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O Informador

O preço da roupa

Sempre foi assim, mas agora reparo bem mais nos preços praticados com a roupa masculina e na feminina. Qual o verdadeiro motivo para as colecções de homem serem mais caras que as de mulher? Sei que elas gostam mais de passar horas nas compras e de saírem das lojas e centros comerciais com os braços cheios de sacos, ao contrário do público masculino, no entanto isso é a razão para tal diferença na hora do pagamento?

Talvez no momento da fabricação um top feminino seja feito com cem mil exemplares enquanto que uma tshirt de homem nem aos cinquenta mil chega, serão os custos fabris a ditarem as diferenças destes valores? Não acho nada plausível ter praticamente duas peças iguais, na mesma loja, estando uma em colecção feminina e outra na área masculina e o preço ser bem diferente, o que falando em percentagens talvez fique pelos vinte por cento entre a diferença entre ambos os preços. 

A roupa está a ficar cada vez mais cara, as outroras marcas baratas e mais vendíveis estão a aumentar os seus valores de mercado, a diferença dos preços faz-se sentir entre o público que reina pelos espaços, as mulheres, e o que está em minoria, embora elas tenham peças mais trabalhadas e com um maior número de pormenores, somos nós que temos de desembolsar um maior número de euros por estarmos do lado dos consumistas mais fracos e de menor valor.

Moniz chegou, viu e venceu

Há poucos meses atrás tornou-se notícia de que José Eduardo Moniz estava de volta à TVI como consultor para a ficção nacional, na altura revelei que este regresso do capitão ao barco que levou a bom porto ia dar os seus frutos. Agora, poucas semanas depois de as novelas em que já colocou as mãos terem sido modificadas com as suas ideias, a direcção do canal só pode estar a bajular o marido de Manuela Moura Guedes.

Tirando o facto de que Belmonte tinha tudo o que podia ser bem feito consigo, estando só entalada entre dois produtos mais fracos, não conseguindo assim dar nas vistas sozinha, esta novela escapou às ideias de Moniz e não teve qualquer alteração na sua história, correndo tal e qual como estava planeada até ao final das gravações e fazendo o seu bom percurso, agora com duas ajudas consistentes do seu lado.

Agora o que se destaca mesmo é o bom trabalho que o ex-diretor geral da estação de Queluz tem feito com a novela O Beijo do Escorpião. Quando a trama protagonizada por Dalila Carmo e Sara Matos arrancou com as suas gravações foi apresentada como a novela que iria mexer com a ficção nacional, tendo tal ficado pela ideia. Não é que não tenha tido uma boa história inicial, no entanto faltou sempre algo na novela que puxasse pelo público, isto até chegar José Eduardo e reunir várias vezes com os seus autores, atores e equipas de produção. Em pouco mais de dois meses depois desde que começou a trabalhar com a equipa da primeira novela da noite da TVI Moniz conseguiu fazer com que a mesma chegasse alguns dias à liderança sobre a novela da SIC, Sol de Inverno, sendo que agora a liderança anda mais pelos lados da trama de Queluz, deixando a novela de Carnaxide, o que há meses não acontecia, para trás. O Beijo do Escorpião precisava de mudanças e de ter assuntos que fizessem com que o público falasse e comentasse entre si os acontecimentos do último episódio e isso tem acontecido, estando agora a novela a liderar a maioria dos dias fase à sua concorrente direta. O que dizer sobre este facto? Moniz chegou, viu e venceu!

Além de Belmonte e O Beijo do Escorpião existe ainda o facto da novela da meia-noite, Mulheres, ter tido desde o início da sua escrita a visualização de Moniz. A novela foge da típica história novelesca, sendo um produto completamente diferente do que se tem feito em Portugal, estando talvez mais ao nível das séries internacionais viradas para o público feminino, onde os dramas das protagonistas persistem e fazem com que a história se aproxime do seu público alvo. Nota-se em Mulheres que existe a mão do consultor de ficção do canal, percebendo-se que o trabalho tem sido bem feito, sendo que a novela tem levantado os valores de um horário que estava a ser perdido desde o final do último reality show. Mais uma vez Moniz percebeu o que era necessário para aquele horário e fez a aposta certa, escolheu o seu elenco perfeito e tem feito sucesso.

Com pouco tempo a colaborar com o canal que relançou e que levou até à liderança há mais de cem meses atrás, José Eduardo Moniz percebe de ficção como ninguém no país e consegue analisar o que é pedido do outro lado do ecrã. O resultado, esse está à vista de todos e a liderança no horário nobre já pertence de novo ao canal que perdeu tal estatuto há uns meses atrás quando se deixou encostar à sombra da bananeira. A TVI nunca perdeu a liderança no total do dia desde que começou a liderar, no entanto ao serão deixou escapar os seus bons trunfos que aos poucos estão a regressar ao canal.

O futuro pertencerá à continuação da novela Jardins Proibidos, que está a ser preparada com todos os cuidados e detalhes para atingir um sucesso que há muito não acontece pelo nosso país, existindo uma outra novela já a ser preparada para fazer brilhar várias estrelas do canal e levar o público a continuar a reapaixonar-se pelas tramas que tão bem são escolhidas pelo homem que sabe fazer televisão em Portugal.

José Eduardo Moniz chegou, viu e venceu! O que pedir agora? Que continue o seu bom trabalho a bem dos bons produtos de ficção nacional!

Mulheres

Mulheres, a novela que conta com sete atrizes nos papéis principais, inspirada num produto internacional de sucesso, chegou há poucas semanas ao final do serão da TVI. Se na altura a direcção do canal foi criticada por colocar um novo produto de ficção nacional no horário da meia noite, hoje nota-se que a decisão tomada foi a correcta. Além disso, eu estou viciado nesta novela onde sete protagonistas cruzam os seus destinos e mostram as suas vidas bem diferentes entre si!

Com Sofia Alves, Jessica Athayde, Susana Arrais, Fernanda Serrano, Maria Rueff, Paula Lobo Antunes e Gabriela Barros nos papéis principais, nesta produção da Plural o tempo decorrido durante um episódio passa a correr, não se dando por isso que quase uma hora decorre entre o início e o fim, existindo logo aí um sinal que a trama tem uma história que se desenrola facilmente, sempre com novos motivos de atracção. As interpretações de todo o elenco, mesmo contado com os jovens até agora quase desconhecidos, estão perfeitas e nota-se que a novela foi pensada e tem sido feita mesmo para o horário onde foi encaixada dentro da programação do canal. Com temas fortes como o cancro, a violência doméstica, o álcool e os inúmeros problemas conjugais e profissionais, Mulheres é uma novela que deixará marcas no panorama audiovisual, tendo todo um conjunto perfeito para mais um avanço no que se tem feito em Portugal a favor da representação. Não é um produto com vilões no centro da acção, tendo uma história forte e calma ao mesmo tempo, com uma imagem urbana e uma banda sonora romântica inspiradora.

Tenho acompanhado esta novela desde o seu episódio de estreia e tenho mesmo adorado ver que Mulheres é um produto que explora na perfeição os sentimentos das suas personagens, mostrando as vidas e reacções que qualquer pessoa comum vai tendo perante as barreiras que lhe vão sendo impostas ao longo do tempo.

Personagens comuns numa novela que retrata a vida de qualquer pessoa com quem me posso cruzar ao virar da esquina, não existindo uma grande heroína ou vilã que distorcem da realidade como na maioria das produções acontece. Estou rendido a estas Mulheres e espero que a sua produção se mantenha perfeita e que a novela não se fique pelos episódios previstos porque aqui existe muito para explorar e com qualidade!

Homens vs. Mulheres no trabalho

Todos o dizem e eu não o desminto… Trabalhar com mulheres é bem mais complicado que trabalhar com homens!

Desde que entrei no mundo profissional que tenho sentido sempre isto, trabalhar com as mulheres é bem pior do que se o fizermos com homens. Porque as mulheres stressam tanto sobre nada? O pior é que implicam umas com as outras por coisas mínimas e depois andam amuadas e de costas voltadas uma data de horas. Ai! Ai! Mulheres!

Implicam porque uma faz mais que a outra! Implicam porque uma tirou mais tempo de lanche que a outra! Fazem outra implicação quando alguma deixa algo fora do lugar! Acho que quando estão em dia não até devem achar que por uma respirar é porque já está a conspirar contra outra. É muito complicado trabalhar no meio de mulheres, para mais se elas tiverem em maioria!

Somos todos pessoas comuns, cada qual com os seus problemas e nós, homens, também os temos, porque elas fazem tanto filme por coisas mínimas e na maioria das vezes sem interesse?

Às vezes só dá vontade de andar à cabeçada. Será que posso? Não me parece, mas apetece muito fazer isso para ver se todas se calam e se concentram mais em si próprias do que nas outras! Irra, que irritam mesmo!

Maxim vs. Playboy

As revistas Maxim e Playboy destinam-se aparentemente para o mesmo público, no entanto, para quem tem comprado as duas publicações desde o seu início, as diferenças são visíveis e parece-me que está na hora de optar por continuar a seguir só uma delas... Ou não!

Analisando as duas revistas masculinas percebe-se logo que a Playboy é muito mais elitista que a Maxim, sendo feita para um público com maior poder de compra e requinte. A Maxim nesse aspecto vai mais de encontro ao que procuro quando leio uma revista deste estilo.

Ambas são conhecidas por despirem as mulheres, mas o interior das suas páginas conta bem mais que isso. Em matéria de imagens com as musas de capa, a Playboy é a grande vencedora, sem querer dizer com isto que a revista concorrente não tenha boas imagens. E só neste ponto a Playboy é a minha eleita, em tudo o resto perde para a Maxim...

Pois é isso mesmo, as entrevistas, reportagens, artigos de moda, sugestões e crónicas são, a meu ver, de destacar as da revista Maxim, sendo mesmo o que gosto de ler quando mensalmente compro estas duas revistas. O mesmo tipo de artigos da Playboy deixa muito a desejar.

Depois ainda existe o facto de na Playboy, e por questões orçamentais, uma vez que as meninas de capa cobram mais que as da concorrente revista, se encontrarem demasiados anúncios publicitários, o que acaba por me irritar, uma vez que compro a revista para a consumir e não para ser comprado pela publicidade das grandes marcas.

No duelo Maxim vs. Playboy parece que a minha grande favorita é mesmo a primeira, no entanto, ainda tenho dúvidas se vou mesmo deixar de comprar a segunda, uma vez que existe sempre algo que me atrai!