Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Eu Sou | Genuíno

pessoas.jpg

Eu, sou eu.

Porque havemos de demonstrar aos outros o que não somos?

Infelizmente, vivemos numa sociedade onde a falsidade predomina. Falsidade, quando uma pessoa não gosta da outra, mas porque pretende algo da mesma, finge gostar dela e com ela se dar bem, ou como se costuma dizer "Não se olha a meios, para obter fins".

O sorriso é um dos principais "cartões de visita" de uma pessoa. Chego a qualquer lugar e mesmo sem conhecer as pessoas saúdo-as, por exemplo chego à paragem do autocarro e digo "Bom Dia" acompanhado de um sorriso.

Tenho colegas de trabalho que me questionam de como consigo estar sempre a sorrir. Sou mesmo assim, sorridente. Minha maneira de estar e ser na vida é assim, sorridente e feliz, pois é tão bom viver, mesmo que por vezes a vida nos surpreenda com obstáculos, sabe imensamente bem supera-los.

Gosto imenso do que faço profissionalmente, trabalho numa loja e gosto de falar com os clientes, de aconselha-los bem, sou um comunicativo nato. Sinto-me imensamente orgulhoso quando um cliente vem à loja e pede para ser atendido por mim, pois gostou de o ser anteriormente. O cliente gosta de um bom atendimento, gosto que o cliente sinta confiança em mim, até o informo de que se precisar de ajuda posteriormente, estou sempre disponível, meu atendimento é sempre do início ao fim.

 

A verdade escondida do Natal

merry christmas.gif

O Natal é o momento da família, das tradições, das mesas cheias de comida e doces, mas e o que está por detrás de tudo isto? Onde anda o trabalho sobre o qual muitos se queixam para terem tudo perfeito com a finalidade de receberem a família mais próxima em casa? E o que dizer das grandes noites de convívio que muitos dispensam em certas idades mas sobre as quais são obrigados a marcar presença para ninguém se sentir melindrado?

Nesta altura muitas coisas sentimentais são ditas e escritas por ai porque a época parece mexer com o sentimentalismo de cada um, mas na verdade, por trás, nas costas, as queixas são mais que muitas sobre o trabalho que tudo isto dá e o fastio que as uniões da época obrigam em dias em que pouco se faz dentro da normalidade e da vontade de muitos. 

O Natal é isto e aquilo mas também é cozinhar durante horas, encher a casa com pessoas que por vezes não se visitam durante todo o ano, enchendo cada casa naqueles dias com sacos, presentes e no final resíduos sobre o que sobrou de uma noite fria na rua e quente dentro de quatro paredes e de um dia onde é necessário regressar para terminar com o que foi começado e ficar assim a esticar por umas horas a noite natalícia que é tão desejada por muitos mas também tão fastienta para outros tantos.

Pessoalmente nunca fui grande apreciador do Natal! Não tenho tradição natalícia desde pequeno e isso fez com que esta época seja um pouco chata, com dias monótonos e parados onde nada apetece fazer. Se na minha vida o Natal é uma altura completamente dispensável, para outros sei que esses dias, por muito que aleguem que gostam, acabam por ser cansativos e trabalhosos. É que enquanto uns desfrutam, falo dos que vivem mesmo a época sem nada se preocuparem, os outros, os que ficam na retaguarda, têm de fazer todos os preparativos para que tudo esteja pronto e com os melhores sabores, com os presentes bem escolhidos para as pessoas indicadas para que nada falhe e todos, ou quase todos, se alegrem na hora de descobrirem os seus embrulhos. Quem desfruta será que ouve os desabafos de quem tudo faz para ver a família reunida, aquelas pessoas que se levantam bem cedo nos dias anteriores para que esteja tudo muito bem elaborado para receber os convidados em sua casa, com os lugares contados, mesa posta, peru bem temperado, bacalhau no ponto e o melhor bolo rei na mesa ao lado de todos os sonhos feitos ao longo da tarde da véspera de Natal para que ainda estejam quentes e fofos na hora de serem apreciados por todos, mesmo por quem os fez e já está com uma paciência quase nula no momento de se sentar e pensar em descansar. Mas descansar de quê? É que depois existe bastante mais louça que no dia-a-dia para lavar, existe uma casa para limpar, lixo para recolher e tudo dentro de pouco tempo porque umas horas depois é dia de regressar ao trabalho e convém deixar tudo perfeito para que nada fique por fazer ao longo da semana laboral, onde a pessoa continua cansada e sem paciência, querendo tirar aquele dia para si para descansar dos dias em que deveria estar em pausa mas que fez de tudo e acabou por não respirar para aproveitar um pouco do que gosta mas que lhe dá trabalho.

Um dia mau!

Acordei meio birrento e continuei assim ao longo de todo o dia! No final de tarde ainda tentaram arranjar chatices pelo trabalho mas não conseguiram levar a ideia em frente. Neste momento continuo mal disposto, sem paciência para a sociedade e só apetece mesmo desaparecer, ficando isolado do mundo, num canto recatado onde nada nem ninguém me conseguisse encontrar.

Existem sempre os dias em que acordamos com os pés de fora e tudo parece andar contra a nossa corrente! Hoje estou num desses dias e todos conseguem provocar-me azia, tendo recusado conversas e respondido de mau tom às brincadeiras inúteis que foram aparecendo pelas últimas horas.

Nem sempre estamos dispostos a aceitar a vida que temos e com que acordamos, não é verdade? Hoje estou num dia mau e assim irei continuar até adormecer!

Já não faço fretes por ninguém e não tenho que disfarçar o que acaba por ser a verdade... Num dia mau!