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O Informador

Sentir

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Autor: Cristina Ferreira

Lançamento: Novembro de 2016

Editora: Contraponto

Páginas: 200

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Sentir, de Cristina Ferreira, é um inspirador livro de memórias a que ninguém fica indiferente.

Cheio de revelações, tocado pela surpreendente magia da sua escrita, mostra o percurso de trabalho e sacrifício de Cristina na busca determinada pela realização de um sonho. 

«O passado não guarda só as memórias. É nele que se inscrevem as histórias que nos moldam e nos transformam. A sorte de uma família perfeita faz o resto. Muitos me perguntam como consigo, qual o segredo do meu sucesso. Talvez aqui encontrem respostas. Este livro é uma partilha muito pessoal dos meus momentos, do que fez a diferença na minha vida. Não é um romance, mas está cheio de amor. E também de algum desamor. As imagens tornam-se aliadas de uma memória que me foi passada ou que vivi. Não sou mais do que gente normal à procura do sonho. Nunca tive a pretensão da escrita, mas encontro nas palavras uma forma de me revelar. Cabe a cada leitor encontrar os seus momentos-chave. E neles descobrirá a sua chave do sucesso.»

 

Opinião: Cristina Ferreira não é escritora, é uma profissional de televisão, que se formou em comunicação social e que após vários anos em destaque no pequeno ecrã foi-se lançado em várias frentes, até que chegou Sentir, o livro que não é uma biografia, mas sim um desfiar de memórias e histórias que marcaram a sua vida. 

Nesta obra encontra-se uma Cristina, tal e qual como aparece no ecrã, com os seus momentos de coragem e onde a fortaleza necessária perante casos pesados por vezes acaba por desabar porque o seu intimo não permite uma máscara de boa disposição contínua. Em Sentir a apresentadora homenageia essencialmente os seus pilares onde a família é um forte alicerce para as suas conquistas, sem esquecer amizades de infância, conhecimentos de faculdade e amores profissionais que encontrou para a vida. Os pais, o filho, tios, primos, vizinhos, o amor da sua vida, Goucha e Júlia Pinheiro, o seu primeiro Manuel, as estacas e os rostos da feira da Malveira. A partir do momento em que a menina, que trocou as voltas aos pais que desejavam um menino, nasceu que todas as pessoas que a têm ajudado a crescer marcam presença nesta obra bem pessoal onde encontrei verdade e sentimento. Seguindo a carreira de Cristina percebe-se que realmente o que foi passado para o papel são os pensamentos memoráveis de uma sonhadora que tem lutado pelas suas conquistas, onde pedras apanhou pelo caminho mas que nunca a fizeram desistir. 

Uma curiosidade pessoal... Rádio do carro

Sou complicado com tanta coisa e hoje, pela manhã, enquanto ia em direcção ao emprego reparei em como também gosto de acertar o volume do rádio do carro! Uma simples curiosidade pessoal que mostra mais um pormenor sobre as minhas taras e manias!

Confusão na explicação? Então vamos lá descomplicar este texto... O volume do som do meu carro tem de ir sempre em números múltiplos de cinco (5, 10, 15, 20, 25, 30), não existindo excepções. Já tinha reparado nesta minha teima até com os números que aparecem pelo ecrã do rádio mas agora é que percebi que é mesmo um hábito e se por algum motivo reparo que o volume está fora das coordenadas ideias, lá tenho que alterar para um dos números certos e que são assim os perfeitos para as viagens!

Nem mais nem menos

Não me sinto mais que ninguém nesta vida, no entanto percebo que existem momentos onde não encaixo socialmente, ora por sentir algum desconforto para com atitudes e conversas que os outros têm onde não me revejo, ora porque também não sou daqueles seres que dá hipótese a que qualquer um entre pela minha vida dentro e me conte tudo para que também possa saber pormenores que só a mim e a quem está comigo dizem respeito.

Quando existem aqueles encontros sociais em que logo pensamos que iremos encontrar aquele tipo de pessoas que não nos dizem absolutamente nada é daquelas coisas que nos fazem reflectir sobre ir ou nem sequer aparecer, fingindo esquecimento ou afirmando a verdade. Sabe-se à partida que num grupo nem todos se dão da mesma forma mas existem aqueles com quem não nos damos, os que com quem vamos lidando e os outros, os que não sonhamos sequer que algum dia farão parte de algum círculo social onde pertençamos.

As pessoas são diferentes entre si e nem sempre estamos de acordo com o que a sociedade acha de normal. Conversas e comportamentos tratados da mesma forma por uma quantidade relativa de pessoas leva-me a pensar que poderei ser eu a não estar bem, mas depois de uma reflexão até percebo que afinal ao não me rever em tais vidas leva-me a crer que poderei ser eu a estar correcto sem os grandes dramas e malabarismos sociais do faz de conta e do querer parecer bem junto daqueles que querem que se sigam linhas pré definidas por alguns, os que vão na frente e levam o bando todo de arrasto. 

Presentes complicados!

Como é complicado encontrar o presente ideal para uma criança que aceita tudo mas que nós, os adultos, achamos que a maioria dos brinquedos, roupas e acessórios não são bem a sua cara! Quando chega o momento das compras para a criançada da família e amigos existe sempre o dilema sobre o que oferecer! Passo horas a pensar, outras tantas pelos centros comerciais e supermercados e geralmente não aparece qualquer luz sobre o que seria o presente ideal naquela altura do campeonato! Se é uma menina só consigo encontrar algo de jeito para rapazes! Se acontece o presente ser para um menino só as raparigas parecem ter as escolhas ideias pelas lojas! Que coisa complicada, a compra dos presentes para crianças!

Sou sempre atrapalhado na hora de escolher algo para oferecer a alguém, quer seja aos adultos ou aos mais pequenos, mas neste campo parece que as escolhas tornam-se mais complicadas! Olho e revejo tudo e parece não existir o artigo ideal, aquele que me encha o olho e que pode fazer magia em quem o irá receber passados uns dias! Vejo milhares de coisas, penso e esqueço-me no que durante o ano me fui lembrando que poderia oferecer a determinada pessoa na altura certa!

Um presente é sempre algo pessoal e que tem de ser escolhido consoante os gostos de quem o dá e recebe! Pensar que irei comprar algo de que não gosto ou oferecer uma coisa que aprecie e pensar que não vai ser do agrado da outra parte não faz parte da minha forma de pensar em ofertas! Para mim oferecer tem de fazer sentido para as duas partes e é por isso que sou tão complicado em elaborar no pensamento o que irei ter no dia das oferendas porque nada me agrada e quando posso apreciar penso que quem irá receber as felicitações pode não ficar totalmente feliz com o que lhe calhou na rifa!

Um presente é sempre algo que tem de ser escolhido a dedo e sou tão mau a fazer as escolhas certas de forma repentina! Comprar presentes é algo que gosto de fazer com tempo para poder ver, pensar, rever e voltar a pensar, andar para a frente e para trás e finalmente cruzar-me com o que vejo ser o presente ideal, aquele a que foi complicado chegar!

Diferença de idades!

Tenho 27 anos e começo a sentir que nem sempre estou disponível para aturar algumas pessoas mais novas, mesmo que a diferença de idades não seja muita! Os hábitos, costumes e conversas do pessoal mais novo já não é o mesmo do da minha geração e por vezes só dá mesmo vontade de virar costas só para não ter que responder menos bem!

A diferença que as gerações com cinco anos a menos têm faz-se notar cada vez mais devido aos trejeitos e parvoíces com que muitos vivem, achando ainda que têm todo o mundo aos seus pés e pronto para lhes servir. Parece que existe aquela falta de maturidade para conseguirem viver em sociedade com os outros que não têm qualquer paciência e obrigação para com os seres insuportáveis da geração seguinte.

Será que também eu já andei pela idade parva e das gracinhas fúteis e maioritariamente incompreendidas pelos outros? Acredito que passei por tal etapa e que não me lembre dela, mas talvez por na altura só existirem dentro do meu circulo pessoas que estavam a passar pelo mesmo e não ter que lidar com seres tão chatos como eu que tenho cada vez menos paciência para os putos com a mania que são gente!

A diferença de idades faz sempre diferença e não venham cá com coisas!

As verdades que magoam

Costuma-se dizer que «as verdades doem» e tal afirmação colocada em prática consegue fazer com que aqueles que são confrontados com palavras e atos de que não estão à espera, mas que muitas vezes merecem, fiquem magoados por acharem que sempre estiveram bem com as suas atitudes perante quem se vai deixando pisar até que chega o momento da reviravolta e onde as fragilidades dos fortes se fazem sentir.

As verdades sempre acabam por magoar e deixam qualquer pessoa abalada pelo confronto direto com as afirmações proferidas por quem acham adorável e capaz de suportar as suas terríveis atitudes ou simples gestos de malvadez. Magoou, digo o impensável mas também acabo por despejar os fortes argumentos que me levam aos estoiro do momento. Sei que as verdades sempre magoam e quando as tenho que ouvir também sou um dos seres a sair lesado, no entanto sou humano e como tal e como todos os outros vivo em sociedade e nem tudo pode ser da maneira que quero e desejo.

Sou explosivo, porém nem sempre consigo dizer tudo o que penso e tenho para afirmar perante os outros, aqueles que me chateiam e a quem só apetece despejar por palavras tudo o que tenho guardado para um dia deixar fugir da mente. Sei que sou bruto quando começo a revelar o que quero e não quero e aí já é tarde.

As verdades doem e quem as revela só quer o nosso bem, nem sempre, mas na maioria das vezes! Ao contrário acontece a mesma coisa, embora não se queira perceber tal situação!

Tenho que sair de casa!

Há dias maus e dias bons, no entanto pelo meio existem os dias menos maus e os menos bons! Ontem foi um dia que começou bem e terminou com uma discussão que me deixou a pensar que tenho mesmo que sair de casa dos pais porque o limite do meu feitio anda a ser atingido devido às opiniões e complicações que a minha mãe sempre arranja para implicar com tudo e mais alguma coisa!

Tenho 27 anos e várias situações levam-me a acreditar que pelos próximos tempos conseguirei ter um melhor ordenado, ganhando posteriormente alguma estabilidade económica a ponto de começar a pensar em sair de casa e viver longe do colo dos pais, onde sempre tenho estado desde que nasci. Com a idade que tenho algumas pessoas já fizeram as suas vidas, a solo ou acompanhadas, e cada vez mais sinto tal necessidade também, não tendo a paciência de outros tempos para viver na casa onde fui criado.

A convivência com os meus pais é boa, mas depois quando me chateio, principalmente com a minha mãe, coloco tudo em causa e só penso mesmo que tenha que sair, habituar-me a fazer as minhas coisas, ter o meu próprio canto e não estar à espera que tudo apareça com um estalido dos dedos. Quero sair de casa e só espero pelo momento em que na minha conta bancária comecem a cair um maior número de euros para que possa continuar a fazer a vida que tenho feito e ganhar também a minha liberdade longe do ninho paternal.

Para o meu próprio bem mental necessito de desaparecer de casa porque além de não ter um feitio fácil também não consigo ficar calado em certas situações. Adoro os meus pais, no entanto sei que o ser humano atingindo uma determinada idade que necessita de seguir o seu caminho a solo, escolhendo o seu percurso e fazendo com que fiquem uns em cada lado para que não existam chatices e depois nas visitas tudo está bem e não existem discussões já desnecessárias devido às opiniões e criticas que não aceito de livre arbítrio!

Existem bons momentos em que tudo parece ser mau e que todos queremos deixar a vida que temos para recomeçar de novo, isto porque um ponto bateu longe do caminho pré-estabelecido anteriormente! Chatices parvas e que me deixam a pensar, desta vez em sair de casa!

Sou só um!

De há uns meses para cá tenho vindo a perceber que alguns dos leitores do blogue acham que este trabalho é feito por várias pessoas, algo que quero desmistificar. Estas publicações são elaboradas só por uma pessoa, sem mais ninguém ter nada a dizer! Todos os textos apresentados n' O Informador são de minha autoria, escritos através de um portátil ASUS ou um iPhone4S.

Sim, tudo o que aparece por aqui - imagens, textos, ideias, parvoíces, bacuradas, ... -, só têm um rosto como publicador! Já pertenci a uma equipa de notícias televisivas e celebridades mas deixei esse projeto para trás e desde então que comecei este blogue sozinho, escrevendo textos, publicando imagens que tiro no dia-a-dia, comunicando com parceiros para passatempos e não só... Tudo é feito por mim e só por mim!

Para quem não acredita que O Informador é um projeto pessoal e sem sociedades, peço só que continuem atentos à forma de escrita e ao que é publicado para tentarem perceber se tudo não passa simplesmente por mim! Acho engraçado pensarem que existe mais que uma pessoa no projeto depois de já ter mostrado várias imagens minhas, ter fotos junto do logotipo, contar certos aspectos da minha vida pessoal... 

Ah, já agora, se acham que o blogue tem mais que um cérebro por trás é porque o trabalho que tenho feito parece ser composto por um número mais elevado de seres, será isso? Se assim for fico contente por perceber que consigo fazer o trabalho dos outros, sem necessitar de os ter por aqui!

Quando me perguntam se pertenço à equipa d' O Informador dá-me sempre vontade de rir porque a equipa sou eu, apenas eu! Momentos sempre de surpresa perante a minha resposta e que me acabam por alegrar por algum motivo que não consigo explicar!

Obrigado pessoal por estarem desse lado e espero que continuem a seguir o meu trabalho porque isso só me ajuda a querer mais e mais, sozinho, mas com o apoio de todos!

Balanço de 2013

O ano de 2013 trouxe-me coisas boas e más, tendo sido um ano de surpresas e de desgostos q.b. Se por um lado tive os momentos que me marcaram e que ficarão na memória de forma a serem relembrados com um sorriso no rosto, por outro existe o esquecimento que me faz apagar o que não foi digerido da melhor maneira.

De momentos positivos traço vários atos e fases que fui passando ao longo de todo o ano. Antes de mais o reaproximar de forma consistente dos meus amigos. Sempre andamos por perto, mas existiram momentos em que estivemos mais afastados e isso não nos andava a fazer nada bem. Com o pouco afastamento que fomos tendo sentimos que não era isso que queríamos e o tempo fez com que nos juntássemos de novo para partilharmos juntos o que só nós conseguimos uns com os outros. Amo-os um a um de diferentes formas e eles são os meus bichos de estimação que estando bem eu estou bem também. Conheci pessoas e reforcei novas relações que quero manter se continuarem a surpreender como o têm feito até aqui, querendo conhecer cada pessoa que me tem agradado de outra forma para um dia poder dizer que aquele ser me pertence como os outros. Fui convidado para ser padrinho de casamento de uma das minhas melhores amigas e isso deixou-me com um sentimento de responsabilidade enorme, fazendo com que a nossa relação a partir daquele momento se tenha alterado porque me sinto além de amigo, um membro da sua família... Algo estranho para ser explicado! Percebi que estou a ficar velho e ando mais caseiro, com saídas pelas redondezas onde se bebe um copo aqui ou ali e nada de chegar tarde porque o dia seguinte espera-me e torna-se pesado se as horas de sono não forem bem geridas. Conheci novos lugares e passei férias em boa companhia, a companhia que eu quero ao meu lado mas que por vezes não sei dar valor. Cresci, a nível pessoal, este ano serviu para dar um pulo, sinto-me mais confiante comigo próprio e ao sentir-me amado e acarinhado pelos outros tenho conseguido fazer com que a auto-estima se eleve. Festejei, coisa que raramente faço, o meu aniversário com alguns dos meus amigos que me mimaram como gente grande num serão calmo e bem agradável. Foram doze meses que se foram passando de forma evolutiva, onde aprendi a partilhar momentos de outra forma e abri o meu cantinho a quem andava a ser recusado por não gostar de me dar a conhecer aos outros. Surpreendi e fui surpreendido, dei e recebi, partilhei e fui partilhado... Existiram momentos únicos que jamais irei esquecer e cada qual sabe o que me tem feito de bem para me continuar a pertencer.

No que toca às coisas más que me foram acontecendo ao longo de 2013, prefiro não ter lembranças, mas sei que elas existiram. Tive conflitos com pessoas de quem gosto que só o meu mau feitio sabe responder a razão pela qual aconteceram. Magoei e saí magoado, embora as palavras proferidas tenham virado restos do passado na minha mente. Senti a falta de quem já não está connosco, principalmente dos meus avós maternos que partiram ambos em 2012 e deixaram saudade, mesmo sabendo que olham por mim através da minha estrela protetora. Fiz birras e irritei-me a mim próprio. Não lutei por algumas coisas que me podiam ter proporcionado um futuro com outros moldes, mas acredito que tudo tem o seu tempo e a minha sorte chegará...

Os momentos bons compensaram os maus de 2013 e no novo ano que agora vai começar só tenho o desejo que os meus pedidos sejam concedidos e que os momentos positivos consigam superar os negativos, dando-me asas para mais e melhor. 2013 foi melhor que 2012 e espero que 2014 siga na mesma linha ascendente!

Sapatos para a roupa casual

SapatosDepois de ter comprado a Roupa casual para o casamento a que irei a meio de Setembro pela praia de Tróia, agora chegou a vez de completar o visual com os sapatos. Sim, finalmente e praticamente um mês depois de ter comprado a roupa, lá encontrei os sapatos que me piscaram o olho e a um bom preço.

Foi na Seaside, loja onde não costumo comprar mas que me conquistou desta vez com estes sapatos de pele entre o azul e o cinzento, que me deixei levar através de 29,95€ por este par de sapatos com algumas ramificações e que me parecem combinar com as calças, casaco e tshirt que já tinha escolhido para o casório.

Bem, que chegue o dia do enlace com cheiro a Verão porque eu já estou praticamente pronto! Praticamente, porque tal como acontece com as noivas, existem sempre pormenores de última hora para serem resolvidos.