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O Informador

O Jardim da Eurovisão em dança

O festival Eurovisão está a ser preparado a todo o gás e em torno do evento várias são as iniciativas que têm surgido pelo país. Agora, pela mão da Companhia de Dança Online do Millennium BCP, cujo Cifrão é um dos rostos centrais, surge When The Lights Go Out, uma dança inspirada em O Jardim, o tema composto por Isaura e interpretado por Cláudia Pascoal e pela própria Isaura que irá representar Portugal na edição deste ano do evento que será transmitido do Meo Arena para o Mundo. 

Tiago Coelho e Catarina Casqueiro são dois dos novos talentos da geração Dance que ao som da música O Jardim interpretam cada passo com a magia que a dança transmite junto de quem se deixa levar. 

Confesso que abri o vídeo por mero acaso e adorei pela simplicidade tão complexa com que o par de bailarinos sente este tema e o interpreta perante as câmaras que possibilitam este vídeo que partilho com todos vós. 

Criar ilusões no Eurovisão? Não concordo!

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Muitos foram os famosos e anónimos, como eu, que comentaram a decisão de Portugal colocar na apresentação do Festival Eurovisão da Canção 2018, a decorrer no nosso país pela vitória do ano passado de Salvador Sobral, um quarteto somente composto por mulheres. Foi o caso de Rita Ferro Rodrigues que concorda com a escolha das quatro apresentadoras, não entendendo é o facto de não existir um rosto negro entre as escolhas da RTP. 

Se na minha opinião ver Catarina Furtado, Daniela Ruah, Filomena Cautela e Sílvia Alberto juntas na condução deste evento é um erro pela desnecessidade de existir dispersão na apresentação, sendo depois um erro não ter entre estes nomes um dos rostos masculinos do canal, já para a apresentadora do ainda existente, mas já com dia final marcado, Juntos à Tarde, da SIC, a questão é somente outra.

Líder do movimento e da plataforma Capazes, Rita Ferro Rodrigues comentou o facto da escolha ter recaído somente em «mulheres brancas». Foi pela sua conta no Twitter que a apresentadora relembrou que em «2017 foram só homens a apresentar a final da Eurovisão, 2018 só mulheres. Nada a apontar», mostrando apoio ao ver quatro mulheres na condução do evento, tal como tanto defende, não dando assim hipótese à igualdade de género que Portugal não quer mostrar à Europa. O que Rita não percebe e acha como «grave é o facto de ambos os painéis serem compostos apenas por pessoas brancas. Por tudo o que isto significa ao nível das oportunidades e da representatividade. Falamos sobre isso?». 

Podemos falar sobre isto sim! Como é que queriam que a RTP apostasse para um evento especial em algo que não faz ao longo do ano? Quantos apresentadores de cor negra é que a estação pública tem nos seus principais programas para agora, de um momento para o outro, poderem ser aposta num evento que toda a Europa vai transmitir? Pelo que percebo neste comentário da apresentadora, a vontade era que a direção do canal e Portugal, por consequência, mostrasse aos outros que um dos principais rostos televisivos do canal público tem outro tom de pele, o que não acontece. Existem jornalistas que representam outras nações, mas não são os principais pilares que dão a cara diariamente pelo canal que se diz ser «de todos nós» e se assim é não há que depois tentar mascarar numa situação especial algo que não acontece perante os olhos dos telespetadores que passam os seus olhos pela programação do canal. 

Festival das Mulheres

cataria furtado filomena cautela silvia alberto da

A RTP revelou agora, após muitas especulações, quem serão os rostos escolhidos para apresentarem o Festival Eurovisão 2018 que este ano acontecerá em Portugal após a vitória de Salvador Sobral. Surpreendendo em parte pela escolha, a direção do canal revela assim que além de serem quatro os rostos anfitriões do espetáculo, ainda conseguiram entregar a emissão somente a mulheres. Se concordo? Não!

Percebo a escolha de Catarina Furtado, o principal rosto feminino da RTP, e de Filomena Cautela por estar ligada nos últimos anos ao Festival e aos eventos musicais com transmissão no canal. Agora chamarem Sílvia Alberto e ainda mais surpreendentemente Daniela Ruah? A Daniela surge por ser um rosto internacional, não entendendo tal necessidade, quando o interesse da Eurovisão são os representantes que cada país envia como concorrentes e não os anfitriões do espetáculo. E depois a Sílvia Alberto para quê? É que será só mais uma apresentadora que não irá dar nada de especial à emissão, só mesmo atrapalhar! Quatro apresentadoras que pouco destaque têm na emissão e que se irão ofuscar assim entre si de forma completamente desnecessária!

Outro destaque negativo que dou a esta escolha é o facto de serem quatro rostos os escolhidos e por acaso nenhum ser do sexo masculino. Se fossem dois os apresentadores ainda aceitava a escolha de duas mulheres, dois homens ou um par misto. Agora em quatro escolhas nem uma ser um homem? A direção da RTP quer mostrar defender o feminismo perante a Europa com esta escolha ou não acredita nos seus apresentadores masculinos para assumirem um destes quatro lugares?

Portugal dos três F's

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Portugal, o país que muitos apelidam por ser conhecido pelos três F's, graças a palavras de António Oliveira Salazar, ontem 13 de Maio de 2017, conseguiu praticamente fazer o pleno e ter duma só fez Fado, Fátima e Futebol... Se não fosse o Salvador Sobral a fugir do Fado no Eurovision poderíamos mesmo dizer que tivemos os F's representados de forma vencedora e duma só vez. 

Iniciamos o dia com as comemorações de Fátima, com o Papa Francisco a santificar os pastorinhos Francisco e Jacinta Marto que se tornaram os mais jovens Santos da igreja, celebrando ao mesmo tempo o Centenário das Aparições de Fátima. Passamos para a vitória do Benfica no Campeonato Nacional a uma jornada do final com direito a festejos pelo Marquês de Pombal e por vários locais do país e terminamos o dia com a representação portuguesa no Festival da Eurovisão a arrecadar o troféu, pela primeira vez. Salvador Sobral chegou, cantou, conquistou e venceu pela primeira vez o Eurovision e encheu Portugal de orgulho num dia onde tudo aconteceu!

Salvador Sobral

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Quarenta e oito edições após o início das participações de Portugal no Festival da Eurovisão, chegou Salvador Sobral, venceu a eliminatória no país onde recebeu aplausos e criticas e rapidamente começou a ser um dos preferidos para vencer na Europa. As semanas foram passando, transformaram-se em dias para o grande final, a semi-final foi passada e eis que a 13 de Maio toda a comunidade europeia decidiu dar a vitória a Portugal. 

O Festival da Eurovisão já conta com sessenta e dois anos e esta é a primeira vez que Portugal vence a competição, não tendo concorrido, tal como vários dos outros países, ao longo de toda a história do evento. Este ano estiveram quarenta e dois países a participar e votar na final e tanto o júri do evento como o televoto deram a vitória clara a Salvador Sobral que ficou na História do Festival da Eurovisão por ser o vencedor com mais pontos de sempre recebidos e deixando para trás assim as sucessivas derrotas que sempre foram acontecendo com Portugal que raramente conseguiu ficar entre os melhores classificados. Para além do principal troféu, Salvador Sobral e a irmã Luísa venceram também as categorias de melhor intérprete e melhor composição, respetivamente.

Com Amar Pelos Dois, Salvador Sobral trás assim a primeira vitória do Eurovision para Portugal e deixa assim ao encargo do nosso país a preparação do Festival para o próximo ano que será certamente exibido a partir do MEO Arena e com apresentação de rostos RTP. Os sonhadores que queiram representar Portugal e seguir os passos do Salvador que se comecem já a preparar porque para o ano tudo irá acontecer por cá e a Europa irá estar de olhos postos em nós!