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O Informador

À Conversa com... Patrícia Resende

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Patrícia Resende não se recorda da primeira vez em que o pano subiu e enfrentou o público, mas sabe que foi a partir daquele momento que começou a perceber que o seu futuro estava na representação. Hoje, quase duas décadas após ter integrado o elenco da primeira temporada do musical Amália continua nos palcos e já experimentou as lides televisivas e do cinema onde pretende voltar sempre que for possível. Assumindo um grande carinho por Filipe La Féria e por vários colegas de representação com quem teve o gosto de trabalhar ao longo do tempo, é como atriz que se sente feliz e no caminho certo para continuar. Vamos conhecer um pouco sobre Patrícia Resende, uma profissional que vai muito para além do Teatro Politeama!

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Cedo triunfou pelos palcos nacionais dando vida a Amália pequena na primeira temporada do musical Amália, produzido por Filipe La Féria. Ainda se lembra como foi ver o pano subir pela primeira vez no palco do Teatro Politeama para a primeira grande experiência que durou anos em cena?

Não me consigo recordar especificamente da primeira vez que o pano subiu mas, lembro-me de ainda estar nos ensaios e alguém me dizer "antes de entrares em cena respira fundo 3 vezes e os nervos vão-se embora", e eu passei a fazer sempre isso. E funcionava. Eu vinha lá de cima da plataforma e, antes dela começar a descer, eu respirava fundo 3 vezes.

 

A partir de Amália não mais parou e foram vários os projetos teatrais em que entrou. Chegar aos dias que correm com tantos sucessos pelos palcos é obra sua e de quem não deixou de acreditar no seu talento. Que projetos distingue ao longo do percurso profissional?

O musical Amália, sem dúvida. A peça A Flor do Cacto, que foi a minha primeira protagonista enquanto mulher adulta. Recordo também os anos que trabalhei na companhia Palco 13, porque me deram a oportunidade de me desafiar a mim mesma, ao fazer textos diferentes, géneros diferentes. O Meu Pé de Laranja Lima no Teatro Turim, encenado pelo Rui Luís Brás, visto que fazia o papel de um menino brasileiro de 6 anos, o que foi um grande desafio para mim como atriz, sem dúvida. As revistas que fiz foram muito importantes para mim, aprendi imenso com aquele género, e aprendi muito com a Marina Mota. E é claro, As Árvores Morrem de Pé, pelo texto, pelos atores com quem trabalhei, pela partilha em palco, pelo ambiente em bastidores.

 

Voltando anos mais tarde a incorporar o elenco do renovado Amália, que está atualmente em cena no Teatro Politeama, é como voltar a casa sem nunca de lá ter saído?

Não. É uma experiência completamente diferente, mas completamente. Por motivos vários, porque a peça levou várias mudanças, porque o meu papel é outro, nada tem a ver com o de Amália pequena. Porque a idade é outra e a bagagem também. É uma peça única, apesar de já a ter feito há 17 anos atrás.

Maria João Costa em entrevista n' O Informador

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O espaço À Conversa com... teve há uns meses uns especiais a serem publicados aqui pelo blog, mas agora, e talvez porque o Verão faz destas coisas, eis que o espaço está de regresso e com uma publicação regular ao longo dos próximos tempos. A primeira entrevistada será Maria João Costa, autora de Ouro Verde, a quem agradeço desde já pela simpatia e disponibilidade que apresentou desde logo para falar comigo e não ter receio de enfrentar uma longa entrevista de um blogger. 

Próxima Sexta-feira de manhã, o À Conversa com... Maria João Costa será publicado e é favor partilhar por tudo o que é rede social porque desde já vos digo que estou orgulhoso de conhecer um pouco mais esta autora que com o seu primeiro trabalho televisivo alcançou o sucesso! Ouro Verde e muito mais como destaque numa entrevista cativante, sincera e reveladora!

Aguinaldo Silva a piscar o olho à TVI

Aguinaldo Silva a revelar em direto no Jornal das 8 da TVI que tem uma sinopse de novela pensada para ser feita em Portugal. Um jantar com atores com o selo atual TVI, maioria a integrar o elenco de Ouro Verde, e um direto no Jornal das 8 no novo restaurante lisboeta do autor. José Eduardo Moniz onde andas neste momento? Ouviste bem a dica do Aguinaldo?

Ouro Verde, a estreia

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Há muito tempo, anos mesmo, que não via uma estreia de novela nacional tão boa como a que aconteceu com Ouro Verde. 

Diogo Morgado voltou a Portugal para ser protagonista desta novela da TVI que é gravada entre o nosso país e o Brasil e o trabalho feito no primeiro episódio da trama tem muito cuidado, tanto a nível de história como de imagem, texto e atuação. Excelente e bem acima do que tem sido apresentado! A qualidade define e este Ouro Verde parece vir com tudo para conquistar. Histórias para existir continuidade existem, o texto bem elaborado marca presença, o elenco é mais do que bom e com provas dadas em televisão e não só.

A estreia de A Impostora

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A TVI estreou nova novela, A Impostora, e se no início do primeiro episódio as coisas poderiam parecer paradas e com uma história onde o arranque estava demorado, ao longo de quase duas horas tudo se adensou e esta nova produção da autoria de António Barreira acabou por ter uma das melhores estreias de sempre de uma novela do canal.

Um texto exemplar, imagem a um nível sem igual até ao momento numa novela portuguesa, interpretações de aplaudir de pé com um elenco de grandes estrelas onde se tem de destacar, sem dúvida alguma, Dalila Carmo que com duas personagens gémeas conseguiu diferenciar tão bem Verónica de Vitória, as duas guerreiras do início desta trama com tanto passado para ser contado e desfiado ao longo dos trezentos episódios já totalmente gravados. 

Uma novela que parte de Portugal para Santiago do Chile, Moçambique e Maputo, numa produção do Mundo e com uma história que tem muito para contar e onde nem foi preciso uma grande movimentação de personagens logo na estreia para que a trama conseguisse cativar!

Serões televisivos ao Domingo?! Não existem!

Coitados dos portugueses que somente têm quatro canais televisivos em casa neste momento! Os serões de Domingo devem ser o verdadeiro reino dos infernos dos diretores de programas...

Se na RTP passam o antigo filme A Menina da Rádio em homenagem a Maria Eugénia Pinto do Amaral que faleceu há dias, a SIC estreia novo programa, igual ao anterior, de vídeos de apanhados, memes da internet e erros televisivos com apresentação de Diana Chaves e João Paulo Sousa de seu nome Smile! e a TVI oferece um suposto episódio especial da novela Santa Bárbara, o que poderão escolher os espetadores que só têm quatro canais em casa?

Desligar a televisão e conviver um pouco ou então optar por dormir mais cedo porque pelo pequeno ecrã ou assistem a antiguidades em modo homenagem, programas com vídeos mais que vistos ou então uma novela que passa cinco dias por semana e ainda consegue ter episódios especiais ao fim-de-semana! 

Aurea em português para A Impostora

Aurea canta em português o genérico da novela que a TVI prepara-se para estrear no início de Setembro, A Impostora!

Com Dalila Carmo, Fernanda Serrano e Diogo Infante nos papéis principais, a jovem cantora algarvia dará voz pela primeira vez a um genérico de novela e logo em português!

Massa Fresca, quem vê?!

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Alguém tem andado a ver a nova série dos finais de tarde da TVI, Massa Fresca?! 

Não tenho acompanhado os episódios do início ao fim mas tenho visto vários minutos e cenas e as coisas até parecem encaminhadas para a continuação de um produto leve, fresco, divertido e que poderá conseguir conquistar o público, principalmente o mais jovem, que ao chegar a casa depois de um dia cansativo depara-se com uma produção sem as grandes histórias de homicídios, perseguições, tragédias e derrotas como as que passam ao serão pelos vários canais!

Os comentários pelas redes sociais pelo menos parecem ser bem positivos, ao contrário do que é normal nos produtos de ficção feitos por cá! A acompanhar as boas opiniões, também os valores audiométricos têm sido positivos, pelo menos com a liderança do seu lado! Não que sejam resultados exorbitantes, mas o primeiro lugar tem sido conquistado desde o primeiro episódio! 

A Única Mulher

No início, já lá vai mais de um ano, era uma novela romântica onde o amor andava no ar entre Portugal e Angola, existindo maldade, como é típico de um produto de ficção do género. Nos dias que correm, A Única Mulher, com quatro centenas de episódios em cima e a base inicial já deixada há muito de lado, continua a revelar-se um sucesso de audiências e um produto policial onde o crime e maldade estão sempre na mó de cima. 

Com uma autora que não deixa histórias sem explicação e onde o que parece hoje poderá não ser amanhã mas com uma boa explicação, a produção da TVI tem dado cartas entre nós e não só, continuando em altas, com uma história sempre em movimentos, com raptos e mais raptos, crimes e perseguições, mistérios e arranhões. Em cada episódio sempre existe algo a acontecer para que o público fique agarrado para o que se seguirá, existindo um verdadeiro produto pensado e que aos poucos foi adaptado para o que em casa se queria ver, deixando o romantismo para segundo plano. 

Há algum tempo que a nossa ficção deu o salto para a qualidade, mas em termos de escrita e de narrativa agora as produções encontram-se em cima e perante o que o telespectador quer assistir. Agora sim, com A Única Mulher a ser gravada quase em cima do que está a ser transmitido, existe a noção por parte da direcção do produto do que tem de ser feito e que caminho a seguir. Isto sim é trabalhar a pensar no público e acima de tudo nas audiências que rentabilizam qualquer produto!

Preconceitos para com a ficção nacional

A velha história repete-se ano atrás de ano, década após década, tendo a certeza que por muito caminho que se percorra pelos próximos tempos no campo da ficção nacional o preconceito para com a mesma irá sempre existir por uma grande parte de grupos sociais que muitas vezes assistem mas recriminam e criticam quem faz e admite tal facto. 

Desde os primeiros anos em que a televisão em Portugal começou a apostar em produção própria e deixou a importação de produtos do género para trás que as vozes se começaram a levantar por tal opção não ser a melhor e por tudo parecer amador no que é feito por cá. Digamos de passagem que esses tempos primórdios já passaram e nos dias que correm os principais canais generalistas apostam nos nossos atores para elaborarem histórias bem portuguesas e onde o país é mostrado não só a nós mas cada vez mais ao mundo que compra o que é feito neste canto da Europa.