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O Informador

Sem cuecas e roupa nova

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Se a cueca azul simboliza a sorte na passagem de ano para os próximos doze meses, o que dizer de quem defende que se devem estrear novas peças de roupa também na grande noite de celebração?

Neste momento acredito que nem sorte nem sucesso terei pelos próximos tempos. Primeiro, vesti a cueca, melhor o boxer, azul, mas não era novo. Segundo, toda a restante vestimenta já não tinha nada de novidade. As coisas tenderão assim a não correr bem em 2020?

Até já estou com medo do que serão os 366 dias deste ano (sim é bissexto) que ainda mal começou e pelas falhas cometidas pela escolha do guarda-roupa já estou a perceber que vai correr mal!

O novo 2020!

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Já entramos em mais um ano! Desta vez sem saber como pronunciar, se por dois mil e vinte ou por vinte vinte, um nome que tem surgido através de alguns anúncios publicitários para programas televisivos que vão arrancar ao longo do ano e que contém a sigla 2020 pelo meio.

Em 2019 senti uma certa estabilidade, sabendo sempre que quero mais e serão os próximos meses a definirem o que realmente pretendo fazer em determinados campos da vida pessoal e profissional. A necessidade de arriscar e fazer mais é notória, sentindo neste momento alguma estabilidade que já me atormenta pela certeza que consigo e mereço mais, só estando parado com algum receio de seguir em frente, fechar portas para abrir novas janelas, criando rotas que podem estar mesmo em espera para que perceba que tenho de caminhar e deixar para trás os pontos que me têm dado tranquilidade.

Vox | Christina Dalcher

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Título: Vox

Autor: Christina Dalcher

Editora:  Topseller

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Fevereiro de 2019

Páginas: 304

ISBN: 978-989-8917-58-4

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Estados Unidos da América. Um país orgulhoso de ser a pátria da liberdade e que faz disso bandeira. É por isso que tantas mulheres, como a Dra. Jean McClellan, nunca acreditaram que essas liberdades lhes pudessem ser retiradas. Nem as palavras dos políticos nem os avisos dos críticos as preparavam para isso. Pensavam: «Não. Isso aqui não pode acontecer.»

Mas aconteceu. Os americanos foram às urnas e escolheram um demagogo. Um homem que, à frente do governo, decretou que as mulheres não podem dizer mais do que 100 palavras por dia. Até as crianças. Até a filha de Jean, Sonia. Cada palavra a mais é recompensada com um choque elétrico, cortesia de uma pulseira obrigatória.

E isto é apenas o início.

 

Opinião: Imaginemos que por uma decisão política todos ficamos restritos a cem palavras por dia. E agora imaginemos que as mulheres é que ficam com esta imposição sobre si e que aos homens nada acontece, a não ser um sofrimento interior em alguns casos para com as suas companheiras e familiares mais próximas. Isto é a realidade de Vox, o romance de Christina Dalcher que pretende lançar o debate sobre os direitos humanos e as desigualdades dos sexos. 

Ao ler esta narrativa bem composta e explicativa fui ficando com a ideia que a liberdade de expressão que existe hoje na maior parte dos países pode não ser assim para sempre. As sociedades mudam, os regimes vão sendo alterados e as regras introduzidas nem sempre satisfazem.

No geral este livro não me cativou pelo seu enredo, existindo sim a particularidade do tema central ao levantar o debate sobre o método de silenciar as mulheres que de um dia para o outro são obrigadas a controlar o número de palavras que vão dizendo. Quando o novo presidente dos EUA assume os comandos e começa a colocar as suas ideias conservadoras e que acabam por seguir um caminho de maldade, todas as mulheres começam a ser controladas por câmaras, microfones e pulseiras de contagem de palavras. Afinal de contas o povo elegeu um homem com ideias retrogradas para assumir os comandos da nação sabendo de antemão o que estava a ser preparado perante uma razia, que acaba mesmo por ser isto a acontecer, perante o lado feminino de uma sociedade livre. Este homem silencia as mulheres criando esta lei limitativa a cem palavras por dia, o que faz com que ao serem ultrapassados os limites impostos as pulseiras comecem de forma automática a emitir ondas de choque que vão ganhando força à medida que a infração vai sendo feita e aumentada. Até onde este crime consegue chegar? Até provocar a morte de quem enfrenta tais imposições e luta pelo retrocesso de todo este processo. 

20|20 Editora na Feira do Livro de Lisboa

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As novidades para a 87ª edição da Feira do Livro de Lisboa não param de surgir e acabaram de chegar as últimas notícias do grupo 20|20 Editora e sabem o que vos digo desde já? Paula Hawkins, autora de A Rapariga no Comboio e de Escrito na Água está de presença marcada pelo evento nos dias 10 e 11 de Junho. 

Este ano o grupo que reúne as editoras Booksmile, Elsinore, Nascente, Topseller e Vogais irá contar com doze pavilhões, três palcos e vários motivos de atração entre os dias 1 e 18 de Junho pelo recinto da Feira do Livro. Fazendo a evolução de um pavilhão em 2010 até aos doze em 2017, quem passar pelo espaço da 20|20 Editora não irá ficar indiferente à variedade de livros apresentados, tal como às diversas atividades, atrações e experiências que irão ocorrer ao longo dos dias. De sessões de autógrafos com autores nacionais e internacionais, a workshops, showcookings e conversas com vários dos nomes que publicam as suas obras através das diversas editoras do grupo, muita coisa está prevista acontecer. 

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O nome mais sonante que estará à disposição para conversar com os seus fãs será Paula Hawkins. O ano passado a expetativa estava elevada mas a autora não conseguiu visitar Portugal na altura do certame, mas desta vez a sua presença está confirmadissima no espaço da 20|20 Editora, fazendo com que nos dia 10 das 15h00 às 18h00 e 11 das 14h30 às 16h00 a Feira receba uma das autoras que mais vende no Mundo atualmente. A Rapariga no Comboio já vendeu mais de vinte milhões de exemplares e os números continuam a crescer agora na companhia de Escrito na Água que mal foi lançado entrou diretamente para o primeiro lugar dos tops de vendas mundiais. 

Para além de Paula Hawkins são vários os nomes das cinco editoras do grupo a marcarem presença na Feira do Livro, como é o caso de Paulo Moura, António Marujo, Nuno Tiago Pinto, Maria João Viana, Cristina Leal, Filipa Veiga, Paula Raposo Esteves, Maria da Luz Rodrigues, Marisa Valadas, Carina Barbosa, João Magalhães, Paula Beirão Valente, Nelson Nunes, Maria João Fialho Gouveia, Sofia Rito, Sofia Loureiro, Juliana de’Carli, Magda Roma, Ana. R. Bravo, Maria Antónia Peças, Susana Alves e Carolina Santo.