis

Bilhetes para Lar Doce Lar

Uns meses depois do grande sucesso que foi a primeira temporada de Lar Doce Lar, Maria Rueff e Joaquim Monchique estão de volta ao Auditório dos Oceanos, no Casino Lisboa, com este fantástico espetáculo que retoma as sessões a 26 de Junho. Como vi e aconselho, tenho bilhetes duplos para oferecer para a (re)estreia desta peça que consegue arrancar muitas garganhadas do início ao fim. 

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Maria Rueff e Joaquim Monchique deixaram mais de 100 mil espectadores, por todo o país, incrédulos e desconcertados por tanto se rirem, num espectáculo que transformou a comédia num bem de primeira necessidade: "Lar Doce Lar".
Com um desempenho notável, os dois actores são os fantásticos protagonistas deste grande êxito que nos convida a mergulhar no mundo de uma residência para séniores de uma forma hilariante e, ao mesmo tempo, ternurenta.
Chegou a hora de permitir aos muitos que não conseguiram ver este excelente espectáculo, ou mesmo àqueles que não se cansam de o ver e rever!
Maria Rueff e Joaquim Monchique, com grande generosidade e muito talento, ensinam-nos a sonhar e a olhar para a vida com uma alegria que só um finíssimo sentido de humor pode causar.

Texto: a partir de " O Que Importa É Que Sejam Felizes!", de Luísa Costa Gomes
Com: Maria Rueff e Joaquim Monchique
Encenação: António Pires
Cenário: F. Ribeiro
Figurinos: Dino Alves
Desenho de luz: Paulo Sabino

Este passatempo vai decorrer até às 19h00 de 24 de Junho e para se habilitarem a um dos bilhetes duplos que tenho para sortear só têm de:

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